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Ajude a Vogue 4 Recife a realizar suas atividades
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Coletivo Vogue 4 Recife
Recife - PE
CrowdfundingArteLGBT
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Campanha sem meta financeira.
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Somos um coletivo recifense, voltado para o estudo e a difusão da cultura ballroom, contra cultura norte americana nascida nas comunidades LGBTQ+ negras, latinas e racializadas, realizando bailes com categorias dançadas ou de estética com prêmios em dinheiro para as pessoas da comunidade, oficinas de dança, estética e moda e realizando ações de conscientização e formação politica da comunidade LGBTQ+ e conscientização e prevenção sobre HIV/AIDS. 
Essa campanha é importante pois viabilizará ao nosso coletivo:
Ensinar sobre a cultura ballroom de forma gratuita e acessível na Região Metropolitana de Recife.
Empoderar a população negra, LGBTQIAPN+, soropositiva e marginalizada através da arte, educação e comunidade.

É muito fácil participar.

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A nossa história começa com três caminhos diferentes que se juntam em um único lugar, a UFPE: Edson Vogue Guerreiras, pioneiro na pesquisa do voguing em Pernambuco desde 2008, estava cursando Licenciatura em Dança na UFPE. Ayanami Yuri, que na época se identificava com o nome Ametista, conheceu o voguing em 2013 e era caloura no mesmo curso em que Edson estava em 2016. Wanderson César, ator que dá vida à drag queen Mei Jinlian, estava com sua pesquisa de TCC saindo do forno, conheceu Edson pelos corredores do CAC (Centro de Artes e Comunicação) e conheceu o voguing através de conteúdos passados durante as aulas de Stiletto da Pioneer.
 
 
 
Durante uma oficina oferecida pelo festival No Ar Coquetel Molotov no ano de 2016, ministrada pelo Trio Lipstick (MG), essa relação entre as 3 figuras se estreitou. Edson Vogue, Ayanami Yuri e Wanderson César se juntaram em novembro de 2016 com o intuito de propagar a cultura ballroom em espaços públicos gratuitamente. Assim nasceu o coletivo Vogue 4 Recife.
 
 
 
Nossas primeiras atividades enquanto coletivo aconteceram durante as ocupações das universidades e escolas públicas, desencadeadas pelo golpe político em 2016 que fez Michel Temer chegar ao poder. Fizemos uma oficina no CAC-UFPE e outra na EREM Martins Júnior e, desde então, seguimos acreditando que, por meio da educação e da arte, podemos sim estimular o senso crítico e a expressão corporal como arma contra o sistema que insiste em ferir nossos corpos e nos jogar à margem.
 
 
 
Em 2017, começamos a levar nossos treinos gratuitos para as praças da cidade. A primeira foi o Parque da Jaqueira, na Zona Norte do Recife. No dia 22/10/2017, o palco e a casinha, que a gente usava para fazer nossas ações e dividíamos com outros grupos de dança no Parque da Jaqueira, estavam sem energia, porém os diversos grupos estavam utilizando seus aparelhos de som, que possuem bateria e não dependem da tomada o tempo inteiro, para ensaiar, incluindo nós, da Vogue 4 Recife, que estávamos com uma pequena caixa de som portátil por saber da situação de repressão às atividades artísticas no parque.
 
 
 
Nós não conseguimos sequer começar a nossa aula. Uma funcionária da administração do parque veio lentamente nos abordar, atrapalhando nossa aula e impedindo o andamento dela, alegando que o nosso som estava alto e que nós deveríamos baixá-lo, pois a população estava denunciando o barulho. Ela criou diversos cenários e diversas mentiras para tentar tirar a responsabilidade dela naquele momento. Tentamos conversar para entrar em um consenso, mas não adiantou: ela prosseguiu em nos censurar sob a falsa acusação de que a população dos prédios estava incomodada com o nosso som 一 uma caixa, dessas que vocês encontram na Av. Dantas Barreto, que custa em torno de 35 reais, caixa essa que a gente que estava dando aula mal conseguia ouvir devido ao som das crianças brincando, conversas e também pelo fato de estarmos em local aberto.
 
 
 
Ao saber disso, nós chamamos a atenção dos grupos de dança que estavam dividindo o local conosco e falamos sobre tudo, enfatizando o quanto é um absurdo tudo o que passamos para usar um espaço público, e pedindo força para nos unirmos contra esse tipo de atitude abusiva e seletiva adotada pela administração do Parque da Jaqueira.
 
 
 
Durante o período de 2017, o Coletivo Vogue 4 Recife participou de clipes musicais, fez figurações em curtas, eventos como a Semana de Cênicas da UFPE e até do concurso "Dance Your PhD" da Revista Science, na qual descrevemos, usando o Voguing, como funciona um biossensor que detecta material genético em uma cena de crime, mesmo depois que o local tenha sido lavado, criado pela Princess Nati Guerreiras, Filha de Edson Vogue. O vídeo levou o voto popular do concurso, representando Pernambuco no exterior. Para os ensaios do coletivo durante o período de gravações do "Dance Your PhD", conseguimos um edital de ocupação do Teatro Santa Isabel, no bairro de Santo Antônio, centro do Recife.
 
 
 
Decidimos sair do Parque da Jaqueira para evitar confusões e procurar outro lugar. Em 4/11/2017, por sugestão de Edson, fomos para a Praça do Hipódromo, também na Zona Norte de Recife. A praça é conhecida por ter atividades do Grupo de Frevo Guerreiros do Passo aos sábados e lá mantivemos nossos treinos aos domingos.
 
 
 
No final do ano, fizemos uma campanha de arrecadação de fundos, dançando voguing e explicando sobre a cultura ballroom dentro da UFPE, já com suas atividades retomadas após 1 ano de reintegração de posse dos prédios ocupados. Com essa campanha, chegamos a arrecadar quase 600 reais, o que nos possibilitou comprar um aparelho de som para nossos treinos de voguing no Hipódromo. Em janeiro de 2018, retomamos nossas atividades no novo local e, em 2 de fevereiro de 2019, produzimos também no Hipódromo a ColorBall da House of Guerreiras, mantendo os treinos até o pós-carnaval de 2019. Devido à pandemia de COVID-19, paramos nossas atividades.
 
 
 
A pandemia nos ensinou o real sentido de comunidade que a cultura ballroom tem por trás de todo o glamour das balls. Nos vimos em uma situação em que ninguém podia sair de casa, muitas pessoas de nossas casas passaram por momentos difíceis durante o período. Saúde mental abalada, dificuldades financeiras, abuso de substâncias, transfobia e entre tantas adversidades. O coletivo se fortaleceu ainda mais em suas redes de apoio. Mesmo com as ações virtuais, o fomento não parou, contrariando comentários de pessoas que não conhecem o que é ser comunidade.Desde atividades virtuais até momentos de conversa no WhatsApp, continuamos mantendo nossa cultura e nossos corpos vivos.
 
 
 
Dois anos após o auge da pandemia, com boa parte da população já vacinada, decidimos retomar nossos treinos em 2022, dessa vez no Parque da Macaxeira, também na Zona Norte de Recife. No dia 15 de maio, produzimos a Haus of China Ball, Ano do Tigre, no Compaz Miguel Arraes, situado no bairro da Madalena. Permanecemos no parque semanalmente, exceto em dias de chuva, pois não havia uma área coberta e segura para ensaio. Em outubro, a Mother Kunoichi Yuri, por meio de um contato amigo, conheceu Mirela, diretora do Museu da Abolição.
 
 
 
No museu, produzimos a Deskulonização Ball da House of Kunoichis, realizada no dia 12/11/22, e, em 11/12/22, a Hallyu Ball da Haus of China, da Statement Mother Mei Jinlian China. Após uma reunião com a diretoria do museu, declaramos nossa residência artística no Museu da Abolição. Desde janeiro de 2023, temos uma agenda mensal e aberta ao público que consiste em balls, como a Tarântula Ball, em 29 de janeiro de 2023 e treinos de voguing semanais aos domingos.
 Em Junho de 2023, o Coletivo Vogue foi reconhecido como Ponto de Memória pelo Instituto Brasileiro de Museus e Ministério da Cultura, pelas atividades promovidas no museu. 
Custear nossas atividades, termos condições de pagar oficineiros, palestrantes, prêmios em dinheiro para as categorias dos bailes e adquirindo itens para a realização de bailes (som, controladora, microfones, iluminação e insumos para alimentação, redução de danos e conscientização sobre HIV/Aids) 
Somos uma equipe de 6 pessoas LGBTQ+, que se dividem entre comunicação, artistas da dança e do teatro, e produtores culturais indepententes e perifericos 

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