Mãe e Filha pelo Mundo - Volunturismo (Parte 1)

O projeto

Mãe e filha pelo Mundo

O quê?

+   Viajar para voluntariar com minha filha em uma bioconstrução de uma ecovila permacultural no interior do RS.

Porquê?

+   Aprender a Bioconstrução gratuitamente, sendo voluntária para poder construir meu futuro com minhas próprias mãos respeitando o meio ambiente, tendo essa experiência junto com a minha filha em uma aproximação, estabelecendo laços de confiança, amor e respeito. Viajando juntas.

Onde?

+   De Brasília para Alpestre, no interior do estado do Rio Grande do Sul.

Quando?

+   Em janeiro de 2016.

Como?

Eu acredito no poder que cada ser humano tem dentro de si para transformar sua própria vida no que ele deseja que ela seja. “Cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”. Mas “ninguém muda ninguém e ninguém muda sozinho: a mudança acontece pelo encontro”.

Quando me conecto a alguém com os mesmos sonhos e objetivos que eu, mas com habilidades totalmente diferentes, juntos podemos fazer qualquer transformação, seja em nós mesmos, seja na realidade a nossa volta, seja do outro lado do mundo!

É nisso que eu acredito, é desse mundo de desafios, encontros e mudanças que eu quero fazer parte! E quanto mais pessoas estiverem comigo nesse mundo, MUITO MELHOR!

Por isso, para te inspirar a criar esse mundo junto comigo eu quero compartilhar minha experiência com a viagem com minha filha (saindo de Brasília) para voluntariar no Mutirão de Bioconstrução com a construção de casas na Ecovila Dom José, em Alpestre – RS que será em janeiro de 2016!

Sou mãe solteira de uma adolescente linda, quero proporcionar essa vivência a ela: de juntas construir com as próprias mãos uma nova realidade, um novo mundo possível com a Permacultura, aprendendo com a generosidade e o voluntariado ajudando um povo lindo que quase perdeu suas expectativas de uma boa vida.

Assista o vídeo:

https://youtu.be/via3JBp_LGM

Como irei compartilhar:

+   Através de relatos na página do projeto no Facebook;

+   Através de vídeos da viagem pelo canal do projeto no Youtube;

+   Fotos no Instagram do projeto com os momentos mais especiais;

+   Ao final resultará em um e-book em pdf com toda a experiência;

Mas, pera aí Jéssica, legal essa ideia de vivenciar essa construção de uma nova realidade junto com a sua filha, até posso querer entrar nessa, mas me explica o que é essa “Bioconstrução” e o que significa “Permacultura”?

Claro! =)

Bioconstrução é o termo utilizado para se referir a construções onde a preocupação ecológica está presente desde sua concepção até sua ocupação. Já na concepção, as bioconstruções valem-se de materiais que não agridam o ambiente de entorno, pelo contrário: se possível, reciclam materiais locais, aproveitando resíduos e minimizando o uso de matéria-prima do ambiente. Todo projeto foca no máximo aproveitamento dos recursos disponíveis com o mínimo de impacto. O tratamento e reaproveitamento de resíduos, coleta de águas pluviais, uso de fontes de energia renováveis e não-poluentes, aproveitamento máximo da iluminação natural em detrimento da artificial, são exemplos de preocupações na concepção desses projetos. A residência nas bioconstruções também segue a filosofia de responsabilidade ambiental dos seus ocupantes. A bioconstrução não se resume à construção em si, mas pode incluir os materiais e o processo de produção da mobília, o uso de agentes biológicos para prover condições de habitação, como no caso dos telhados verdes, e o estilo de vida proposto pela arquitetura dos ambientes.

Permacultura é um sistema de design para a criação de ambientes humanos sustentáveis e produtivos em equilíbrio e harmonia com a natureza, Bill Mollison

A palavra permacultura originou-se da expressão “permanent agriculture“, porém hoje, devido a sua maior abrangência, pode-se dizer que deriva da expressão “cultura permanente”. E por isso mesmo não é fácil defini-la em poucas palavras. Então saiba mais aqui nesse site: http://permacultura.ufsc.br/o-que-e-permacultura/

O que me motivou:

Antes de eu decidir me oferecer como voluntária nesse mutirão, e querer levar minha filha comigo foi preciso trilhar um longo caminho interno. Precisei meditar e buscar as respostas para meus conflitos internos e minhas dificuldades em viver a vida como ela é. Precisei admitir que tenho problemas e que preciso de ajuda. E principalmente precisei enxergar como minhas atitudes influenciam diretamente na formação da minha filha e de como ela enxerga e lida com o mundo. Ser mãe aos 17 anos não foi nada fácil e muitas vezes minha imaturidade foi um fator negativo ao desenvolvimento da minha filha. Nos distanciamos e nos decepcionamos mutuamente, mas a adulta sou eu e a responsabilidade é minha.  Decidi que não posso mais perder tempo, continuar em um papel vitimista sendo “obrigada” a colaborar com valores com os quais não compactuo. Não acredito que o maior valor que possamos alcançar nessa vida seja financeiro. Encaro o dinheiro como uma energia que possibilita mover nossas vidas e que deve ser utilizado de maneira consciente, tanto na sua obtenção quanto em seu empenho. Quero ter essa vivência com ela, para que eu possa ser um exemplo prático daquilo em que acredito. Além de mostrar que podemos SIM construir nossas próprias vidas da maneira como nós acreditamos e que SIM, existem pessoas maravilhosas nesse mundo e que viver nele pode ser maravilhoso só depende de nós mesmos!

Quem Somos?

Eu sou a Jéssica Magalhães, tenho 31 anos e minha vida foi uma enorme aventura que quase teve um fim trágico há um pouco mais de 3 anos atrás devido a um problema com drogas. Consegui me formar em Administração aos trancos e barrancos, com poucas fases de estabilidade emocional pois sofro de depressão desde os 8 anos de idade. Minha família é muito guerreira e nunca desistiu de mim, mesmo quando eu mesma já tinha desistido há muito tempo. Nesse processo caótico minha filha foi crescendo e tendo que lidar desde muito nova com os meus surtos, fugas geográficas e muitas pessoas diferentes com quem me relacionava. Nossa relação, apesar de estar pautada no amor e na compreensão, muitas vezes se distanciou do que se espera de uma mãe responsável.

Hoje, me encontro limpa e serena, tenho um tratamento que sigo com disciplina e que vem me ajudando a me reconhecer como parte desse mundo. E eu quero ser uma boa parte, quero resgatar os laços de família, poder ser um exemplo bom para minha filha. Quero vivenciar bons momentos, únicos e valorosos com ela, cultivar boas memórias e garantir lembranças agradáveis de serem transmitidas aos meus netos.

Redescobri minhas paixões que me fazem querer viver: arte, literatura, consciência ambiental, sustentabilidade, turismo, natureza, contato real humano, música, humor, ficção científica, espiritualidade, Deus.

Minha filha se chama Giulia, ela tem 14 anos e é extremamente forte. Ela é uma inspiração para mim. Já sobreviveu a tantos acontecimentos, inclusive uma tragédia de perder seus avós paternos, de quem era muito próxima, ainda muito nova com apenas 7 anos de idade. Mas é uma guerreira! Desde a gestação complicada ao nascimento antes do tempo e de urgência, fez uma cirurgia com 3 anos pois tinha sérios problemas para respirar por conta de uma adenoide e amigdalites constantes. Muito carinhosa e extremamente doce, amante dos animais, cheia de energia. Gosta de brincar muito ainda com crianças menores, é responsável e ensina os pequenos. Acabou sendo bastante afetada pelas minhas escolhas e desde 2012 vem tendo problemas na escola. Apesar de não ter dificuldades de aprendizado, seu comportamento é preocupante e reflete insegurança familiar o que acabou lhe conferindo notas baixas e desinteresse pela escola. No atual momento, percebo o quanto me aproximar dela, a inserindo nos meus projetos tem uma importância vital para o nosso relacionamento como mãe e filha.

Orçamento:

Os valores variam muito de acordo com o transporte escolhido, para definir o 100% da meta, coloquei a opção 1 que é por transporte terrestre de Brasília(DF) a Chapecó(SC), de Chapecó a Nonoai(RS) e de Nonoai a Alpestre(RS), ida e volta pelo mesmo caminho. Na opção 2 o transporte é aéreo de Brasília(DF) a Chapecó(SC) e terrestre até Nonoai(RS) e Alpestre(RS), ida e volta também seguindo o mesmo itinerário, para 2 adultos.

Opção 1 – Terrestre

o   Passagens terrestres ida e volta (Brasília a Chapecó) R$1.340,00 + R$76,00 (Chapecó a Nonoai e Nonoai até Alpestre)= R$1.416,00

o   Alimentação R$400,00 (21 dias)

o   Hospedagem durante a viagem R$320,00 (2 diárias em Chapecó – SC)

Subtotal = R$2.136,00

+ Produção de Recompensas + Despesas de envio = R$900,00

+  Taxa Kickante = R$     

Opção 2 –  Aéreo

o   Passagens aéreas ida e volta (Brasília a Chapecó) R$2.225,00 + R$76,00 (Chapecó a Nonoai e Nonoai até Alpestre, ida e volta) = R$2.301,00

o   Alimentação R$400,00 (21 dias)

o   Hospedagem durante a viagem R$320,00 (2 diárias em Chapecó – SC)

TOTAL = R$3.021,00

 

Recompensas:

R$15 Agradecimento no Blog + E-book Economia Criativa (Descola)

R$20 E-book Economia Criativa (Descola) + Pack Sebrae Sustentabilidade (com + de 30 E-books) + E-book Os Segredos de Saúde dos Hunzas

R$30 Recompensas acima + E-book Permacultura + E-book Agroflorestas + Ecobag (limitado a 30)

R$50 Recompensas acima + Diário de Viagem (e-book com fotos) (limitado a 50)

R$100 Recompensas acima + Acesso a conteúdo exclusivo em vídeos (limitado a 12)

R$150 Recompensas acima + Um Fotolivro (limitado a 5)

R$300 Piquenique exclusivo compartilhando a experiência ao vivo (limitado a 3) + Recompensas acima.

R$1.000 Sua empresa como patrocinadora do projeto, associada em todas as etapas (limitado a 1)

Então, é isso ai: Querendo juntos, podemos tudo! Eu quero compartilhar contigo essa experiência e o crescimento que teremos após o nosso voluntariado. Você pode tornar tudo isso real, vamos?!