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Aprimoramento de Prótese de Mão Biônica
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Brasília - DF
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Aprimoramento de Prótese de Mão Biônica

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Início do projeto, problemática e ações.

Esse projeto foi iniciado em novembro de 2019 com 4 desenvolvedores: 1 engenheiro elétrico e 3 fisioterapeutas. Com o alinhamento das experiências profissionais em reabilitação do movimento humano dos desenvolvedores, foi detectada a necessidade de desenvolver uma prótese de mão mioelétrica com um custo de investimento baixo, portanto mais acessível para indivíduos com amputação de membro superior no nível do antebraço. Hoje as próteses de mão mioelétricas nacionais custam entre R$ 50.000 e R$ 100.000. Temos assim um cenário atual com valores de compra desse tipo de prótese de mão extremamente alto, representando uma impactante barreira para grande parte dos indivíduos amputados de antebraço que necessitam comprar essa tecnologia. Além disso as próteses mioelétricas com melhores tecnologias são importadas, o que torna ainda mais difícil sua aquisição considerando valores de moeda e custos de importação. As internacionais podem passar dos 120.000 dólares. 

Partindo dessa problemática, estudos se iniciaram para o desenvolvimento de uma prótese de mão mioelétrica que permita ser um dia comercializada com baixo custo de aquisição em âmbito nacional e internacional. Com os estudos realizados, além da problemática que envolve a questão do custo da prótese, foram observadas também possibilidades de melhorias de habilidades eletromecânicas desse tipo de prótese. Com isso surge também a oportunidade de potencializar a funcionalidade dos indivíduos durante seu uso nas tarefas do dia a dia. Considerando as barreiras destacadas, um protótipo único foi desenvolvido com recursos financeiros próprios dos desenvolvedores. Esse protótico confirmou a hipótese de que é possível desenvolver esse produto com potencial de comercialização de baixo custo. A redução do custo de venda em relação ao que já existe no mercado pode chegar a até 80%. Com o baixo custo, usuários do Sistema Único de Saúde também poderiam se beneficiar dessa nova tecnologia.

Como todo primeiro protótipo temos muito a evoluir para tornar acessível ao público uma nova tecnologia. Essa é justamente a segunda etapa do projeto, objeto desta vaquinha. Com os recursos obtidos com esta vaquinha eletrônica a transformação do protótipo em um produto tecnológico será possível. Vamos desenvolver uma prótese de mão mioelétrica utilizando impressão em 3D. Os componentes eletrônicos serão desenvolvidos utilizando microcontroladores, sensores ativos de eletromiografia de superfície, dispositivos sonoros e eletrônicos Bluetooth para comunicação da prótese com aparelhos como celulares, tablets e computadores. Assim, o aporte financeiro possibilitará finalizar o desenvolvimento tecnológico do produto.

Seja um parceiro colaborando com nossa missão de criar um produto tecnológico sofisticado com futuro custo de comercialização extremamente baixo em relação ao que temos no mercado nos dias de hoje.

Veja como está nosso protótipo:   

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Sobre as amputações e o cenário para um novo produto de baixo custo.

O número de vítimas de amputações tem crescido de forma preocupante, tendo como principais fatores de risco as doenças vasculares, o diabetes mellitus, o fumo, a hipertensão, o trauma e as malformações congênitas. A faixa etária acometida compreende, em sua maioria, adultos jovens economicamente ativos. Entre os anos de 2017 e 2019 o SUS computou mais de 4.800 amputações de membros superiores. Uma prótese de membro superior garante a atividade e participação do indivíduo amputado na sociedade. No Brasil é garantido o direito a prótese para pessoas com deficiência tratadas pelo SUS e pelo INSS. No entanto, as próteses mioelétricas de membro superior não são oferecidas pelo SUS. Nossa projeto se configura dentro do processo de reabilitação de indivíduos amputados, o qual permitirá futuramente a aquisição de uma mão com baixo custo de compra no mercado nacional e internacional. 

Previsão de gastos com arrecadação da vaquinha:

- Os R$ 100.000,00 que estão sendo almejados com a vaquinha objetivam custear a produção de 20 próteses mioelétricas. Essas 20 próteses serão doadas para 20 indivíduos com amputação de antebraço, os quais farão parte de um estudo científico qualitativo com objetivo de explorar a percepção de uso desta nova tecnologia. Será um estudo acadêmico desenvolvido em uma Universidade pública após aprovação da pesquisa em um Comitê de Ética em Pesquisa.

- Para a produção das 20 próteses serão adquiridos diversos itens como: placas mãe, placas de eletrodo, baterias, carregadores e suportes de bateria, motores, módulos Bluethooth, filamentos 3D, luvas de molde, parafusos, cordas, molas e uma certificação do InMetro.

Quem somos?

Somos uma equipe composta por 5 pessoas na área da saúde, tecnologia e empreendedorismo: 

- Filipe Tomé é Engenheiro Elétrico com mestrado em Engenharia Biomédica pela Universidade de Brasília. 
- Thais Borges é Fisioterapeuta e atua na reabilitação de indivíduos amputados há mais de 15 anos. Possui mestrado e doutorado em Educação Física pela Universidade de Brasília. 
- Wagner Ferreira é Fisioterapeuta e atua na reabilitação de indivíduos amputados. Possui especialização em Fisioterapia Traumato-ortopédica pela Universidade de Brasília. 
- Wagner Rodrigues Martins é Fisioterapeuta e professor do curso de Fisioterapia da Universidade de Brasília. Possui mestrado, doutorado e pós-doutorado em Ciências da Saúde e Reabilitação.  
- Asafe Gonçalves é advogado e Relações Governamentais com foco nas áreas tributária / econômica, trabalhista e previdenciária, relacionadas ao governo, com monitoramento de políticas públicas no âmbito dos três Poderes.

Vídeo 3: Testagem dos eletrodos construídos para registro da atividade elétrica muscular com recurso dos desenvolvedores.  

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