Que a criminalidade tem crescimento exponencial, já é de conhecimento notório e público. Contudo, este fator se torna mais agravante quando verificamos que o maior índice de delitos registrados, envolve a participação de jovens.
De acordo com o IPEA, mais de 318 mil jovens foram assassinados no Brasil entre 2005 e 2015. Apenas em 2015, foram 31.264 homicídios de pessoas com idade entre 15 e 29 anos, uma redução de 3,3% na taxa em relação a 2014. Os homens jovens continuam sendo as principais vítimas: mais de 92% dos homicídios acometem essa parcela da população.
Rio Branco, capital do estado do Acre, ficou em 15ª posição no ranking das capitais mais violentas do Brasil, de acordo com o Mapa da Violência de 2016. Em Cruzeiro do Sul, cidade que fica 640km da capital Rio Branco, só em 2016, apresentou um aumento de 25% no índice de homicídios entre janeiro e o começo de junho, em comparação com o mesmo período registrado em 2015.
O encarceramento destes jovens tem sido a única alternativa para reduzir a criminalidade, o que impede o cumprimento efetivo do sentido do termo “reinserção social”.
Jovens em situação de risco social, seja em liberdade ou cumprindo medidas sócio-educativas precisam ser oportunizados, necessitam de perspectivas, horizontes, enxergar além do que a pobreza e baixa oferta de oportunidades, por ser muitas vezes o único mundo que ele tem contato, lhe acometem. A educação é um passo essencial.
Mas estes jovens já não tem condições de freqüentar apenas o ensino tradicional, necessitam de outros estímulos cognitivos, para identificar talentos adormecidos e estabelecer conexão com um mundo além de sua realidade.
A prática da educação laboral (aprender fazendo) proposta pelo projeto Descobrindo Asas tem o “fazer artístico” como papel fundamental na recuperação de jovens e adolescentes. O projeto possibilita a qualificação por meio de oficinas práticas e teóricas, técnicas de confecção de peças e acessórios para aeromodelos, utilizando matéria prima da própria região, evoluindo ao conceito de consumo racional e práticas de negócios sustentáveis.
Precisamos para a realização das oficinas de uma estrutura de maquinário específico para o manuseio, corte e montagem de pequenas peças (motivo do pedido de doação), visto que, a construção de AEROMODELOS utiliza-se a madeira Balsa, ou regionalmente falando, a Malva (Ochroma pyramidale), que é um tipo de madeira leve, resistente, de crescimento rápido (podendo atingir até 30 metros), usada principalmente para confecção de aeromodelos rádio controlados, maquetes, raquetes de ping-pong, pranchas entres outros. É uma espécie nativa, principalmente da América Central, sendo encontrada entre as matas tropicais ao norte da América do Sul até o sul do México.
Essa madeira cresce abundantemente nos roçados, campinas e em quase todos os lugares do nosso Estado, e por ser extremamente leve e com uma resistência mecânica ideal para a confecção de peças e acessórios de aeromodelos, o que já garante abastecimento suficiente para a qualificação dos jovens e posterior prospecção de mercado consumidor nacional.
Demonstrando assim, um caminho viável de se aliar o cumprimento da pena, por descumprir a lei, a oferta de perspectivas profissionais a jovens e adolescentes em risco de vulnerabilidade social, reduzindo reincidências e evitando novas ocorrências.
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