Oie! Meu nome é Bruna Magnabosco, sou estudante do curso de Ciências Biológicas na Universidade Federal do Paraná, e, no final de 2020, fui aprovada na primeira de duas vagas para cursar um semestre de intercâmbio na Bélgica. Essa é um pouco da minha história:
Desde pequena, sendo fruto do ensino fundamental público, entendi, com muito incentivo familiar, o peso que a educação poderia ter na minha vida. Quando, infelizmente, perdi meu pai aos 8 anos, vendo o esforço da minha mãe doméstica para criar 2 filhos, mesmo criança, soube que ela seria a minha força para seguir e alcançar grandes sonhos pessoais, educacionais, profissionais e quantos mais aparecerem. Sendo assim, me dediquei inteiramente ao meu aprendizado com seu suporte, e com professores incríveis, sendo uma aluna distinguida por mérito.
Aos 14 anos, fui selecionada como bolsista integral num colégio particular, e o Colégio Nossa Senhora Medianeira, por tamanha oportunidade, foi determinante no meu percurso. Com um ensino de qualidade, a experiência trouxe novas perspectivas, desafios, e motivações. Meu ensino médio foi, então, com estímulo de pessoas maravilhosas, de muita receptividade, responsabilidade e foco. Vi despertar um interesse por ciência e tecnologia, e, ao sair do colégio – momento em que, aliás, recebi o prêmio Santo Inácio de Loyola de excelência – fui aprovada em terceiro lugar na UFPR aos 17 anos.
A universidade foi, e ainda é, um choque (positivamente!). Nela, me deparei com uma possibilidade de vida antes inimaginável, e tive meu molde curioso, organizado, ansioso lapidado. Pude me envolver com atividades extracurriculares de voluntariado, monitorias, palestras e congressos, estágios, experimentos, e todos os dias me doo cada vez mais aos estudos, com um índice de rendimento acadêmico de 9,1.
Entendo, agora, que ela engrandeceu sonhos e me mostrou que é possível realizá-los. Logo, por sua causa, sendo uma das minhas maiores conquistas, fui agraciada, em julho/2019, com uma viagem internacional, em que passei 3 semanas enriquecedoras em Toronto, expandindo conhecimentos sobre a língua inglesa (que sempre se fez muito presente na minha história, começando por um interesse ainda infantil que culminou em um acerto de 95% da prova do TOEFL na adolescência, e, assim, um diploma de fluência). Para essa oportunidade, salários de meses de trabalho como Jovem Aprendiz, a venda de tickets alimentação e um massivo apoio familiar foram o encaixe perfeito, impulsionando meu currículo.
Meu regresso e a continuidade acadêmica foram um forte “chacoalhão”. O efeito do contato com o mundo “além-fronteiras” teve papel de antídoto à acomodação a uma zona de conforto muito indesejada. Vi-me em um espaço de persistência e anseio. Busquei mais por mim, com a cicatriz de uma vivência intensa.
Assim, pensei muito sobre como a UFPR mudou a minha visão da sociedade e, em particular, da carreira profissional. Nesse meio, a mobilidade internacional na própria universidade “cresceu em mim”, ou seja, se tornou um sonho que cultivei e que, de maneira recíproca, me construiu. Em agosto de 2020 me inscrevi no processo seletivo para ir à Europa, tecnológica, desenvolvida em áreas que fazem brilhar meus olhos, conhecer mais sobre lideranças globais e um outro “fazer ciência”. A Universidade de Hasselt, com inovação, empreendedorismo e internacionalização, surgiu como um largo passo em direção ao meu futuro científico. Foram dias de choros e angústia, a incerteza sob perspectiva da juventude, principalmente por ser a primeira tentativa. A surpresa chegou no dia 17 de novembro de 2020, em uma madrugada ansiosa, quando li “deferido” em minha solicitação de saída.
Ver a oportunidade ao alcance dos dedos trouxe outras lágrimas – de alegria, um orgulho próprio diferente. Porém, pela situação financeira das universidades federais, compreendo a impossibilidade de uma bolsa que cubra meus gastos. Dificuldades pessoais trazem novamente a angústia e o medo de não conseguir realizar tamanho sonho, mesmo com trabalho (estágio educacional + iniciação científica) e, novamente, grande ajuda familiar (que já está custeando passagens de ida e volta!), por se tratar de um semestre inteiro de estudos. Hoje, sou responsável por taxas para obtenção de visto que beiram R$4000,00, seguro saúde obrigatório próximo de R$3000,00, possíveis taxas administrativas, materiais, moradia, transporte e alimentação (para os quais a exigência do governo belga é de 670 euros mensais, algo que, pelo câmbio atual de quase 7 reais, se torna praticamente impossível de alcançar para mim).
Por isso, decidi iniciar uma arrecadação, para garantir recursos fundamentais para que essa viagem seja possível, que esse sonho seja realizado.
Dito isso, em todos os momentos da minha vida, fui guiada por Deus, e a mãezinha Maria, que estendeu seu manto sobre mim e me protegeu. Todas as minhas conquistas foram por Ele, que me deu forças e meios. A mão de Deus abriu, agora, uma nova porta para mim, e, de todo o apoio que já recebi na vida, acredito que esse é mais um obstáculo a ser vencido. Agradeço por tudo sempre e peço, mais uma vez, com o coração cheio de muito amor, humildade e determinação, sua ajuda nessa experiência única e insubstituível. Sua doação pode mudar minha vida!
Muito, muito, muito obrigada!
*Caso o intercâmbio seja interrompido pela COVID-19, as doações serão devolvidas. Peço que, na própria campanha ou de forma pessoal, haja identificação para isso. :)
*Todas as doações podem receber, por e-mail, um agradecimento pessoal e, dada a viagem, fotos/tours minhas pelo campus e pela cidade! <3
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