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Cirurgia genital do Diogo
Diogo Pereira de Almeida
Santos - SP
Vaquinha OnlineSaúde e EmergênciasLGBT
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Cirurgia genital do Diogo

Cirurgia genital do Diogo

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Oiê gente! Espero que estejam bem e com saúde por aí.

Antes de tudo, qualquer valor ou compartilhamento é muito importante pra mim. É muito mais difícil conseguir uma doação de 80 mil reais do que 80 mil doações de um real.

Meu nome é Diogo, moro em Santos, no litoral de São Paulo, tenho 25 anos e sou um homem trans.

Estou na fila do SUS para realizar a cirurgia de transgenitalização - ou redesignação sexual, como você preferir chamar - desde 2013. Criei essa vakinha porque não suporto mais esperar.

É importante deixar claro aqui que o processo de realizar essa cirurgia não vai me tornar homem.

Esse texto vai ficar um pouco longo, quero compartilhar com vocês sobre minha trajetória e relação com essa cirurgia.Também vou adiantar a resposta de algumas perguntas que eu já recebi e podem aparecer, bora lá?

[Alerta] Deixo aqui um aviso de que o texto pode despertar questões sobre desconfortos corporais e suicídio. Não vai ser um texto alegre e colorido, mas prometo pequenas piadas e tons de ironia. Então se você se sentir desconfortável, pode pular essa parte.

MINHA TRAJETÓRIA

A minha trajetória em busca dessa cirurgia começa antes mesmo do meu processo de entender sobre meu gênero. Esse vai ser um relato bem pessoal: senta que lá vem história.

Hoje é esquisito pensar o quanto eu sempre coloquei ter um pênis como sendo algo que vem primeiro do que ser homem - o que discordo totalmente. Me lembro de quando era criança desejar ter um pinto, mas não me lembro de desejar ser homem, mesmo tendo verbalizado pra minha mãe que eu era um menino aos 3 anos de idade.

Tenho uma lembrança ainda do primário, de um menino que abaixava as calças e mostrava o pinto para “assustar” as meninas, que corriam. Na época eu era lido como uma menina, mas eu era o único que não corria. Era confuso entender o motivo de uma criança mostrar uma parte do corpo fazer outras crianças correrem, o que ficava pra mim era que ele tinha algum tipo de poder que eu não tinha - podia chegar e acabar com qualquer brincadeira fazendo isso. Essa deve ter sido a primeira vez que pensei sobre falocentrismo, sem fazer ideia do que era.

Na adolescência - como para a maioria das pessoas - as coisas ficaram mais complexas. Descobri aos 12 anos que sentia atração por garotas. Foi nessa idade também que comecei a trabalhar e isso acelerou muito meu processo de amadurecimento e enfrentamento de várias questões.

Meu trabalho nessa idade era de entregar panfletos, ganhava no máximo 20 reais por dia e um lanche - só nos dias em que tinha trampo pra fazer, as vezes chegava lá e mandavam voltar pra casa. (Hoje em dia eu trabalho numa ONG, sou formado em Recursos Humanos, como bolsista pelo Prouni. Minha mãe é caixa de supermercado e meu pai entregador. Também trabalho como palestrante de questões de diversidade - se quiser saber mais, algumas das coisas que já fiz com diversidade tão no meu LinkedIn.)

Um pouco mais velho, comecei a sair pra beber com amigos e algumas coisas ficaram mais evidentes. Aqui é importante dizer que a minha expressão de gênero nessa época era bem andrógina, causando confusão entre pessoas cisgênero.

Enfim, bebíamos na rua e muitas vezes pedíamos pra fazer xixi em algum lugar, ou fazíamos na rua mesmo. Lembro do incômodo de ter que escolher uma das portas do banheiro, me tornei a pessoa que sempre preferia fazer na rua, pra não passar por isso.

Depois de algum tempo, fuxicando na internet, descobri uma loja nova no México que vendia o que foi o primeiro packer - próteses penianas que permitem, por exemplo, urinar em pé -  que eu vi na vida. Era uma coisa bem improvisada, eu tive acesso ao processo de fabricação e fui repetir em casa (já que não tinha dinheiro e nem cartão de crédito para compras internacionais). Comprei um pinto em um sex shop, esquentei uma chave de fenda no fogão, passei por dentro do pinto, fazendo um ‘túnel’, enfiei um pedaço de mangueira de chuveiro por dentro desse “túnel” e na ponta que tocava no meu corpo coloquei um bico de mamadeira, como um “funil”. Ficou horrível, machucava, não conseguia fazer xixi, a mangueira era fina e vazava, ai eu me mijava inteiro - mal sabia eu quantas vezes ainda ia passar por isso. Namorava nessa época e ganhei de presente o tal packer mexicano que tanto queria, a experiência foi igual, horrível.

Depois dos fracassos de criar um packer - ou qualquer coisa que eu pudesse usar pra mijar em pé - descobri uma nova companheira de vida: a infecção urinária. 

Tinha (e ainda tenho) a infecção com muita frequência, comecei a sair de casa levando sempre uns comprimidos de Pyridium e já nem lembrava como era urinar numa cor que não fosse um laranja fluorescente - o que acontece com o uso frequente dessa medicação. Por conta dos diversos sintomas da infecção, já passei por várias suspeitas de pedra no rim. Fiz diversos ultrassons nas vias urinárias ou no rim, que nunca deram em nada. Já recebi orientação médica de que o próprio uso de packer pode também aumentar as infecções urinárias.

Até hoje tenho muita dificuldade pra fazer xixi. Já aconteceu várias vezes de eu ter que sair do rolê e ir pra casa fazer xixi, porque no bar/restaurante, o banheiro masculino só tinha o mictório, sem nenhum vaso sanitário. Também já tive diversos acidentes tentando usar packer na rua que me deixaram todo mijado e tive que ir pra casa. Algo que faço constantemente (que é triste de precisar ser feito) é chegar em algum estabelecimento com um grupo de amigos e pedir para que um deles vá ao banheiro verificar como ele é - se tem vaso sanitário ou apenas o mictório - deste jeito, já penso se posso ficar ali ou vou precisar encontrar algum banheiro.

Me sinto muito desencaixado quando vejo que tem banheiros que não são compatíveis com meu corpo, parece que alguém tá gritando bem alto “seu lugar não é aqui”. Tem outras coisas na vida que me fazem sentir assim também, até vestir uma cueca ou sunga e perceber que sempre tem um espaço ali que fica vazio, me mostrando que não foi uma roupa feita pra mim.

Falar mais sobre uso de banheiro aqui do que sobre sexo é proposital. Eu faço xixi várias vezes por dia, eu nem todo dia eu transo, né? Isso me impacta muito mais do que o sexo. Faço xixi em lugares públicos, onde estou exposto e não me sinto seguro em compartilhar que sou trans - já no contexto sexual me sinto menos exposto.

Foi também durante o começo da adolescência o começo da minha vida sexual. Como devem imaginar, uma das primeiras coisas que eu fiz depois de começar a transar foi comprar um pinto no primeiro sex shop que eu vi pela frente. (o tadinho que foi detonado na tentativa de usar pra fazer xixi)

Assim que pude, usei ele pra transar e, num primeiro momento, me senti muito bem, mas logo depois muita coisa me deixava frustrado. Me incomodava muito não achar uma cor parecida com a minha pele, também era difícil tocar nele e senti-lo gelado, queria que fosse quente como eu. Comecei a pesquisar muito sobre os materiais, cores, tamanhos, formatos e etc. 

Era um sentimento bem esquisito, eu não queria tirar pra nada. Transava e continuava com ele, dormia, queria fazer tudo. Usava pra tomar banho - tinha uma cinta com uns detalhes em metal que enferrujaram, vários aprendizados haha - e também pra ficar em casa - só quando ficava sozinho. Como eram aquelas próteses rígidas de sex shop, usadas para transar, geralmente eu usava uma calcinha pra “prender” ele e umas duas cuecas por cima, pra pressionar pra baixo - meu armário era bem diverso.

 

Comecei a usar algumas vezes pra sair, com isso comecei a ter medo e sonhar que estava sendo revistado, sentirem o pinto lá e pedirem pra tirar ou, até mesmo, dele cair por baixo da calça. Nunca aconteceu - ainda, hehe.



Também já passei por várias situações em relacionamentos, já ouvi de quase tudo: “eu até ficaria com você mas gosto de pinto”, “sempre quis experimentar”, “não curto mulher”, “é que eu gosto de homem mesmo, sabe?”, “sinto falta de um pinto de carne”, “você é legal, mas não conseguiria transar com você”, “falta o principal”.

Geralmente isso me deixa bem frustrado, parece que como se não bastassem todos esses processos que lido todos os dias, as pessoas ainda esfregam essas dores na minha cara, o sentimento me lembra aquela expressão - horrível - sobre “chutar cachorro morto”.

 

Acredito que algumas pessoas já devem saber disso, mas pra deixar claro: é muito perigoso ser uma pessoa trans no Brasil, o país que mais mata pessoas transgênero. Tenho dois grandes medos sobre ser um homem trans: um é o de morrer e ser enterrado com meu nome antigo e o outro é de ser estuprado.  Sempre fico desconfortável em situações onde muitas pessoas ficam próximas: metrôs, shows, filas. Uma vez um homem caiu em mim no metrô e a mão dele esbarrou no meio da minha calça, foi uma das viagens mais tensas que tive.

 

É muito ruim essa sensação de que não é seguro ser quem eu sou. Sou um grande incentivador de levantar bandeiras identitárias, principalmente de minorias sub-representadas, como pessoas trans.

 

Voltando pra adolescência, minha saúde mental tava péssima, eu passava muito tempo fora de casa, bebendo na rua. Não conversava com ninguém, se estava em casa, ficava no quarto, trocava o dia pela noite, me alimentava muito mal e fumava muito. Tava cansado de tudo... Foi aí que vieram as tentativas de suicídio.

 

Junto disso, eu também comecei a verbalizar que tinha alguma questão de gênero. Lembro que fiquei muito bêbado com um amigo e eu falei: “Tem alguma coisa de errado comigo, eu queria muito ser menino. Se eu virar menino, você ainda vai ser meu amigo?”

 

Numa das tentativas de suicídio mandei uma mensagem pra minha namorada da época: “Eu nasci errado, as coisas tão erradas e preciso acertar, isso só vai mudar se eu morrer e nascer de novo.”

 

A ideia de que pessoas trans estão no corpo errado tava muito enraizada em mim. Foi uma das coisas que mais me doeu durante a transição, sentir que minha existência estava errada, que eu ia contra a natureza das coisas. O que eu queria era ser normal, estar certo, ser natural e feliz. Foram e são processos intensos e profundos - agradeço muito ter feito terapia - para conseguir limpar esta ideia errada de ser errado.

 

Após uma das tentativas de suicídio, eu precisei sair de ambulância pro pronto-socorro. Meus familiares foram acionados e enfim, a merda foi no ventilador. Cada vez mais no fundo do poço, agora pensando que tudo que eu era, meu ser, parecia tão errado, que até mesmo me matar eu fazia errado.

 

Cheguei muito perto de morrer e precisei ficar alguns dias em observação. Por isso, tive que faltar no trabalho, nessa época trabalhava num projeto da escola estadual onde fazia o ensino médio. Minha mãe foi até a escola e contou a situação, foi quando recebi o primeiro suspiro de apoio: a escola me encaminhou pro acompanhamento psicológico.

 

Desse acompanhamento consegui, depois de algum tempo de espera, um encaminhamento pro Hospital das Clínicas de São Paulo, onde existe um ambulatório para saúde de travestis e pessoas trans - que hoje chama-se AMTIGOS (Ambulatório Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual) e só atende crianças. Foi nesse momento que entrei na fila para realizar a cirurgia de transgenitalização, no ano de 2013. (aqui o laudo com a minha data de entrada no HC)

 

O acompanhamento médico da população transgênero tá cercado de questões complexas, como a patologização das identidades trans e o binarismo de gênero como forma de validação das identidades. A questão que eu vou aprofundar aqui é especificamente a fila de espera cirúrgica das pessoas trans.

 

Cheguei com tudo no HC (Hospital das Clínicas). Já tava com o Processo Transexualizador do SUS na ponta da língua e a receita do bolo na cabeça: vou passar por acompanhamento psicológico e endocrinológico por 2 anos e depois vou operar, uhul! - tava quase comprando umas sunguinhas pra desfilar com o pinto novo por aí, haha.

Primeira paulada: primeiro ia passar por uma avaliação, onde a instituição ia dizer se realmente achava que eu sou trans. E eu já como? Me tremendo mais que pinscher. Já tomava hormônio, usava nome social, e se o povo de lá achar que eu não sou trans? Afinal, como outra pessoa pode achar ou não o que eu sou? Enfim, passei na “avaliação”.

 

Depois fui pra fila de espera e dentro de alguns meses me chamaram pro acompanhamento psicológico em grupo. Foi incrível conviver com outras pessoas trans da mesma idade que eu, me sentir em pares, ver que eu não era o único do mundo. Fomos o primeiro grupo de adolescentes trans acompanhados por uma instituição de saúde no Brasil. Como as sessões eram semanais e em outra cidade, tomava muito tempo do meu dia. Perdi oportunidades de emprego e tive que pedir apoio à assistência social da prefeitura da minha cidade com as passagens.

 

Demorou 6 meses pra eu conseguir o acompanhamento endocrinológico - que faço até hoje. Precisava passar por avaliações pra confirmar que sabia as “consequências” do uso dos hormônios, mesmo que eu já estivesse fazendo isso na ilegalidade (testosterona só é vendida com receita médica, que eu não tinha) há mais de 1 ano.

 

Comecei a ver que as coisas eram diferentes do que eu imaginava e a questionar fortemente sobre as cirurgias, já entendendo que também não as realizaria depois de 2 anos, como pensava. Dito e feito, depois de cumprir 2 anos no grupo de psicoterapia recebi um laudo (esse que já mostrei) me autorizando a entrar na fila de realização das cirurgias e essa fila, bom... Só as entidades divinas pra responder quanto tempo levaria - já que tô nela até hoje.

 

Veio uma indignação gigantesca de não ter nenhuma previsão sobre quando ia operar. Ia levar 5 anos, 10, 30, 50? Ninguém sabia e nem sabe me responder até hoje. Pense, não estou aqui hierarquizando questões de saúde, não digo que X ou Z condições são mais importantes, mas trago para luz à precariedade com que a saúde da população trans é tratada pelo SUS, sabendo que existe precariedade também em outros âmbitos.

 

Meu irmão, que é advogado - fez a ação de retificação do meu nome de registro, na época, quando fiz 18 anos, não era possível retificar pelo cartório - então pedi ajuda a ele com a transparência da fila e entramos com uma ação chamada “habeas data”, onde solicitamos informações do processo . Conseguimos um retorno do HC dizendo que eu nem mesmo estava na fila, que ela é organizada a cada 10 anos, onde a próxima organização seria em 2020 e então somente nesse novo sistema em que fui inserido, e pior, era como se  estivesse em uma fila pra entrar na fila. Mais uma decepção pra minha lista, que agora já acumulava além de decepções, anos de espera. Até eu receber a resposta deste habeas data, o ano já era 2018 (aqui o link pra acompanhar a ação habeas data)

 

Como tinha completado os dois anos no HC, recebi o famoso laudo e fui encaminhado pra um grupo mensal com mais pessoas - na época eram umas 40, hoje somos +70. Nesse grupo maior, começamos a nos movimentar coletivamente.

 

Então, com orientações de apoio da assistência social do HC, procuramos três órgãos diferentes ao mesmo tempo - sim o desespero é grande - consultamos a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, o Ministério Público e a Defensoria Pública. (Aqui tem o modelo de um dos primeiros abaixo-assinados que fizemos, em 2016)

 

Conseguimos algum movimento. Com muita luta, espera, chá de cadeira e remarcações, tivemos reuniões com os 3 órgãos. O Ministério Público seguiu com uma ação cívil pública, que tá rolando até hoje, parada por conta da pandemia. (aqui o documento da ação)

 

Eu também dei algumas entrevistas pra falar isso tudo que tô trazendo aqui. As mais recentes foram em 2020, ao Globo News, (link aqui) e no G1 (aqui a matéria); já em 2021 na Folha de São Paulo (aqui o link), todas sobre a transparência da fila de espera.

 

Bom, depois de todas essas tentativas, os anos de espera numa fila que, aparentemente, é a fila da fila e de ouvir orientações de pessoas queridas - obrigado aos afetos envolvidos - resolvi recorrer a essa vakinha.

 

Agradeço muito quem leu até aqui. Tentei ser o mais transparente possível nos relatos, pensando também que não tenho motivo pra não ser. 

Espero que alguma coisa toque em alguém por aí, que essa história chegue em muita gente e que eu atinja a meta da vakinha. <3

 

PERGUNTAS FREQUENTES

 

Pergunta - Diogo, mas que cirurgia é essa? E tem esse negócio de colocar pinto, é?

Resposta - Existem dois tipos principais de cirurgias para homens trans e pessoas transmasculinas. A metoidioplastia e a faloplastia. Eu conheço 3 cirurgiões que fazem essas cirurgias no Brasil: Dr. Ariosto Santos, Dr. Carlos Araújo Pinto e Dr. Marcio Littleton.

 

Pergunta - E de onde você tirou esse valor?

Resposta - Eu consegui essa média de valor com um cirurgião, em 2016. Seriam 60 mil reais para equipe médica e mais 20 mil reais para custos hospitalares. (aqui tenho um e-mail). Adicionei 10% ao valor, que é a taxa do site da vakinha. (80.000 + 8.000(10%) = 88.000)

Não consegui atualizar o valor, os cirurgiões que contatei atualmente não passam mais o valor sem passar por uma consulta de avaliação, essa consulta custa em média R$400,00, fora custos com passagens/estadia.

Venho juntando dinheiro por alguns anos e vou completar o custo cirúrgico com esse valor. Pensando em um valor desatualizado, porque a minha pesquisa foi em 2016, e a cirurgia deve ter sofrido reajuste, além dos outros custos por fora como passagens, remédios, hospedagem, cintas, consultas (são várias etapas cirúrgicas e terei esses gastos algumsa vezes) e depilação à laser.

 

Pergunta - Mas ok, e como vou saber como você usou essa grana? Esse negócio é caro rapaz!

Resposta - Redes sociais! Me comprometo a compartilhar comprovantes pelo meu Instagram (@diolenho) - prometo uma selfie com um sorriso bem lindo de doer as bochechas também.

 

Pergunta - Tá, mas essa cirurgia é muito complexa, você tá preparado?

Resposta - Sim! São muitos anos de espera, psicoterapia, reflexões, questionamentos e um pacote gigantesco de coisas que vivi e ainda vivo, o texto acima deve ser 1% do que passei e passo. Pra complementar, aqui você pode conferir o laudo médico elaborado por profissionais de saúde que concordam que eu não tenho nenhuma contraindicação do ponto de vista psiquiátrico, psicológico ou social para a realização desta cirurgia.

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