A Bienal de Contagem precisa se reerguer

Por que esta campanha existe?

A Bienal do Livro de Contagem foi interditada na sexta-feira de manhã e no final da tarde recebeu a notificação de desinterdição.

A desinterdição aconteceu e mesmo assim o organizador e criador do Projeto, Rafael Mansur, foi avisado que, embora desiterditado, o evento estava desautorizado a continuar, uma situação kafkiana, assim brilhantemente definida pela jornalista Miriam Leitão, que esteve presente no evento.

O organizador resolveu continuar, sem autorização, por motivos óbivos: não ia parar o evento que, para além de ter uma importância gigantesca, seria também a renda para muitas famílias e pessoas.

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Antes de toda a confusão, 5 bate-papos teriam cobrança de ingressos, sendo 1 deles com doação para o Instituto Marielle Franco.

Antes não cobraríamos nada, porém, após a divulgação da programação com 80% das atrações negras, o maior patrocinador do evento resolveu não mais nos apoiar. Portanto tomamos a decisão de cobrar estas conversas, preço acessível: R$ 18,00 por pessoa.

Após a desautorização, tornamos os ingressos gratuitos para garantirmos a presença em peso do público no evento, e, quem já havia comprado, pode solicitar o reembolso, muitos abriram mão do reembolso porque viram e estão vendo a nossa luta para manter tudo o que está acontecendo. 

Enfim, com a saída do patrocinador e com a isenção dos ingressos, o bicho pegou. Por isso da Vaquinha.

Mas este financiamento é um valor alto, não é mesmo?! É sim, e a gente explica logo abaixo:

Os R$ 80.000 não são, nem de longe, o valor que de fato precisamos. Boa parte do que precisamos já foi paga com uma vaquinha interna entre a equipe que trabalhou e o nosso organizador, Rafael Mansur, já perdeu o carro dele com isso tudo. Todas as contas serão abertas para ninguém ficar com nenhuma dúvida sobre o valor.

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No mais, é isso. Se cada pessoa que foi em cada um dos dias colaborar com R$ 10,00, a gente paga todas as contas e não deixa ninguém para trás. 

A Bienal do Livro de Contagem sempre foi mais que um evento, tornou-se um acontecimento. E queremos que ele aconteça e se repita. Precisamos da ajuda de todos aqueles que acreditam que a cultura pode mudar mundo e principalmente a nossa cidade. Precisamos de vocês. Qualquer ajuda é bem-vinda e quista. Precisamos não só resistir, mas também reerguer. Seguimos.