Ana Maria Soares é uma pessoa simples e cativante que supera a tudo e até dispensa apresentações. E uma vez que você a conheça, se tiver essa oportunidade desejara ser sua amiga ou amigo para sempre. Sua história de vida se confunde com milhares de histórias de vida, marcada por um incidente domestico aonde ela e seu filho sofreram queimaduras de 2º e 3º grau, e iniciavam ali uma luta pela sobrevivência e recuperação.
Seus dias de UTI e reabilitação foram motivados pela fé que tinha, como também pela esperança de poder um dia realizar seu sonho que é de ser professora. Sua luta foi diária, sem descanso, solitária as vezes e cheia de pessoas em outras.
Para chegar até aqui, nesse momento, a Ana Maria refez sua história, passou a ser autora, e em sua autoria escreveu muito sobre tudo que viveu e sentiu. Esses ditos e escritos estão cheios de vida, cheios de uma dor que tranforma, de uma dor que renova nossa humanidade.
Esse projeto é para transformar todos os seus ditos e escritos em um livro autobiografico que quer levar para todos que o lerem a esperança de transformação e luta que você pode escolher para que sua vida seja diferente.
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Pergunta: Como foi aquele dia, como tudo aconteceu?
Ana Maria: No dia 24 de Agosto de 2003 eu estava na minha casa preparando o jantar para minha família, quando de repente eu esqueci um... Estava fritando a batatinha e ao invés de desligar o fogo do fogão eu abaixei, e não percebi, passado 45 minutos eu voltei na cozinha e a panela estava pegando fogo, então eu não sabia o que fazer, de que forma fazer, eu não tinha essas informações de como agiria naquela situação.
E meio que no desespero eu peguei um pano úmido e peguei a panela para salvar a minha casa e meus filhos, e nesse momento, quando eu peguei a panela ela entrou em combustão com a umidade do pano e fez com que a panela explodisse em mim, então eu lembro dessa cena, e lembro quando eu pegava fogo e meu filho veio para me socorrer e ele caiu e a panela caiu em cima dele também... pausa...
Eu lembro daquela cena de desespero, dele gritando, ele falando que não queria ficar cego, ele queria ficar careca, mais não queria ficar cego, enfim. Ai a gente foi socorrido no hospital lá de Bela Vista e viemos para Goiânia, tudo isso aconteceu com 45 minutos a gente já estava na UTI do hospital de queimaduras, e aquele processo foi muito doloroso, e você não sabia o que realmente tinha acontecido de fato, eu em uma UTI e ele em outra... pausa...
Passou aquela fase de UTI começou a de tantas coisas que a gente depois soube com o tempo o que tinha acontecido, mais assim, eu tive paradas cardíacas, meu filho teve, ele queimou os olhos, correu muito o risco de ficar cego, enfim, mais deu tudo certo, e graças a Deus passou aquela fase a gente foi se recuperando, os médicos achavam que... falou para minha família que a chance da gente era pouca, porque era muito grave, muito grave nossa situação, mas que cada dia que foi passando a gente foi se recuperando, assim, foi um processo doloroso, longo, e lento, então eu fiz depois que eu fui recuperando, a saída de UTI eu fui para enfermaria, ai teve o processo de fechar as feridas, ai depois de cuidar das feridas, depois as sequelas, todo o tratamento que é muito lento, igual eu falei, e foram 7 anos e 4 meses.
Pergunta: Como foi se olhar no espelho pela primeira vez? Quando que isso aconteceu?
Ana Maria: Olhar no espelho a primeira vez foi difícil, eu lembro que, uma assistente social chegou, pra mim, e me mostrou um espelho, só que eu falava, tinha muitas ataduras, tudo muito recente, deveria ter uns 8 dias apenas que eu tinha saído da UTI e que ela me mostrou. Foi muito doloroso ver aquilo, porque foi um susto que eu levei, mais na mesma hora que foi um susto eu pensei, vai passar, não vou ficar com essas ataduras para o resto da vida, e vai passar, só que foi muito difícil, me ver no espelho pela primeira vez.
Pergunta: E agora tendo visto tudo que aconteceu o que te motivou a continuar?
Ana Maria: A minha fé, que eu tinha, a minha família, e meu futuro, os meus sonhos... pausa... os meus sonhos que eu tinha um dia de estudar, de me formar, de ser alguém, diferente, ou alguém que gostasse de ensinar, que sempre foi meu sonho, eu queria, desde pequena eu queria ensinar, então essa é uma coisa que eu, não sei se era ser professora ou alguma coisa nesse sentido, eu queria muito estudar, e foi isso que mais me motivou.
Pergunta: E aí quando começa seus estudos?
Ana Maria: Como eu estava em fase de tratamento, então, eu sabia que iria demorar, então assim, como as minhas primeiras cirurgias foram de reconstrução, e a parte que eu não movimentava o braço, então eles tinham que liberar meu braço para que eu pudesse pentear o cabelo, abotoar o sutiã, para eu ter uma vida normal, então eu fica lá no núcleo de proteção ao queimado e foi lá que eu tive o maior apoio, muito apoio, e foi lá que eu consegui as minhas cirurgias, de reconstrução e reparadoras, e ai eu sabia que iria ficar muito demorado, que iria ser muito demorado, então eu comecei a fazer cursos em casa, esses cursos online, voltei para a faculdade, porque eu tinha passado no vestibular na época do acidente, e ai quando eu me recuperei que já dava conta de andar mesmo usando a proteção, e, a roupa compressiva por baixo, e a roupa de proteção, eu voltei para a faculdade, depois que eu terminei os cursos online eu comecei a fazer a faculdade e foi lá que tudo começou, e até hoje eu não parei, depois eu terminai a faculdade de administração, eu fiz a de... voltei a trabalhar em 2007 em uma empresa, sai da empresa aonde eu trabalhava, e hoje eu estou em outra, e depois eu fiz processos gerenciais e hoje estou fazendo pós em Master Coaching.
Pergunta: Se fosse resumir sua superação e de tudo que você passou, pela experiência de quase morte, como você resumiria essa superação, tentando falar para as pessoas, não só sentido da vida, que não só vale a pena continuar, lutar, pelo que você traz dentro de você, mas o que mais as pessoas precisam descobrir, que nos piores cenários possíveis continuar?
Ana Maria: Assim, apesar, de tudo que aconteceu, Eu diria para as pessoas não desistirem. Mesmo quando você tá no fundo, mesmo lá que você acha que não tem mais saída, como eu te falei eu tive uma experiência quase morte, mesmo você estando naquela situação, se você tiver respirando, se você tiver numa chance de se apegar na vida, se apegue porque vale a pena realmente, e não tem como você não tirar proveito, porque eu pensava, eu estou vivendo um momento muito difícil, mais eu conseguia ver lá na frente que eu iria superar, e iria tirar proveito daquela situação ruim que eu estava vivendo de forma boa, então eu conseguia no pior momento da minha vida, enxergar a Ana em outra versão, enxergar que a Ana ia passar, que era só um momento, que era só um período ruim, e que a Ana iria superar aquilo lá.
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