PURUTUIA - (na língua Terena quer dizer – Homem Branco)
A IDEIA
Fui convidado por um chefe Terena para conhecer as aldeias indígenas no Mato Grosso do Sul. Parecia apenas uma aventura, quando me dei conta de que isso poderia ser minha chance de fazer um trabalho mais interessante e de maior abrangência, tanto para índios como brancos, a compreenderem melhor o que 500 anos de exploração e domínio causaram a esse povo. Não é fácil sair para o mato, levar picada de insetos, comer e dormir de forma simples, deixando para trás esposa, filhos e encarar o risco de ser alvejado por fazendeiros e até a própria polícia, a fim de documentar a vida nas aldeias indígenas no pantanal e as diversas interferências do "HOMEM BRANCO", destruíndo suas principais culturas e tradições.
Para muitos, a luta indígena para ter de volta suas terras é vista como uma oportunidade de espertalhões, querendo se apropriar de terras férteis para enriquecer suas famílias. O índio brasileiro tem uma causa justa e legítima, não só do ponto de vista humano, mas também constitucional. Até porque as terras que retomam estão com laudos antropológicos garantindo que são legitimamente indígena.
Não é o que chamaria de um SONHO de viagem, mas acredito que é um objetivo bem interessante do ponto de vista social. Interferir é dizer que estou disposto a enfrentar meus medos, o preconceito e também o inesperado.
O convite transformou meus pensamentos, e poder conhecer outras aldeias me permitirá vivenciar de perto o que antes só pude ver em revistas e documentários televisivos.
Sou fotografo natural há 25 anos. Nunca tive a oportunidade de conhecer a realidade indígena brasileiro. Já vi de tudo nesse país, mas por falta de informação, nunca pude ir ao pantanal fotografar. Para muitos isso é sinônimo de encontrar onças, jacarés, tuiuiús e araras, mas pra mim é uma questão de humanidade.
OS ÍNDIOS
O problema hoje não é mais dar apenas terra aos índios, é saber como eles irão ficar sobre elas, tão devastados pela agropecuária e sem os recursos naturais necessários para sua permanência.
O estado se manteve cego quando as tribos foram expulsas, e hoje, para devolvê-las, muitos índios precisaram sair e estudar para defender seus interesses. Ficar é sucumbir, sair é perder suas raízes. Ficar é lutar, sair é capacitar-se. Eles precisam sair para poder garantir o mínimo para poder ficar. Até onde nossa influência, seja tecnológica, seja de costumes, irá permiti-los serem índios? Muitos jovens indígenas, por não ter mais nada pra fazer, tiveram que se abandonar parte de sua cultura, consumindo drogas e bebidas alcoólicas.
Nossa maneira de lidar com as questões indígenas é justamente condenando-os ao êxodo.
Uma vez que são tiradas as terras dos índios e depois devolvidas, após anos de conflitos, não se devolve mais a dignidade e nem as riquezas naturais, que antes eram ambudantes e necessárias para que vivessem em harmonia - a vegetação nativa, os animais e o solo. Índio não cria gado, não tem lavoura, não estoca alimentos, vivem da subsistência. Os projetos agrários e as retomadas de terra devolvem a eles apenas um vasto campo para chamarem de terra, e ficam anos debaixo de lonas, sem nenhum recurso ou meios de reflorestar. É nesse aspecto que eles acabam precisando sair para trabalhar, ou para sobreviver precisam se tornar novos escravos dos tempos modernos, trabalhando em usinas, lavouras e empresas. Será que é isso mesmo que eles querem?
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Movida por uma intensa ânsia em ajudar a todos em qualquer circunstância, e sendo conhecedora de minha limitação, fico imensamente feliz quando encontro uma maneira de me incluir numa tarefa tão digna e maravilhosa. Muito obrigada por me permitir fazer parte desse projeto. Atenciosamente, Emilia Sbruzzi
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MINHA HISTÓRIA PESSOAL
O QUE EU FAÇO e como FAÇO, será o que ELES QUEREM QUE FAÇAMOS DESSA MANEIRA?
Meu nome é Euri Monteiro, tenho 43 anos, casado, pai de 3 meninos. Fotógrafo há 25 anos, tornei-me ativista nas questões sociais e na preservação da natureza.
Fotográfo a vida natural desde 1989, o que antes era somente um jeito diferente de registrar a natureza, tornou-se profissão e um mecanismo de interferência social. Já foram muitas as expedições a lugares maravilhosos com natureza exuberante, relatos de preservação e cuidado com as gerações futuras, e serviram para registrar também, as mudanças e transformações causadas pelo esgotamento dos recursos naturais, assim como a conscientização pode contribuir para o melhoramento da utilização desses recursos.
Um segundo projeto já segue para documentar a vida indígena na região norte do Brasil, contrastando com o que será feito agora na região do Pantanal.
O resultado desse projeto é a criação de um livro ilustrado com informações sobre a expedição, seus entrevistados e depoimentos sobre as questões apresentadas. Também será arquitetado exposições e workshops em escolas, museus e galerias, nas aldeias e parte do que for arrecadado será destinado a ajudar as aldeias.
Campanha Flexível
Destaque
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Crie mais com bom gosto , regatas com molde comprido e com frases significastes, contribuir recebendo em troca algo que usemos colabora na divulgação! Parabens pelo trabalho Grata
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Contribuição feita, não é muito, porém feita de coração e acreditando na juventude do Movimento Escoteiro, boa viagem a todos, nos vemos em Natal! Beto Basso
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Deise Soares Estúdio de Arquitetura apóia essa ideia!! Estaremos juntas no Entre Elas de Dezembro! #empreededorismo #paixao #networking #todasjuntas
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