Desde que aluguei uma casa para abrir o Alumía em Setembro de 2016, para atender a comunidade das Codornas (região dos bairros Estâncias Estoril I e II e seus entornos, localizados em uma área de expansão urbana de Nova Lima, MG), venho em busca de parcerias sólidas, capazes de nos apoiar a caminharmos sozinhos com nossos projetos de aprendizado, capacitação para o trabalho e lazer.
O Alumía beneficia uma comunidade de forte perfil rural, constituída por pessoas que chegaram (e chegam) em busca de trabalho nos condomínios e sítios da região. Hoje já somam 350 pessoas vindas de diversos pontos do estado e do país. Jardineiro, caseiro, diarista, empregada doméstica, pedreiro e babá são as principais atividades que exercem.
As conquistas alcançadas até hoje foram o resultado de um constante trabalho de mobilização que venho realizando desde 2014 e bastante engajamento por parte dos moradores locais, amigos e familiares que acreditam nessa organização social cujo trabalho já trouxe significativas mudanças locais.
Hoje são ofertados 8 atividades de interesse coletivo: zumba, reforço escolar, pilates, artesanato, capoeira, yoga, violão e ballet infantil. Oficinas diárias também são ofertadas. 50 moradores locais dentre crianças, adolescentes, jovens e adultos são beneficiados. Para os moradores, existia um bairro antes e depois do Alumía: "Um lugar pra nossos filhos irem". "Aqui agora tem alguma coisa pra gente fazer além de trabalhar". "Tem reforço escolar para as crianças perto de casa". "Se não fosse aqui, minha filha nunca faria ballet". "Um lugar pra ir, alguma coisa diferente para fazer". Esses são alguns depoimentos de alunos que frequentam as atividades do Alumía.
Em um espaço pequeno e alugado, as aulas são oferecidas por professores especializados, de segunda a sábado. A coordenação operacional, o planejamento e gestão financeira é feita por mim, que, por ter formação em design gráfico, faço também todo o trabalho gráfico de comunicação do Alumía. Não existem funcionários e a manutenção do quintal é feita por voluntários quando possuem algum tempo livre para ajudar. Da mesma forma a limpeza da sede, que, na maior parte das vezes é feita por mim e em alguns momentos recebe ajuda de voluntários também.
Ainda não existem recursos externos e toda sobrevivência financeira do Alumía vem de um modelo autosustentável de contribuições sociais dos próprios alunos, de doações esporádicas de amigos e conhecidos, da realização de eventos, da vendas de artesanato, de bazares realizados a cada 2 meses, vendas de pães doados por uma vizinha e até de rifas organizadas por alunos. Essas iniciativas pulverizadas de captação de recursos possibilitaram manter o mínimo do espaço funcionando mas, ainda assim, sempre foi necessário buscar de fontes pessoais o dinheiro para honrar com todos os compromissos com fornecedores e custos fixos.
Agora, mais do que nunca, precisamos de amigos e interessados em nos ajudar a alimentar o nosso propósito. Temos algumas prioridades no momento como manter nossos custos de funcionamento, melhorar a estrutura de nossa tenda onde acontecem as atividades coletivas e construir um espaço provisório de contação de histórias para crianças e adolecescentes, a fim de incentivar escrita e leitura.
Agora que você já sabe um pouco sobre o Alumía, quem sabe você não consegue nos dar um empurrãozinho?
Virginia Queiroz de Souza
Idealizadora, coordenadora e sonhadora do Alumía. Também otimista pois esse país precisa de mais projetos sociais sérios como o Alumía, que tragam um novo horizonte aos brasileiros menos favorecidos.
"É junto dos bão que a gente fica mió" - João Guimarães Rosa.
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