Documentário Servas das Geraes: colabore!

O que motiva um homem abandonar sua terra natal, sua família, amigos e partir para um mundo totalmente desconhecido em uma viagem longa e cercada de perigos? Este é o ponto de partida para pensarmos como deve ter sido a vida de Vieira Servas, um forasteiro, de grande talento, mas que teve de viver a sombra de outros grandes nomes como Manuel da Costa Ataíde e Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho). Como devia ser a Portugal e o Brasil quando Vieira Servas decidiu viver no Brasil colônia?

A busca de respostas para essas e muitas outras perguntas foi a motivação para propor a realização desse documentário. Mas agora todas elas serão respondidas com o seu apoio! O filme Servas das Geraes será lançado com a sua participação por meio desta campanha de financiamento coletivo. A todos que contribuírem, enviaremos brindes exclusivos, incluindo a cópia do documentário em DVD ou Blu-ray. Colabore já ao lado!

Dê seu apoio ao cinema nacional independente e ganhe muitas recompensas!

Obras de Vieira Servas

Participar é muito, muito fácil. São dois passos:

1. Escolha o valor da sua contribuição e sua recompensa ao lado
2. Escolha a forma de pagamento, boleto ou cartão de crédito (parcele em até 6x com parcela mínima de R$ 25).

Kickante é um site seguro e é um dos maiores sites de crowdfunding do mundo arrecadando fundos para causas nobres no Brasil afora e tirando muito projeto sensacional do papel.

Retábulo São José da Lagoa

O filme tem início na região do Minho, Portugal, com suas igrejas seculares, como  a Matriz de Torgueda, de 1729, onde podem ser encontradas obras de Francisco Vieira da Torre, padrinho e provável mestre de Vieira Servas, cuja arte pode ser enquadrada no espírito barroco, fortemente influenciada pela arte italiana, em que anjos e meninos ocupam área significativa da composição dos retábulos.

Em Portugal, o documentário vai seguir o percurso feito por Servas, sugerido pelo historiador português Eduardo Pires de Oliveira, antes deixar sua terra. Para Eduardo, Servas passou primeiro pela aldeia natal despediu-se da família e amigos de nascimento. Depois foi à igreja matriz de Eira Vedra onde poderá ter assistido à última missa rezada pelo o padre da freguesia. A seguir passou por Braga, a grande cidade minhota, capital do arcebispado que, possivelmente, conhecia, uma vez que nenhuma obra poderia ser feita nos templos sem a autorização dos serviços do arcebispado. Finalmente, ele chega à vila de Matosinhos, onde antes de entrar para o barco que o traria para Minas assistiu à missa, na Igreja do Bom Jesus, um templo onde se expunha uma imagem que se acreditava ser sagrada e que se dizia que fora deposta pelo mar nas areias de uma praia ali mesmo ao lado.

Depois de se arriscar mundos desconhecidos e arrostar um Atlântico que, embora já bastante sulcado, não era menos de arrepiar – sobretudo para quem vivia do interior montanhoso, cuja imensidão só se pode constatar depois de ter embarcado, Vieira Servas chega ao Brasil em 1751 e se instala em Minas Gerais, na cidade de Catas Altas do Mato Dentro, primeiro cenário brasileiro do filme. Na sequência, o  filme terá como cenário a região de São Domingos do Prata, onde viveu até a sua morte e diversas outras localidades santuários, igrejas e capelas, que abrigam acervos de sua autoria.

Contribua ao lado para que esta história seja finalmente contada a todos!

Filmagem do filme O Aprendizado do Vento

Sem as transformações ocorridas na capitania das  Minas Gerais, talvez Servas fosse lembrado apenas como mais um artista português da época barroca. Mas, envolvido no processo que originou aos chamados “novos templos” do território aurífero, ele assimilou as novidades estéticas que vieram mudar o panorama da arte feita na Minas Gerais de então, que por sua peculiaridade, é – equivocadamente ou não – conhecida mundialmente como “barroco mineiro”.

A exuberante produção artista de Francisco Vieira Servas o coloca no mesmo patamar de seus contemporâneos Aleijadinho e Mestre Ataíde sem, entretanto, ter merecido o prestígio que lhe é devido. Fazer um documentário de longa metragem, com versão para televisão, é sem dúvida, uma efetiva contribuição para consolidar a dimensão artística desse Português, nascido na comarca de Guimarães, em 22 de janeiro de 1720, mas que adotou Minas Gerais como berço criativo para sua maiores obras até a sua morte em 17 de julho de 1811.

Segundo o historiador Português Eduardo Pires de Oliveira, “Francisco Vieira Servas não parece ter estado no seu local de acolhimento, Minas Gerais, com a mente presente na sua “terrinha” de origem, o Minho".

Bastam poucos cliques para contar essa história ao mundo inteiro!

Filmagem do filme O Aprendizado do Vento

Mineiro de Rubim, cidade do vale do Jequitinhonha, reside em Belo Horizonte desde 1979. Publicitário e Mestre em Comunicação Social, atua desde de 1987 como professor universitário, lecionando Cinema e Vídeo. A paixão pelo cinema o levou a CUBA onde fez o curso "La Montaje Cinematográfica", na Escuela Internacional de Cine y Television – EICTV. Dirigiu o programa "Música Viva", exibido pela TV Universitária e TV Inconfidentes. Fez a direção geral de mais de 300 programas "Vereda Literária", exibidos semanalmente, em rede nacional, pela TV Cultura de São Paulo. Dirigiu e roteirizou o curta metragem "Estranho Amor" (2003) e "O Aprendizado do Vento" (2002), selecionado para o "Festival de Cinema, Vídeo e D-Cine de Curitiba" e exibido nas emissoras de TV Cultura de São Paulo, Inconfidentes de Ouro Preto e pela Universitária de Belo Horizonte. O seu último trabalho foi o filme "Lagoinha", documentário de longa metragem, produzido em alta definição, resultado de um ano e oito meses de trabalho, concluído em junho de 2008. Atualmente, é diretor da Oficine Cinevideo, leciona Cinema e Vídeo, no curso de Jornalismo, e Narrativa Documental, no curso de pós-graduação em roteiro, ambos da PUC Minas.

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