Espaço Comunitário "Zumbi Cultural"

Zumbi Cultural: A Batalha do GUETO

Nosso Espaço precisa da sua AJUDA

O desafio mais urgente do projeto é fazer a mudança dos seus materiais e principalmente arrumar o ponto cultural, fazendo seu acabamento e melhoria, para que assim recebamos o público de forma confortável e digna. É necessário fazer acabamento em paredes e pisos, regular os muros e chão, organizar o banheiro, instalar um portão, colocar o muro do fundo do terreno para segurança, pintar o espaço para trasmitir a identidade do projeto e atrair as pessoas a entrarem em contato com todo esse universo artístico que propomos. Além disso, ainda não temos pessoas voluntárias para a construção então prevemos um gasto para mão de obra, de preferência para algum profissional que também more aqui no bairro. 

Na segunda etapa desejamos arrecadar fundos para comprar equipamentos (som, microfone, projeção, iluminação), mas principalmente caixas de som portáteis, pois não temos nenhuma, nem para realizar o eventos independentes que estamos organizando, e também para trabalhar com um projeto de continuidade, onde ocorrerão encontros/batalhas de slam mensalmente. Estas ferramentas podem nos permitir promover ainda mais eventos culturais independentes em nossa comunidade Pinheirinho dos Palmares, onde não existem espaços culturais, nem ações públicas ou privadas voltadas à arte, literatura, música, etc.

Nós estamos focando no momento na linguagem do slam e dos estilos de música urbanos como rap, trap, funk consciente, etc; pois observamos que é o que mais tem gerado participação e engajamento entre os jovens e demais moradores. Além disso, temos conhecido talentos preciosíssimos, cantores, autores, poetas, dançarinos, atores, entre tantas outras vertentes, que precisam de fomento e voz para propagarem sua arte e identidade, a cultura existe e resiste no Pinheirinho. Nosso Território!

O que temos observado nas ações do bairro é que há uma vontade sim de se aventurar, experimentar e fazer arte, mas por outro lado um dado alarmante bate a porta: a fome; muitos participantes dos eventos e ações na maioria das vezes vêm na intenção de se alimentar, de procurar algo que a atividade possa promover nesse sentido. A fome é cruel e real, precisamos alimentar os imaginários, mas também os corpos, para que estejam 100% imersos na cultura como proposta de vida. No nosso espaço cultural estamos arrecadando alimentos e no possível fazendo cestas para entregar as famílias mais carentes. 

Resumindo: 
- O mais URGENTE (muros, portão, gesso, tintas, pisos, blocos, areia, cimento, e mão de obra);

- Temos gastos com aluguel e contas de consumo, materiais de limpeza;

- Necessitamos de prateleiras ou algo similar para exposição dos livros disponíveis para empréstimo; 

- Precisamos comprar Equipamentos de som portáteis, luz, projeção, cabos, gerador elétrico, extensões, entre outros;

Passando por esse processo de violências e de uma vivência pessoal vazia de oportunidades, Hugho, artista não-binário, idealizador do projeto e morador da comunidade Pinheirinho, buscou fontes de saber em instituições como SP Escola de Teatro, ELT (Escola Livre de Teatro), USP, UNESP, FUNDAC, FCCR, SESI, SENAC e também através do seu grupo artístico o - Bunker Coletivo - começou a articular de formas independentes: ações, projetos e iniciativas que fizessem emergir poesia e arte deste território. Hoje conta com o apoio do produtor executivo e filmmaker do Bunker, Anriih Kaiowá, de origem afro-ameríndia e também periférica. 

                   Hugho                                                           Anriih Kaiowá