Sempre tive o sonho de conquistar o mundo da moda. Venho de uma família de costureiras anônimas apaixonadas pela profissão, principalmente a minha irmã Rosa, costureira super dedicada. A paixão da Rosa pela costura me fez sonhar em fazer faculdade de moda, e assim, poder abrir um ateliê em parceria com ela, imaginava que juntas, além de fazer sucesso, poderíamos ganhar muito dinheiro também. Os anos se passaram e tomamos rumos diferentes. Ela continuou costureira e eu me casei aos 17 anos, tive dois filhos, e assim, o meu sonho foi de fazer faculdade de modas foi engavetado. Aos 23 anos fui para o mercado de trabalho, a cidade era pequena, interior de Mato Grosso do Sul, e não tinha muita opção de trabalho, então, comecei como auxiliar em um consultório de ultrassonografia num hospital durante 11 anos. Trabalhava durante o dia e a noite fazia faculdade de Geografia, chegando a fazer pós graduação (Stricto Senso) em Desenvolvimento Regional pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, atuei como professora de geografia por 12 anos, mas não consegui me realizar, de verdade, enquanto profissional da Educação, não me sentia feliz nessa área. Em 2010, tive que vir para São Paulo, acompanhar minha irmã Rosa, aquela costureira apaixonada pela profissão, então, a Rosa hoje é portadora de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), e vive presa num corpo que ela não coordena mais e o único sentimento de tristeza dela é o de não poder mais costurar, no entanto, me incentiva a continuar com o projeto Ateliê “Ah, se a moda pega!”. Em São Paulo, por ser uma cidade de muitas oportunidades, poderia ter desengavetado meu sonho, mas, sem grana, tive que arrumar outro emprego para me manter, então, comecei a trabalhar numa ONG, com projetos socioambientais. e, nesse novo emprego, tive a oportunidade de voltar a lidar com o público e, isso me trouxe inspirações para voltar a sonhar com o mundo fashion. Foi então que, comecei a imaginar algumas peças e botei a ideia em prática. Pedi para uma amiga montar os looks pra mim, chamei umas meninas e fizemos algumas fotos. Depois disso, percebi que muitas pessoas se interessaram pelas minhas peças, se identificaram com o meu estilo, o casual despojado, composto por peças soltas e poucas costuras. Sempre ouço perguntas do tipo... Que peça linda! Onde você comprou? A peça faz parte da sua grife? Por que você não faz pra vender? Diante disso, me convenci que as peças consideradas "diferentes", àquelas desalinhadas são as queridinhas, mas, que, numa loja de roupas convencional não se encontra nas prateleiras. Em 2018 tentei colocar algumas peças no mercado, consegui vender algumas peças, mas fui impedida de continuar por conta da minha condição financeira. Preciso de equipamentos (maquinas de costura) e tecidos, etc. Foi então, que ouvi falar o Kickante e resolvi lançar a campanha intitulada “Ah, se a moda pega!” a fim de arrecadar dinheiro para botar meu sonho em prática.
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