Contribua para que mais de 100 cãezinhos não fiquem desabrigados.

Há 22 anos, ter 4 cães em casa já era considerado muito. Por isso as pessoas começaram a abandonar cadelas prenhas, caixas com filhotes, cães doentes, atropelados, cegos, de todos os tamanhos. Hoje eu tenho um abrigo para dar um lar e uma chance de adoção para todos os cãezinhos que aparecem em minha porta. Hoje o muito virou pouco.

Agora, a situação não é nada fácil. Já cheguei a abrigar mais de 170 cães em minha casa! Hoje o número é menor, mas a média de cães ainda é de 100 a 110, afinal, as pessoas sempre deixaram cãezinhos em minha porta. No abrigo são gastos 90 kg de ração por dia e, em média 2.170 kg por mês.  Os quartos são divididos com madeira para separarem os maiores dos menores, castrados e não castrados, porém, eles ainda escapam, brigam e algumas vezes até se matam. Os filhotes quando entram lá quase todos morrem pois não há imunidade.

Mas se isso é ruim, o pior ainda está por vir, o Corredor Metropolitano de Itaquáquecetuba irá passar no meio da casa e eu não tenho documentação nenhuma, o único lar que eu tenho estará perdido. Preciso que vocês contribuam para que eu consiga manter o meu lar e o lar de todos os meus anjinhos. Participe escolhendo uma das recompensas ao lado. Seja parte do nosso abrigo!

Contribua para que possamos manter um lar sob esses cãezinhos! Eles precisam de você.

Participar é muito, muito fácil. São dois passos:

1. Escolha o valor da sua contribuição e sua recompensa ao lado
2. Escolha a forma de pagamento, boleto ou cartão de crédito (parcele em até 6x com parcela mínima de R$ 25).

Kickante é um site seguro e é um dos maiores sites de crowdfunding do mundo arrecadando fundos para causas nobres no Brasil afora e tirando muito projeto sensacional do papel.

Nunca exitei em acolher todos esses animaizinhos abandonados na sua porta. Eu cuidava deles, alimentava, dava tudo o que eles precisavam e, quando melhoravam eu os colocava para adoção. Muito pela idade, e por vários outros motivos, não eram adotados, mas meu amor por eles não deixava que eles ficassem nas ruas. A quantidade de cães foi aumentando. A castração na época era algo muito difícil de conseguir então, muitos cães nasciam em minha própria casa. Como abandonar mães e filhotes? Eu não poderia fazer tamanha maldade, afinal, eu tinha os resgatado das ruas para que eles tivessem uma vida melhor.

O tempo foi passando até que apareceu a oportunidade de um terreno em em uma favela em Itaquaquecetuba. Porém, o terreno foi conseguido por posse, mas mesmo assim, aos poucos foram se erguendo paredes e um novo lar para ela e para os cães, mas o lugar é muito precário.

A casa atual é mantida através de ajuda de amigos, mas a cada dia que passa a ajuda é menor e os cães ficam um dia sim e outro não sem comer. A comunidade inteira vai ter que sair de lá, pois o dono dos terrenos entrou com reintegração de posse e ele tem todos os direitos de reaver os terrenos. Inicialmente o dono do local pediu R$ 12.000,00 para que eu possa ficar no local, e este é o objetivo da campanha arrecadar o valor que foi pedido.

Faça parte desse projeto e não deixe mais de 100 cães ficarem sem um lar!

Oi, sou a Marinalva Maria de Araújo. Natural de Recife, vim para São Paulo para sobreviver. Tive um companheiro que me deixou assim que soube que eu estava grávida. A partir de então, passei a mendigar pelas ruas. Estacionava carros, catava latinhas, vendia nos faróis e por muitas vezes dormi em baixo de pontes, ao relento. Aos 22 anos me apaixonei pelo senhor Hélio, 22 anos mais velho, com quem vivo até hoje. Hélio me ajudou a estudar e a me aceitar como eu era. A experiência de ter vivido nas ruas, passado fome e de ter visto tantos animais abandonados e que nunca me abandonaram me fez pensar.

Quando me casei, fui morar no bairro de Guaianazes na Zona Leste de São Paulo, junto com o meu marido, e minha filha do meu último relacionamento. Lá conheci vários vizinhos que moravam de aluguel assim como eu. Quando os contratos iam vencendo, nós íamos mudando e deixamos para trás os nossos cães e, quando a casa recebia novos inquilinos, eles eram jogados nas ruas. Durante muitos anos eu fiquei observando esse tipo de atitude enquanto alimentava, cheia de dó, aqueles cães pelas grades dos portões. Nos dias de chuva, meu coração doía por aqueles bichinhos. Certo dia, com o consenso do meu marido, abriguei 4 cães em minha casa, dando-lhes o carinho que não recebera de seus antigos donos. E assim continuei, abrigando e adotando esses cãezinhos.

Se você quiser conhecer mais a fundo a minha história, entre em contato: Ioana Bertolla – (11) 999161548 - (11) 77144672 - (11) 981483819

A sua participação vai ser muito importante. Eu nunca desisti. Não desista deles!