Histórias de Alto Relevo - Participe dessa história

Histórias de Alto Relevo. O Alto Relevo se refere ao Sistema Braille, mas também ao que é relevante. Vamos falar do que importa. Do que é relevante! Histórias de vida, histórias da tradição oral, peças radiofônicas.

Nós já começamos! E o primeiro beneficiado do Projeto foi o Cadevi – Centro de Apoio ao Deficiente Visual. Reunimos cerca de 30 participantes que a partir de agora vão criar e contar Histórias de Alto Relevo! O grupo já recebeu como estímulo uma doação de 32 Audiolivros da Universidade Falada!

Escolha uma recompensa ao lado e faça parte da nossa história!

Participar é muito, muito fácil. São dois passos:

1. Escolha o valor da sua contribuição e sua recompensa ao lado
2. Escolha a forma de pagamento, boleto ou cartão de crédito (parcele em até 6x com parcela mínima de R$ 25).

Kickante é um site seguro e é um dos maiores sites de crowdfunding do mundo arrecadando fundos para causas nobres no Brasil afora e tirando muito projeto sensacional do papel.

O projeto Histórias de Alto Relevo tem como objetivo formar um grupo de atores, autores, contadores de histórias e músicos para que criem e apresentem suas histórias ao vivo, através de dramatizações, narrações e efeitos sonoros; como também através da gravação de peças radiofônicas. Trata-se de um projeto de inclusão de deficientes visuais.

Nesse Projeto, o deficiente visual passa a ser o produtor de cultura – é ele quem vai contar histórias, atuar, escrever, gravar, editar, é uma oportunidade para que o deficiente visual assuma o protagonismo desta ferramenta que lhe é tão cara e querida. Já começamos a formar uma Audioteca, e sonhamos com a montagem de um estúdio para gravação das peças radiofônicas.

O valor arrecadado será para apoiar:

• As Oficinas de Dramaturgia, Interpretação e Efeitos Sonoros
• Criação de Espetáculo
• Apresentações 
• Gravações de peças radiofônicas

A sua contribuição realizará sonhos, não fique de fora!

Este ano 2015 faz exatamente 30 anos do meu primeiro contato com Audiolivros: em 1985 trabalhei na Fundação Dorina Nowill, que na época se chamava Fundação para o Livro do Cego no Brasil, na função de ledora, eu gravava AUDIOLIVROS durante três horas por dia, na época ainda um estúdio com a tecnologia de fita. 

Gravei inúmeros livros que hoje estão sendo digitalizados, entre os quais Grande Sertão Veredas, de Guimarães Rosa. Depois me tornei locutora, além de atriz, dramaturga e me apaixonei por peças radiofônicas, um formato muito popular na Alemanha, na Inglaterra e também aqui na América Latina. Em 2006 produzi e dirigi na Rádio Cultura FM um programa de peças radiofônicas chamado Palco Sonoro, que adaptava peças de teatro e obras literárias para a linguagem radiofônica. Fizemos trabalhos lindíssimos, como Meu Tio, O  Iauaretê, de Guimarães Rosa, com Lima Duarte, Mãe Coragem, de Bertolt Brecht, A Morte de Um Caixeiro Viajante com Antonio Petrin e outras.

Recentemente fui chamada para trabalhar na Web Radio do Centro Cultural São Paulo e participar da Semana do Rádio, na qual apresentei minhas peças radiofônicas. Lá eu pude conhecer melhor a Biblioteca Braille, acho que é a maior de São Paulo, e aí eu entendi que a peça radiofônica, o audiolivro para quem tem deficiência visual é muito mais que um entretenimento cultural, é uma ferramenta. Então pensei que toda experiência que eu havia acumulado nestes anos,  seria melhor aproveitada se a direcionasse aos deficientes visuais, pois eles saberiam certamente tornar essa ferramenta algo ainda melhor.

Histórias de Alto Relevo. Participe!