Clériston 40 - gravação comemorativa 1976-2016

ASSUMO SOLENEMENTE A MÚSICA COMO FIO CONDUTOR DE MINHA VIDA 

Quando em 1976 assumi o desenho como atividade central em minha vida, consegui ser um chargista importante no conjunto de forças à redemocratização do País, e, por isso, tornei-me designer autodidata, com foco no desenho de humor gráfico, sendo convidado para ser professor na Unicap e, posteriormente, concursado na UFPE, no curso de Comunicação Social. Fiz, em seguida mestrado na área e doutorado em linguística, com foco na enunciação discursiva. 

40 anos depois, repassei minha história, com fundação de grupos como o FALABOCA (1976) e Delta Capibaribe (1972-1996), passando pelo Projeto HQCD, aprovado pelo Funcultura em 2004, e, recentemente, com a fundação da banda KOIZA e a realização de pocket shows para animar o lançamento de meu livro (Minha verdade sobre a ditadura em 64 charges - cada qual com sua crônica) em livrarias e espaços culturais. Mas antes de tudo isso, imitava Elvis Presley em reunições sociais na Igreja Batista do Cordeiro e cantava hinos, antes das pregações de meu pai, em igrejas pelo interior da Bahia, entre os nove e doze anos. Então a música sempre foi meu sidecar, minha ilha criativa sem fins lucrativos, onde conquistei a admiração de amigos e amigos dos amigos. Ganhei até prêmio num festival na Unicap, além de ter tocado nos principais eventos no Estado de Pernambuco, como Projeto seis e meia, Festival de Inverno de Garanhuns, Festivais de Verão e dezenas de bares e outros palcos na cidade do Grande Recife. 

Agora chegou a hora de sair do quarto, de abrir a porta e cantar para o mundo. Digamos que o mercado me ache louco por ter 63 anos. Mas não tenho dúvidas de que empunho o violão e canto com a mesma energia e prazer de quando tinha 23 anos e fiz show no DCE da UFPE, na rua do Hospício. Pois estou ciente de enfrentar o deus mercado, pois tenho uma coisa onde ponho fé: minha música e a opinião das pessoas sobre elas. Quero tocar para mais e mais gente, levando esse gênero multicultural, que resumiria num folk nordestino, onde os ritmos regionais se mesclam aos blues, jazz, ao pop-rock ao som mágico que tem por base o violão acústico, junto com a voz e também, a outros instrumentos. 

Para que isso dê certo, não vou a lugar nenhum sozinho. Só vou a qualquer lugar importante se contar com os amigos e demais interessados em divulgar a boa música. Bem, faço o que posso para que ela seja mesmo boa, e não deixo de ouvir as pessoas. Para pagar as horas de estúdio, e todas as fases de uma gravação, preciso de um adiantamento e é aí que lhe faço esse convite: numa modalidade você vem assistir a uma apresentação minha, exclusiva para os colaboradores, muitos amigos entre si; na outra, eu vou em sua casa ou lugar indicado, para tocar para você e seus convidados. Claro, essa recompensa (é assim que chamam aqui) custa um pouco mais, mas você é quem escolhe quem vai participar comigo desse evento especial e a sonorização é por minha conta. 

As dez músicas gravadas serão disponibilizadas nas redes sociais e em várias plataformas digitais, para o alcance de todos os amantes dessa forma de expressão: a música. Estou propondo um custo mínimo e, caso seja superado, poderei investir em videos e estratégias de divulgação. Venha comigo, escute tudo antes de todo mundo, compre essa briga e vamos dobrar o deus mercado e mostrar pra ele que quem trabalha bem seu produto artístico e tem amigos vai aonde quiser ir. 

"Vamu junto!"