Por favor, leia até o final!
Por onde você anda e existe um parque, um pedacinho de mata ou um bosque, certamente existe um gato feral.
Estes animais, que um dia já tiveram um dono e foram abandonados, se adaptaram (para sua sobrevivência) e não permitem contato humano e muitas vezes se passam desapercebidos.
Mas eles estão lá!
Adultos, filhotes, animais idosos (apesar de que gatos nas ruas possuem uma vida média de 3 anos), muitas vezes machucados, doentes, com frio, fome, sede e medo...
Esses nichos de gatos, chamamos de colônias e os bichanos que estão ali se reproduzem extremamente rápido. Faça as contas: uma gata pode entrar no cio de 3 em 3 meses. Mesmo amamentando, pode cruzar e emprenhar (engravidar) e parir cerca de 4 a 5 filhotes em média.
Uma única gata em um ano pode dar a luz de 16 a 20 filhotes. Multiplique esse número por 10, 20, 30 gatas!
Por isso estamos aqui. A muito tempo sabemos que a ÚNICA maneira de controlar a população de gatos ferais e vulneráveis é por meio da CASTRAÇÃO!
A castração, ao longo do tempo, irá diminuir o número de gatos nas colônias e nas ruas diminuido assim os maus tratos!
Como fazemos isso?
É um trabalho que não pára e utilizamos um método chamado C.E.D. (castração, esterilização e devolução) que existe desde 1960 e é um método eficaz e humanitário de controle da população de gatos de vida livre.
Mas como fazemos a C.E.D.?
O processo envolve a captura, castração, marcação de orelha para identificação, vacinação contra a raiva e devolução dos mesmos aos seus territórios. Quando for possível e viável, os adultos vulneráveis e filhotes bem novos devem ser abrigados para domesticação e destinados a adoção.
E porque devolvemos os bichanos ferais após a castração e vacinação?
As colônias de gatos surgem e permanecem em determinados locais porque o habitat fornece comida (sim, os gatos são alimentados por voluntários que podem nos avisar quando um bichano novo e não castrado chega na área) e espaço adequados.
Se tiramos esses animais castrados desse ambiente onde vão permanecer até virarem estrelinhas de bigodes (morrerem) e continuar havendo água, alimento e abrigo, gatos de colônias vizinhas, provavelmente não castrados vão para essa área e o ciclo de reprodução começa novamente e novamente, e novamente.
Lembra quantos filhotes uma bichana é capaz de parir em um ano? Pois é. Mais abandono, mais fome, mais medo, mais frio e mais dor.
Para que nosso trabalho continue precisamos de vocês.
A verba arrecadada será utilizada para a compra de consumíveis utilizados nas cirurgias de castração, vacinas, microchips (para monitorar por onde essa bicharasa se desloca) alimentação para os bichanos ferais e manutenção dos filhotes que abrigamos para socializar, tratar e colocar para adoção responsável.
Por mais que você não veja, eles estão ali e precisam da NOSSA ajuda!
Obrigada por ler até aqui!