Desirée na Residência Epecuén

Conheça um pouco mais sobre mim e sobre a minha trajetória:

Eu me chamo Desirée Jaromicz Feldmann, tenho 33 anos, sou artista visual e vivo e trabalho em Brasília, Distrito Federal, Brasil.
Nasci e cresci em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, sempre tive interesse em seguir caminho nas artes visuais, mas, por questões financeiras e necessidade de trabalho, cursei o Bacharelado em Moda, na Universidade Feevale, em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, onde me formei em 2012. Ainda na universidade, comecei a trabalhar com estamparia têxtil e desenvolvimento de novos materiais têxteis, como tecidos tramados, jacquard, tranças e outros, atuando nesta área durante seis anos.

Em 2014 finalizei minha especialização em Comunicação Visual para Moda, também na Universidade Feevale, e segui trabalhando com design gráfico de maneira autônoma, atendendo pessoas e empresas com trabalhos personalizados e também desenvolvendo trabalhos pessoais. A partir  disso, inseri técnicas manuais dentro do design gráfico, como aquarela, tinta acrílica, giz pastel, colagem e outras.

Mudei para Brasília em 2016 e passei a dar suporte a projetos de arquitetura residencial e comercial através do design gráfico até 2020. Neste período fui convidada a desenvolver projetos maiores e imersivos em hotelaria e também cenografia de eventos. Com isto, tive suporte financeiro para estudar colagem contemporânea em Londres, na Central Saint Martins, em 2019 e, depois dessa experiência, também ministrei oficinas de colagem e processo criativo. Considero que me reaproximei das artes visuais por meio da livre experimentação em diferentes materiais, linguagens e suportes, e, nesse período, encontrei na colagem um fio condutor que organizava todas as experiências vividas até então.

Ao longo da pandemia de 2020, decidi migrar definitivamente para as artes visuais e, a partir de 2021, comecei a desenvolver minha pesquisa e prática de ateliê em Brasília. Em 2022 e até o presente momento sigo participando de grupos de acompanhamento crítico, tive minha primeira experiência em uma exposição coletiva no Rio de Janeiro e fui selecionada para dois editais de exposições coletivas em São Paulo.

Hoje, entendo meu trabalho como uma pesquisa híbrida de materiais e processos, e me interesso em como eles se comportam a partir desta relação. Mantenho particular interesse em pesquisar o corpo sob a perspectiva poética da geologia, investigando o que acontece em seu interior e também na sua superfície.

Compartilho parte desses processos de maneira visual através do meu instagram e com a escrita poética através da minha newsletter.


*Todas as fotos apresentadas aqui são de Maria Ferraz.