Meu nome é Renata, tenho 32 anos e sou de São Paulo. Antes mesmo de entrar na faculdade de biologia já fazia observação de aves e sempre gostei de animais. Minha história com os andorinhões começou em 2009 quando, por acaso, tirei uma foto de uma ave muito estranha no interior do Tocantins. Com a ajuda de amigos descobri que era um taperuçu-preto (Cypseloides fumigatus), uma espécie rara de se observar e que aquele era o 1o registro para o estado do Tocantins. Em 2010 entrei na faculdade de Ciências Biológicas e desde então não parei de estudar essa e outras espécies de andorinhões pelo Brasil. Hoje sou considerada uma especialista nessas aves e atualmente estou fazendo mestrado em Evolução e Diversidade na Universidade Federal do ABC, em São Bernardo do Campo, SP.
Dados sobre a biologia e distribuição de andorinhões pelo Brasil são escassos, o que compromete as diversas ações de conservação que poderiam ser feitas em prol desses animais. Algumas espécies fazem seus ninhos atrás ou próximos de cachoeiras. Porém, a maioria dos locais conhecidos de nidificação dessas espécies estão fora de unidades de conservação e são considerados pontos turísticos ou são parte de empreendimentos hidrelétricos.
A região do Jalapão, no leste do estado do Tocantins, é um paraíso natural com dunas, cachoeiras, fervedouros, veredas e rios cristalinos. Lá diversas cachoeiras são o lar de pelo menos três espécies de andorinhão: o taperuçu-velho (Cypseloides senex), o taperuçu-preto (Cypseloides fumigatus) e o taperuçu-de-coleira-branca (Streptoprocne zonaris).
Em meu projeto de mestrado estou acompanhando a biologia reprodutiva das três espécies nos estados de São Paulo, no Vale do Ribeira, e no Tocantins, no Jalapão. Como objetivo principal vou verificar se elas apresentam fidelidade aos seus sítios reprodutivos. Essa checagem individual é feita através de um método chamado marcação e recaptura.
As atividades que faço durante o trabalho de campo são: observação de adultos e filhotes durante o período reprodutivo, coleta de medidas, de sangue e de parasitos e anilhamento das aves com anilhas de alumínio cedidas pelo CEMAVE. Todas as autorizações dos órgãos competentes estão em dia.
Os custos do trabalho de campo são altos e infelizmente o valor da bolsa que recebo não é suficiente para cubrir meus custos de vida em São Paulo e meu trabalho de campo.
Preciso muito da sua ajuda para continuar meu projeto de mestrado!
É muito fácil participar.
Finalize em segundos!
Mais de 2 milhões de brasileiros
Pagamento seguro
Parcele em até 12X
Meu nome é Renata, sou bióloga, ornitóloga e especialista em aves da família Apodidae. Faço observação de aves há 8 anos e já viajei pelo Brasil todo.
[[{"fid":"450885","view_mode":"image_medium","fields":{"format":"image_medium","field_file_image_alt_text[und][0][value]":"","field_file_image_title_text[und][0][value]":"Obrigada por ajudar a ciência brasileira"},"type":"media","attributes":{"class":"media-element file-image-medium","style":"line-height: 20.8px; opacity: 0.9; height: 113px; width: 150px;","title":"Obrigada por ajudar a ciência brasileira"}}]]
Atualmente estou fazendo mestrado em Evolução e Diversidade na Universidade Federal do ABC, com previsão de defesa em maio de 2017.
Já publiquei diversos artigos científicos em revistas nacionais e internacionais e participei de congressos no Brasil e em diversos países, como Peru e Reino Unido.
Em 2015 recebi o prêmio Alexander F. Skutch, da Association of Field Ornithologists (EUA) e que reconhece projetos de pesquisa que tenham mínimo impacto na vida silvestre.
Campanha Flexível
Destaque
1º Kick
R$ 10,00
Maior Kick
+ Recente
Minhas redes
de brasileiros participando na Kickante
Faça parte do movimento Kickante.
São milhões de brasileiros impactados!
Veja o status real de toda contribuição.