Instituto João Bombeirinho contra a Leucemia

Quando meu João Daniel, hoje conhecido como João Bombeirinho, era bem pequeno, recebi a notícia mais triste da minha vida. João foi diagnosticado com leucemia e precisava passar por uma série de tratamentos, incluindo quimioterapia e cirurgias. Mas respirei fundo e me mantive firme, eu precisava ser forte pelo meu filho. Após dois anos de tratamento, o Mielograma acusou células cancerosas, o que tornou necessária a realização de um transplante de medula óssea.

Como na família não havia nenhum doador compatível, iniciei uma busca incessante por um doador que pudesse salvar a vida do meu filhinho João. 

Três anos se passaram até que, com a ajuda de um voluntário, pude encontrar um doador para meu João Daniel e, finalmente, em 24 de outubro de 2012, ele recebeu seu transplante de medula óssea. Por gratidão ao milagre da vida dada ao meu filho, fiz uma promessa: auxiliar outras crianças a encontrem doadores compatíveis e fundei o Instituto João Bombeirinho.

Hoje, sigo lutando para cumprir minha promessa e ajudar tantas outras crianças e famílias que passam por essa situação. Por várias vezes, tiro dinheiro do meu bolso para que possa cumprí-la, contando também com a ajuda de amigos voluntários.

Esta campanha busca viabilizar este sonho além do que posso sozinha: contribua ao lado com o que puderem e una-se à nossa causa!

Quando uma criança é diagnosticada com leucemia e seu exame de avaliação de medula óssea (mielograma) acusa céulas cancerosas, começa a busca incansável de mães e familiares por um doador de medúla compatível. Eu passei por essa procura e sei o quanto ela dói e cansa. Inicialmente, buscas são feitas entre os próprios familiares, mas, em 60% dos casos, essas buscas dão resultado negativo, e as famílias ficam na dependência do Registro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) - organizado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Atualmente, a chance de uma pessoa encontrar uma medula óssea compatível no Registro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) é de 1 para 100.000 e essa chance depende do grau de miscigenação dos indivíduos na população, logo, quando mais pessoas se cadastrarem no REDOME, maior a chance das crianças e outros pacientes encontrarem um doador compatível.

Hoje, o Hemocentro Regional de  Maringá  não pode mais fazer campanhas externas para capitação de possíveis doadores. Por isso, a necessidade de campanhas de sensibilizações  e ações e que tragam mais pessoas para os hemocentros da região, aumentando as chances de vida de tantos pacientes, que só ter uma chance de uma nova vida se acha um doador compatível.

O REDOME centraliza as informações das pessoas que, voluntariamente, foram a um hemocentro e realizaram uma coleta simples de sangue para cadastro e que, dessa forma, estão dispostas a doar medula óssea para esses pacientes que não encontraram na família um doador.

E com isso, toda a família sofre, e a criança vive com o medo de simplesmente não mais existir.

No nosso período de maior dor, como era o sonho do João ser um bombeiro, sua escola promoveu uma grande surpresa: um encontro com os bombeiros da cidade. João passou o dia no quartel e sua alegria em ver seu sonho realizado foi tão contagiante que os bombeiros o chamaram para ser seu mascote. A corporação chegou até a fazer um "resgate" do João de dentro do hospital em que estava internado, ou que contribuiu para chamar a atenção para a importância da doação de medula óssea.

E com isso, minha missão de colocar um sorriso no coração e rosto de outras crianças se fortalece. E peço que una-se a mim nesta missão. Ela não é fácil, mas é recompensadora.

Sua contribuição vai nos permitir ajudar a mais famílias que sofrem com a dura realidade do câncer. Participe ao lado...