Criação do "Cauim Contemporâneo"

O Cauim Tiakau é mais que uma bebida — é um resgate ancestral.

Luiz Pagano recriou o cauim, bebida ritual dos povos Tupi, com base em pesquisas científicas, viagens a aldeias pelo Brasil e ao Japão (o método de quebra de amido desenvolvida por Pagano foi concebido com base na produção saquê - o kōji decompõe o amido de arroz em glicose, e a levedura é responsável pelo processo de fermentação que converte a glicose em álcool).

A pesquisa também foi extensa em relatos históricos e práticas tradicionais. O Cauim Tiakau não é apenas uma homenagem — é um projeto vivo que honra o conhecimento indígena e devolve protagonismo às culturas originárias do Brasil.

Ao apoiar este projeto, você está ajudando a:

1-Reconhecer o cauim como patrimônio brasileiro vivo, legitimando uma tradição apagada da história;

2-Criar oportunidades para aldeias indígenas, com geração de renda e protagonismo na produção de ingredientes nativos;

3-Educar e inspirar novas gerações sobre a riqueza da cultura ancestral brasileira e sua cosmovisão;

4-Estabelecer o cauim no mercado de bebidas especiais, como uma categoria original, autêntica e brasileira.

O cauim foi injustamente esquecido. Agora é hora de trazê-lo de volta com dignidade, ciência, respeito e celebração.

Apoie o Cauim Tiakau e ajude a escrever um novo capítulo da cultura brasileira.

O valor arrecadado será utilizado para:

1- Viabilizar a regulamentação e a produção comercial do Cauim Tiakau (bebida alcoólica fermentada feita de mandioca), a mais antiga bebida ancestral Tupi, recriada com rigor histórico e científico de forma contemporânea, para fins de consumo geral, além de promover e apoiar a cultura indígena;

2- Concluir os testes laboratoriais exigidos pelos orgãos competentes;

3- Regulamentar a bebida como uma nova categoria no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa);

3- Expandir a microprodução com controle de qualidade;

4- Lançar uma série de experiências culturais e degustações com chefs e bartenders parceiros;

5- Apoiar as aldeias optantes na produção e divulgação de seu caium.

O Cauim Tiakau é um esforço coletivo de pesquisa, tradição e inovação — feito com coração, história e técnica.

Luiz Pagano – Criador do método Japonês, idealizador e pesquisador cultural
Artista plástico, especialista em marketing de aculturação, descendente de Tibiriçá, criador do estilo Tupi Pop e entusiasta da fermentação tradicional, Luiz desenvolveu o método “japonês” com koji para substituir a mastigação indígena na produção do cauim e também lidera o projeto em suas frentes históricas, culturais e legislativas. 

Hildo Sena – Desenvolvedor do processo enzimático
Professor da FATEC de Araçatuba, Hildo criou o “processo enzimático” para quebrar o amido da mandioca usando enzimas industriais, em alternativa mais rápida, eficiente e econômica ao método tradicional. Seu método é aplicado em sala de aula e viabiliza a produção com controle de qualidade elevado. 

Equipe de consultores técnicos - Ex Funcionários da Pernod Ricard 
Que trouxeram know-how técnico, industrial e estratégico, com orientações para avançarmos junto à MAPA, ANVISA e no processo de regulamentação.

Stakeholders e apoio institucional
Agradecemos profundamente ao grupo de stakeholders — entre cientistas, empreendedores e representantes do MAPA — por seu apoio técnico e institucional. Isso inclui especialistas que colaboraram com estudos, análises e encaminhamentos no Ministério da Agricultura, além de parceiros de regulamentação e propriedade intelectual.\

Chefs brasileiros renomados
Contamos com o apoio de chefs que são referência na gastronomia nacional — nomes que criam pratos de excelência com ingredientes nativos e técnicas brasileiras. Muitos deles sempre enfrentaram um desafio: não havia uma bebida verdadeiramente brasileira à altura de seus menus. Eram obrigados a harmonizar com vinhos europeus ou destilados importados.

O Cauim Tiakau vem preencher essa lacuna, oferecendo uma bebida ancestral, versátil e autêntica, que dialoga com a nossa cozinha e celebra a brasilidade em todos os sentidos.

A união destes saberes – ancestral, acadêmico, industrial e institucional – não apenas torna possível a produção segura e comercial do Cauim Tiakau, mas fortalece a presença indígena no Brasil contemporâneo. Com respeito à tradição Tupi e apoio técnico moderno, este projeto é uma ponte entre passado e futuro, aldeias e cidades, ciência e cultura.