Não é fácil pedir ajuda.
Em 2017, descobri um mioma no útero. Seis meses depois, ele dobrou de tamanho e fui diagnosticada também com endometriose. Passei por alguns ginecologistas (até agora 6 profissionais), clínico geral, nutrólogo, nutricionista e muitos tratamentos alternativos.
Nesses quase três anos do diagnóstico, aprendi muito. Aprendi a olhar para o meu ciclo menstrual de uma forma totalmente diferente, a cozinhar, a começar a ouvir meu corpo e a cuidar melhor da minha saúde. Foi uma imensa revolução na minha pequena existência. Consegui com toda essa jornada aliviar as dores. Mas vivo um inferno também. Sangrei tanto que perdi a vitalidade, a energia, a saúde e ganhei uma anemia profunda.
Optei por não tomar remédios que suspenderiam a menstruação, pois os efeitos colaterais não trariam benefícios e quis investigar a causa, ao invés de usar paliativos apenas para os sintomas.
Mas passei do meu limite físico, psicológico e mental há muito tempo. Comecei 2020 ciente de que precisava encarar uma cirurgia. E a minha única esperança era achar um meio para preservar o meu útero.
Aprendi, depois dos 40, a dádiva que é ter um útero e me reconheci como um ser cíclico. Reconheci a menstruação como um processo natural e belo. E, nesse momento, a ideia de perder meu útero me aterrorizou.
Procurei um profissional que pudesse fazer essa intervenção com a possibilidade de manter o órgão e da forma menos invasiva possível.
Mas já não tenho mais recursos depois dessa longa caminhada.
Meu plano de saúde cobre apenas parte do hospital. O médico e sua equipe não têm cobertura do plano. E eu terei que ficar de 2 semanas a 1 mês, com tudo correndo bem, de repouso no pós-operatório.
Nos últimos meses, eu tenho pedido todo tipo de ajuda para as pessoas do meu entorno.
O trabalho não está fluindo financeiramente, o pai da Elis (minha filha), que mora na França, não paga pensão e não cumpre com suas responsabilidades paternas (e a justiça é extremamente lenta e complexa nesse caso), usei toda minha reserva para tempos de crise e já tenho dívidas consideráveis.
Sem a minha vitalidade, não consigo voltar à batalha no jogo da vida.
Resolvi fazer essa vaquinha pra custear a operação. Vou fazer a retirada do mioma uterino, focos de endometriose e nódulo na parede abdominal. Tenho uma otimista esperança que sem esse mioma que me suga a energia vital, eu vou conseguir mudar de perspectiva na roda da fortuna.
Pensei muito. Achei essa a maneira menos invasiva de pedir uma força.
Quem puder contribuir, fico imensamente agradecida.
Quem quiser contribuir de outra forma, me chama no (11) 99144-6957
Quem não puder, peço, ao menos, que reze por mim, será igualmente valioso.
Esse percurso todo de dor, sangue, trocas preciosas, cuidado e aprendizado me deu uma vontade enorme de criar algo para jovens mulheres. Uma ação-lanterna que ilumine esse percurso do feminino para as meninas entrarem nessa jornada donas de seus ciclos.
Assim que eu estiver com minha vitalidade restaurada, vou fazer com que aconteça.
Agradeço a colaboração. E desejo SAÚDE a todxs. Hoje tenho certeza que é o desejo mais valioso que podemos ofertar.
Abaixo, vou detalhar os custos :
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