A Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo, e Similares necessita deste financiamento coletivo porque o Memorial das Baianas necessita de ajuda.
O Memorial foi fundado em 2002 com ajuda dos governos Federal, Estadual, e Municipal com a promessa destas esferas de governo contribuir com a manutenção do espaço. Não recebemos essa ajuda, ainda que o espaço seja um ponto visitado por pessoas de todo o mundo e um espaço importante para as baianas, e por isso precisamos de ajuda financeira coletiva.
O Memorial das Baianas guarda no seu acervo a história de mais de trezentos anos do ofício das Baianas. Na época colonial, as mulheres escravas iniciaram sua trajetória com a venda dos seus quitutes, que eram transportados em tabuleiros na cabeça, e com o resultado destas vendas, compravam a alforria dos filhos, maridos, e parentes próximos. O ofício das baianas, que antes da abolição eram conhecidas como ganhadeiras, é uma história de luta, resistência e libertação coletiva liderada por mulheres negras.
Neste caminho de muitas lutas chegamos ao dia de hoje e após muitas batalhas recebemos o título de patrimônio imaterial do Brasil. Atualmente o Memorial está passando por uma reforma física, através de uma emenda parlamentar que conseguimos conquistar. Esta obra acontece pois o prédio do Memorial estava totalmente deteriorado, deste modo facilitando uma série de roubos e invasões que sofremos, onde foi levado nossos computadores, equipamentos da cozinha, máquinas de costura, panelas, caixas térmicas, e outros utensílios.
Após a reforma e entrega do Memorial das Baianas, necessitamos de equipá-lo com mobiliário, equipamentos de cozinha, computadores, impressora, além de recursos recorrentes para manutenção das pessoas, água, luz, telefone, internet, contador, transporte, etc.
Ajude agora a preservar a nossa história! A sua história!
É muito fácil participar.
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Com os recursos apurados iremos realizar a compra de equipamentos para que possamos colocar em funcionamento o memorial, e dar andamento nas atividades que a Associação das Baianas desenvolve no âmbito social, jurídico, e do trabalho, promovendo cursos de capacitação, convênios com óticas, assistência jurídica, suporte para resolver problemas de documentação e licenças junto as Prefeituras e órgãos competentes, além de promover a salvaguarda do Ofício das Baianas que é considerado patrimônio imaterial do Brasil.
Diante do exposto viemos apelar para a sensibilidade e solidariedade da população em geral para que através das doações venhamos a conseguir reestruturar o Memorial e seguiremos na luta da salvaguarda do Ofício que conta a história das primeiras empreendedoras do Brasil.
Projeto dos Móveis:
Estamos querendo alcançar R$100.000 para poder comprar cinco ar condicionados (duas ficariam na sala de exposição, um ficaria no escritório da ABAM, uma ficaria na sala de pesquisa, e a última ficaria na sala de baixo onde acontecerá cursos e reuniões com as baianas); cinco computadores novos (dois ficariam no escritório da ABAM, dois na sala de pesquisa e um no salão para os cursos); uma impressora industrial; dois conjuntos de panelas de aço inoxidável; um freezer industrial; duas geladeiras; duas liquificadoras industriais, e outras peças necessárias para a cozinha que será uma cozinha escola.
Torna-se doador mensal recorrente:
As doações mensais de participantes ajudaria a cobrir os custos mensais de manutenção para podermos manter o espaço aberto incluindo a luz, água, internet, telefone, material de limpeza, manutenção hidráulica, manutenção elétrica, manutenção de ar condicionado e transporte.
Nenhuma diretora é assalariada. Todo mundo é voluntária.
Minibiografia da ABAM (Associação das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivas, e Similares)
Fundada em 1992 como uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, cuja finalidade e objetivo principal são a promoção dos meios necessários ao desenvolvimento e bem-estar de suas associadas, a ABAM vem se dedicando a profissionalização da categoria, através de reivindicações que visem a inclusão social e o fortalecimento, não só da profissão, como também do conhecimento e reconhecimento do seu papel e da importância da sua atividade na sociedade. Hoje a entidade oferece as suas filiadas capacitação com cursos profissionalizantes, administra o Memorial das Baianas e participa, através da sua Diretoria, de diversos coletivos de classe, a exemplo do Conselho Municipal da Comunidade Negra, do Conselho Municipal de Cultura e do Conselho Gestor da Salvaguarda do Ofício das Baianas. Mantém parcerias estratégicas com organismos de governo, podendo citar o IPAC – Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural e o IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, além de secretarias do governo municipal e estadual, contribuindo, desta forma, na consolidação e manutenção dessa tradição.
A ABAM possui núcleos nas cidades baianas de Alagoinhas, Caetité, Camaçari, Cruz das Almas, Dias D´Ávila, Ilhéus, Itaparica, Jaguaquara, Lauro de Freitas, Mar Grande, Maragogipe, Santo Amaro da Purificação, Santo Antônio de Jesus, Saubara, Simões Filho e Vera Cruz e também em Brasília, João Pessoa, Manaus, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo.Estima-se hoje que existem 5.000 baianas de acarajé em todo o país. A ABAM tem 3.500 nomes cadastrados e desenvolve atualmente um projeto de plataforma digital para a inclusão das baianas em seu quadro associativo. Outras conquistas fazem parte da história da ABAM, como o reconhecimento pelo MinC, através do Programa Cultura Viva, do registro na condição de Ponto de Cultura, o Decreto Municipal da Cidade do Salvador que pretende normatizar a atividade, e a inclusão do ofício “Baiana de Acarajé” na relação de profissões reconhecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
No ano de 2016 a ABAM realizou uma reunião da Diretoria Nacional para um Encontro de Formação que tem por objetivo capacitar suas associadas para a participação no processo eleitoral da entidade e prevê em novembro a realização do IV Seminário Nacional das Baianas de Acarajé – Ofício das Baianas: Patrimônio Imaterial da Cultura da Bahia, Um olhar Reflexivo, onde estarão participando 300 delegadas de todo território nacional.
Durante a pandemia do Covid-19, através da Lei Aldir Blanc do Ministério do Turismo e a Secretaria Especial da Cultura, com apoio financeiro da Secretaria de Cultura do estado da Bahia e o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural, apoiar o projeto inédito de salvaguarda do Ofício de Baiana de Acarajé, denominado “Histórias, Memórias e Acervos do Memorial das Baianas de Acarajé” abrangendo 16 municípios e 8 territórios da Bahia em formato on-line e presencial, e a criação de um Museu Digital.
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