Lançamento do livro "Mulher & Filosofia: as relações de gênero no pensamento filosófico".

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A obra, assim como todas as outras da Editora Fi, será gratuita para download em PDF. Essa é 1ª experiência que está abrindo oportunidade para muitas outras obras que estão por vir aí.

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http://www.editorafi.org/#!93---juliana-pacheco/sk6vh

Textos CONFIRMADOS de:

• Marcia Tiburi
• Graziela Rinaldi da Rosa
• Suzana Guerra Albornoz
• Magali Mendes de Menezes 
• Edla Eggert
• Larissa Couto
• Tiziana Cocchieri
• Juliana Missaggia
• e mais...

Sinopse

Onde estão as mulheres filósofas na filosofia? Esta tem se mostrado uma pergunta recorrente entre mulheres que circundam o meio filosófico acadêmico. Apesar de existirem evidências da presença de filósofas desde a Antiguidade, a filosofia ainda continua sendo associada ao universo masculino. E qual é a razão disso? Isto acontece porque ao longo da história as mulheres foram “ofuscadas” por discursos – principalmente de filósofos – que afirmavam haver uma natureza feminina, sendo esta caracterizada como inferior e frágil. Porém, mesmo havendo sido negado espaço às mulheres, muitas atuaram – ainda que ocultadas e escondidas – como pensadoras, desenvolvendo conceitos e teorias, as quais contribuíram para o pensamento filosófico.

A reflexão acerca das relações de gênero no pensamento filosófico se faz emergente na medida em que o ocultamento das mulheres, em pleno século XXI, continua ocorrendo dentro da filosofia. É necessário que se comece a levar essas questões para dentro do âmbito acadêmico, com o intuito de dar visibilidade as vozes silenciadas, como: Aspásia de Mileto, Hipatia de Alexandria, Hildegarda de Bingen, Maria Zambrano, Olympe de Gouges, Simone de Beauvoir, Edith Stein, Lou Andreas-Salomé, Mary Astel, Rosa Luxemburgo, Lady Welby, Glória Anzaldúa e inúmeras outras. Deste modo, a ausência da mulher na filosofia não acontece por falta de personalidades ou produções de trabalhos, mas por falta de reconhecimento.

Portanto, os oitos textos que compõe este livro, ajudarão a responder as frequentes questões da mulher com a filosofia, que são: Por que a área de filosofia é predominantemente masculina? Por que há poucas filósofas? Os filósofos teriam alguma capacidade singular que às mulheres não foi dada? É analisando e trazendo estas questões para dentro das universidades, em especial nos cursos de filosofia, que podemos modificar a visão (senso comum) de que a filosofia é restrita e dominada pelo público masculino. Busca-se, assim, evitar que dentro das academias alunas se sintam incapazes e excluídas nas diversas áreas ligadas à filosofia. E que com isso, se comece a valorizar e olhar as produções filosóficas do público feminino.