Ajude na Reforma da Creche da Tia Beth

Como começou nossa escola?

Eu, Beth, quando recém-casada eu vim morar na Vila Divineia, vim do interior onde tudo era diferente, as crianças que eu encontrei aqui eram muito pequenas e até muitas vezes maltratadas, ficando em casa sozinhas até a mãe voltar do trabalho.

Por esse motivo eu e minhas amigas decidimos ajudar como podíamos e atualmente atendemos 72 (setenta e dois) alunos na Creche da Tia Beth, e há ainda uma lista de espera enorme, embora nosso espaço seja pequeno e não possamos atender a todos.

Para manter a creche nós pedimos doações, vendendo pão caseiro e contamos com o apoio de pessoas de bom coração. Mas precisamos urgentemente de uma reforma, para que o atendimento às nossas crianças tenha melhor qualidade.

Colabore agora, porque mais de 70 crianças serão beneficiadas!!!

Um dia, ao chegar em casa após um dia de trabalho, eu e meu esposo, vimos uma casinha de madeira velha em chamas, demorou até chegarem os bombeiros, achamos três anjos já sem vida após esta tragédia. Então decidi que iria proteger estas crianças. Convidei algumas pessoas da comunidade, ofertei parte do meu pátio, foi feita uma festa junina e construímos um galpão onde começamos a atender 30 crianças.

Após dois anos, fui abençoada por Deus, fiquei grávida, nascendo meu único filho, e o amor pelas crianças cada vez foi maior. Eu e minhas amigas lutamos muito para cuidar, educar e proteger nossas crianças. Meu marido tinha uma pequena empresa de jardinagem e nos ajudava financeiramente, também seus clientes nos ajudavam.

Por muitos anos trabalhamos sem documentos oficiais, até que em 05/05/1985 registramos uma associação de moradores para poder buscar ajuda do poder público.

Nos organizarmos para colocar água e energia elétrica na vila, conseguimos aprovar uma lei que, onde passamos de vila de área verde para área de interesse social, e hoje nosso plano urbanístico está aprovado, só aguardando a licitação. Este é um dos projetos para as melhorias da nossa comunidade no qual estamos envolvidos, bem como no orçamento participativo.

Há amigos que nos ajudaram no início desta luta e já não estão mais aqui, como meu marido, mas eu ainda continuo lutando, agora com outras pessoas e as graças de Deus.

Nosso maior sonho é conseguir comprar um terreno ao lado da escola, aí sim poderíamos atender em torno de 150 (cento e cinquenta) alunos, construir um playground para eles correrem e brincarem. Eu tenho fé que um dia vamos conseguir atingir nosso objetivo, começando com a reforma da nossa cozinha e dos nossos banheiros. A reforma já é uma grande bênção!

Obrigada a todos!