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PREFÁCIO: A SEMENTE DA INCONFORMIDADE
Antes que os algoritmos prometessem uma justiça infalível e os hologramas substituíssem a toga em tribunais assépticos e digitalizados, existia um sistema regido por homens, com todas as suas virtudes e, mais crucialmente, com todas as suas intrínsecas e, por vezes, devastadoras falhas. Esta narrativa, A Gênese da Revolta, mergulha nas profundezas das raízes da desilusão, explorando com detalhe os anos formativos de Eduardo Ventura, o advogado que, décadas mais tarde, se veria compelido a confrontar os complexos e perturbadores dilemas da justiça automatizada, como retratado em Silêncio Programado. Aqui, o leitor não encontrará a São Paulo futurista de 2043, com seus smartcuffs e seus implantes auriculares, mas uma cidade igualmente implacável, um labirinto de concreto e esperanças esmagadas, onde a corrupção judicial não se escondia atrás de códigos impenetráveis e firewalls corporativas, mas se manifestava de forma crua e palpável na caneta de um juiz, no silêncio cúmplice de um tribunal, na vida irremediavelmente destroçada de inocentes. A jornada de Eduardo, desde uma infância marcada por uma experiência indelével e traumática com a falibilidade e a venalidade do sistema judiciário, até sua decisão férrea e inabalável de se tornar um agente de mudança – ou, mais precisamente, de resistência – dentro desse mesmo sistema que aprendera a desprezar, é o cerne desta história. Este livro busca desvendar, com a minúcia de uma investigação forense, como a semente da inconformidade foi plantada no solo fértil de uma jovem mente, como a descrença na justiça humana, em sua forma mais corrupta e arbitrária, moldou um homem que, ironicamente, dedicaria sua vida inteira a ela, buscando incessantemente uma pureza e uma integridade que o sistema parecia determinado a negar. As cicatrizes aqui abertas, as feridas expostas pela brutalidade da injustiça, são o prelúdio das batalhas futuras que Eduardo travaria, e a compreensão da origem de sua revolta lança uma nova e incisiva luz sobre sua complexa e, por vezes, contraditória relação com a lei, com a tecnologia que viria a dominá-la, e com a própria e fugidia noção de verdade. Convidamos, pois, o leitor a testemunhar não a distopia de um futuro tecnológico onde máquinas ditam sentenças, mas a distopia, demasiado real e dolorosamente humana, de um passado onde a justiça, em mãos humanas, podia ser tão programada para o erro, tão suscetível à manipulação e à corrupção, quanto qualquer algoritmo defeituoso ou maliciosamente concebido.
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