Meu nome é Juliana Coin, estudo de jornalismo na Unisinos Porto Alegre e vim pedir tua colaboração.
Escrevi um livro e publicar ele é um sonho se tornando realidade. Criado em 2015, a história fala sobre a vida de uma pessoa que vive com intensidade seus questionamentos morais, éticos e existenciais. Sem definir gênero, sem dar nome e sem especificar idade, o leitor acompanha a vida deste protagonista dos primeiros minutos após o nascimento até os últimos pensamentos antes da morte. A grande questão é que a narrativa em primeira pessoa diz mais sobre o mundo ao seu redor do que sobre si mesmo (ou mesma).
Vou contar um pouquinho mais sobre o livro e depois explanar sobre os detalhes da campanha.
Assim que escrito, encaminhei a narrativa para um conhecido, Eliezer Pedroso Rosa, que é formado em Ciências Sociais pela UFRGS. Para tentar não me alongar muito, vou colocar um trecho do que ele escreveu sobre o que leu, e, caso tenha interesse em ler o conteúdo da crítica completa, estarei anexando no e-mail.
"O nível de detalhamento deixou o texto muito envolvente e dramático. A forma perturbada com que aquela pessoa lida com as contradições impostas pela sociedade fez com que eu me identificasse diversas vezes com o texto. Acho que você conseguiu abordar de uma maneira muito precisa o ser humano como um todo, na sua condição de animal e de ser pensante: de instintos a pensamentos, do amor à sexualidade, da fome aos dilemas existenciais; ao invés de seguir os tradicionais recortes que costumam analisar apenas determinadas características isoladamente".
Professores da Unisinos também avaliaram a obra, como o professor Inácio Pinzetta, que foi o que mais me incentivou e colaborou para meu crescimento junto com a obra. Quando me dava aulas de ética, pedi que ele lesse. Me deu algumas sugestões de melhora e falou que valeria a pena eu continuar investindo na história.
Colocarei, a seguir, um trecho da obra (sem spoilers, não se preocupem) sobre algumas coisas discutidas na narrativa:
"Certa vez, nesse vai e vem de prisioneiros que entravam e saíam o tempo todo, fiquei apenas eu e mais cinco guerreiros por mais ou menos umas 3 horas antes que a cela voltasse a encher. Estávamos quietos quando nos deparamos com um rato passando entre as frestas da grade e sentando pausadamente junto a nós, como se não houvesse perigo algum pra temer.
Não era um rato comum, era um rato gordo. Pois bem, ficamos ali rindo daquele animal que não via perigo em nós, que farejava alguma sobra de comida e que parecia extremamente simpático. E o bicho parecia que nos entendia, acreditam? Nós falávamos, fazíamos perguntas e o rato nos acompanhava, olhava pra nós, de vez em quando dava uns passinhos na direção de quem estava falando no momento. Até que o bichinho começou a grunhir.
Bem, eu nem sabia que ratos faziam aquele barulho, parecia mais um choramingo. Então, do nada, o rato deitou de lado e notamos que estava sangrando.
Olhei para os meus colegas de quarto sem entender o que estava acontecendo. Chegamos mais perto com a delicadeza de nos mostrar carismáticos pra aquele animalzinho. Percebemos, então, que na verdade era ela, e que agora, meio virada de lado, estava nada mais nada menos que dando a luz.
Pois é. Eu estava presenciando pela primeira vez o nascimento de um ser, a vida vindo através de algo.
A cena foi linda, sinceramente. Quando notamos isso questionamos como aquela ratazana tinha confiado em nós o prazer de participar desse momento tão único e especial quanto o nascimento. Como não fugiu pro seu bando, porque não havia feito isso no seu ninho, na sua cama? Por que justo com a gente?
Nasceram seis ratinhos gordos, e nós ajudamos no parto. Ela fez boa parte sozinha, como a natureza manda, mas nós envolvemos ela e seus bebês em alguns panos que tínhamos, fizemos do nosso recanto um lar aconchegante para a então chegada das novas criaturas. Ela estava num lugar seguro com a gente.
Demos nomes a cada um deles: Hades, Dionísio, Afrodite, Zeus, Cronos e Hércules e passamos a chamar a mãe pelo apelido de Atena. A ideia de chamar os filhotes e a rata com nomes da mitologia grega foi dada por João. Ele conhecia demais este assunto, e achou que ela, pela coragem, destreza e inteligência, deveria se chamar Atena.
Admito que por estarmos onde estávamos, eu duvidava muito da inteligência dos meus nobres companheiros, mas percebi com o tempo que ali não existem só um bando de inocentes engaiolados, mas também grandes gênios não descobertos. E ele era um historiador!
Nós alimentamos e cuidamos dos ratinhos por mais ou menos 8 horas, mesmo com a entrada e saída de presos o tempo todo... Até que um policial veio, notou os bichinhos e matou todos. Esmagou cada criança pela cabeça apenas por ser quem eram, pequenos e frágeis frutos do local onde nasceram.
Ele matou cada um na frente da mãe que ainda se recuperava e, logicamente, ainda estava fraca. Quando se virou pra ela, pegou a arma, apontou e, antes que disparasse, disse "é só mais uma praga que eu tenho que exterminar", então atirou. Ela agonizou e nós assistimos a cena e João, o mais emotivo, chorou vendo Atena morrer aos poucos."
Então... O que acharam?
Enfim, pessoal. Por mais clichê que possa ser, é um dos meus muitos sonhos. Acredito que as palavras podem salvar o mundo e, caso ainda assim não consigam salvar, elas, no mínimo, provocam a reflexão. Precisamos fazer as pessoas pensarem e é por isso que eu escrevi A Existência Natural. Porque eu acredito que a gente pode sempre se colocar no lugar do outro e sempre refletir sobre todas as coisas.
Vocês acreditam no mesmo que eu?
Ajuda na campanha. Colabora.
Orçamento
Editora que irei fazer todas as funções, caso consiga o financiamento, é a Alternativa.
Com a Editora, gastarei R$ 2.540,00. Com este valor, o livro será pocket, impresso com miolo de papel Reciclado 90g e capa papel Cartão Supremo 250g. Além disso, nesse valor está incluso 100 unidades do livro impressas, projeto gráfico, diagramação, obtenção do registro do ISBN junto a Biblioteca Nacional, editoração eletrônica da capa e do miolo, prova impressa do livro antes da impressão final, divulgação e venda no site e nas redes sociais da editora, distribuição nas lojas e sites de livrarias por todo o Brasil.
Com a pessoa que corrigirá a ortografia e gramática do livro, que não é algo que a Editora cobrirá, gastarei R$ 500,00.
Os outros R$ 500,00 são de taxas aqui da Kickante (12% do total do valor arrecadado) e do envio dos benefícios (a gente sabe bem que os Correios não estão facilitando).
Espero que vocês se interessem pela minha história.
Aqui, o projeto inicial da capa, que fala mais do que a própria história:
R$ 15,00
E-book
Muito muito muuuuito obrigada, amiga! Você é maravilhosaaa e eu amei compartilhar essa leitura com você <3 <3
É muito fácil participar.
Finalize em segundos!
Mais de 2 milhões de brasileiros
Pagamento seguro
Parcele em até 12X
Campanha Flexível
Destaque
1º Kick
R$ 10,00
Maior Kick
+ Recente
R$ 15,00
E-book
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R$ 30,00
Livro impresso
Deus nos abençoe.
R$ 40,00
Marcador e protetor de livro
Artistas produzem, independente da fama, do reconhecimento, ou do impacto que sua arte tem no mundo. Aristas produzem pois tem na sua arte uma expressão verdadeira de quem são. Por isso, é um grande orgulho testemunhar a continuidade da sua carreira. Espero que a felicidade intrínseca que o trouxe aqui perdure por muitos e muitos anos. Um abraço de quem através de bits e bytes, também se considera um artesão, Erick.
R$ 100,00
Presente surpresa!
Em favor da divulgação científica, da Dino Hazard, do Colecionadores de Ossos, dos profissionais envolvidos e de um colecionável brasileiro impar em qualidade! Avante (com muita balbúrdia).
de brasileiros participando na Kickante
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São milhões de brasileiros impactados!
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