Glauco vai à Malta!

Em Março de 2013, descobri, ainda que por acaso, que minha universidade não era muito flexível quando o assunto era intercâmbio. A menos que eu economizasse meses a fio sem gastar um centavo, o sonho de conhecer uma nova cultura continuaria distante. Eis que, pelo meu ciclo de amizades, cruzo meu caminho com a AIESEC e, também, me torno membro. O que eu não fazia ideia é que, na busca por um intercâmbio com preço justo, eu abriria uma porta para um novo mundo, sem chance nenhuma de retorno.

Mas, qual é a da AIESEC? Só proporcionar intercâmbio?

Não. Longe disso. A AIESEC é uma organização que existe fundamentalmente para promover a paz e preenchimento das potencialidades humanas, colaborando, por meio de intercâmbios e experiências de time, com a formação de líderes empreendedores, com propósito e responsabilidade para com o mundo. Se você nunca ouviu falar da organização, vale muito a pena! E, nas próximas linhas, vou contar um pouquinho do que foram esses quatro anos pra mim de forma bem resumida!

Me juntei a organização ainda no primeiro ano da faculdade, na área de Gestão de Pessoas. Desde então, passei por diversos times e áreas, que colaboraram muito para que eu pudesse expandir minha visão de mundo, sobre as pessoas e principalmente que me fizeram refletir sobre uma palavrinha mágica chamada empatia (e, com ela, toda a sua carga de responsabilidade e vertentes).

E ah, sim! Eu consegui realizar meu intercâmbio e, não, eu não precisei juntar meses a fio. Na realidade, a organização tornou palpável esse sonho, e eu pude desenvolver um projeto voluntário bem bacana na Argentina, com crianças e adolescentes de 4 a 16 anos, numa região periférica da cidade de Córdoba.

Hoje, formado e claramente faminto por continuar não somente a viver essas experiências que, para mim, são super significativas, mas também por garantir que mais e mais jovens possam desenvolver seu potencial como seres humanos e líderes que o mundo tanto precisa, resolvi tomar a decisão mais louca da minha vida até então: me candidatar a um cargo na diretoria nacional de outro país.

Um sonho possível no mediterrâneo

Recentemente fui eleito como Diretor Nacional de Gestão de Pessoas/Desenvolvimento Organizacional em Malta. Entre as minhas responsabilidades estão proporcionar essas experiências sensacionais para a juventude local e garantir, junto, com o resto do time da diretoria nacional, que os escritórios locais possam continuar crescendo e sendo abertos em outras partes do país. Porém, mesmo pra fazer aquilo que a gente tanto ama, existem custos, e é ai que você entra e pode me ajudar!

Ainda que eu esteja trabalhando em dois empregos (the struggle is real), fazer essa mudança do Brasil pra Malta sem tantos recursos é bem custoso. Aqui vai uma listinha do que eu precisarei para tornar viável a minha ida:

1. Passagens de avião (sim, é mais barato ir do Brasil pra Madrid e depois para Malta do que ir direto!): R$2.800
2. Seguro saúde (para o período de um ano): R$2.000
3. Visto: R$500.00
4. Permissão de residência: R$800.00
5. Dinheiro para o primeiro mês (já que não receberei nenhuma ajuda de custo/salário no primeiro mês de gestão): R$1.000 (convertendo pra euro, ainda é um valor bem baixinho, mas dá ir se virando!)
6. Procuração de plenos poderes para minha mãe: R$500.00

Por alto, o valor desse sonho, sairia uns R$7.600. Mas, graças a rotina dos dois trabalhos (fyi: recepcionista em um hotel durante a madrugada/dia e professor de inglês no período da tarde), tenho conseguido guardar um pouquinho dessa quantia. O desafio, no entanto, é que preciso estar em Malta no final de Junho, e ainda não tenho a quantia toda que preciso.

Mas, o que seriam esses R$2.240 que eu tô aqui, humildemente, pedindo? :)

1. 12% da taxa do kickante: R$240.00
2. Dinheiro para o primeiro mês: R$1.000
3. Visto: R$500.00
4. Procuração para minha mãe: R$500.00

Isso, por si só, já seria uma enorme ajuda para tornar esse sonho realidade. E, por falar em sonhos, retorno a introdução dessa campanha: se você pudesse descobrir um mundo todo à sua frente e fizesse aquilo que ama todos os dias, você também não lutaria por isso?

Independentemente da meta ser atingida ou não, pretendo fazer um agradecimento público a cada um dos doadores, além de, é claro, estar super disposto a conversar sobre como minha experiência nesse pequeno (e super receptivo!) país no meio do mediterrâneo será. :)

E, ah, caso você não possa contribuir, compartilhar essa campanha para que ela chegue a mais gente já dá uma força enorme! Bora fazer acontecer? :D