A Menina Que Dança

O projeto "A menina que Dança" nasceu da intenção de proporcionar mais um espaço de expressão e partilha de sentimentos e sensações do corpo na prática da linguagem escrita.

Esse trabalho surgiu através da tríade Bruna, Claudinha e Marisa, e algumas perguntas nos deixaram intrigadas: Como auxiliar as crianças a superar seus medos, suas sensações estranhas e que às vezes fogem do controle? Como deixar mais leve um assunto que até mesmo para os adultos é difícil vivenciar?

Acreditamos que através de livretos podemos abrir mais uma janela no universo infantil do movimento... O mundo em que vivemos encontra-se em movimento constante: A folha da árvore... O voo do pássaro... Passos apressados para atravessarmos a rua... E junto do movimento, temos todas as impressões e sensações que muitas vezes só mostramos através do corpo.

Tudo é e está em movimento, inclusive nosso interior. Como um espelho, refletimos nosso movimento interno no nosso exterior, na nossa casa, no bairro, na escola, na nossa cidade. Demonstramos o que somos conforme nos movemos. Movemos o que sentimos.

A medida que crescemos somos desestimulados a respeito do nosso equilíbrio social [feminino e masculino], a nossa relação tempo/espaço se faz limitada, o respeito de compreender, aceitar e assumir a si e ao outro, ser agradável e sentimos nossa estabilidade e força desfalcada.

Essas habilidades estão em todos os corpos em movimento, mas nem sempre são colocados à disposição daqueles que não participam de aulas com essa linguagem específica.

As crianças conseguem passear pelo encanto e magia que os livros proporcionam. A criança apropriada de si será um adulto seguro de suas sensações e escolhas, e assim poderá contribuir positivamente para seu processo de desenvolvimento pessoal e coletivo desse planeta que habitamos.

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Bruna é administradora do projeto Curativos do Bem, uma campanha de arrecadação de curativos coloridos e divertidos para todas as crianças que são submetidas a tratamentos com agulhas e seringas em hospitais públicos. A sede é em Brasília, mas a campanha se estende por diversos locais do país através de colaboradores.

Claudinha e Marisa são organizadoras e curadoras corporais pela Casa Sawabona, espaço que dissemina o Processo de Reconhecimento Corporal de Si, um método que propõe o reconhecimento de ideias e conceitos concretos e abstratos guardados no corpo.

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