O Museu virtual da Imigração e Famílias Italianas é uma ação entre associações, famílias e comunidades Italianas de todo o mundo.Iniciaremos as atividades no Brasil onde somos hoje aproximadamente 500 associações. No mundo, são mais de 60 milhões de descendentes de italianos, dos quais a metade está no Brasil. Com 31 milhões de pessoas descendentes, o Brasil desponta como o maior país com raízes italianas no mundo. O dado consta do último Rapporto Italiani nel Mondo, realizado pela Fondazione Migrantes, escritório pastoral da Conferenza Episcopale Italiana, juntamente com um comitê formado por diversas entidades e com a colaboração de estudiosos de diferentes procedências coordenados pelo Dossier Statistico Immigrazione Caritas/Migrantes. Estaremos compartilhando em um espaço virtual na internet, com gestão de um banco de dados, para guardar e catalogar o acervo de cada associação,família e comunidade Italiana existente no país. A plataforma on-line permite a montagem do acervo digitalizado de fotos, áudios, vídeos, cartas, cadernos de receitas, documentos de imigração, nascimento, terras e outros documentos importantes, como: acontecimentos e fatos sociais, atravessando as relações familiares por meio da identificação de vínculos e graus de afinidade, a fim de valorizar os laços fraternais construídos em suas trajetórias de vida no território Brasileiro, e os laços da relação entre Brasil Itália de cada família e comunidade. Vamos organizar, as informações, compartilhar documentos de valor afetivo, histórico e relembrando sua história desde a Itália até o Brasil a cada click.
No Momento em que se uniram várias associações Italianas de Belo Horizonte, com a intenção de promoverem um evento cultural que acontece todos os anos com apoio da prefeitura, nasce aí o desejo e a esperança de fazer mais pela história. A festa Italiana de Belo Horizonte organizada pela ACIBRA-MG e com participações de associações, é atualmente a maior festa Italiana fora da Itália, reunindo aproximadamente 90 mil pessoas nas ruas do bairro Savassi na capital mineira. Sendo o Brasil o 1º em número de população italiana, fora da Itália,temos a convicção de que manteremos também o maior acervo do mundo da imigração italiana e suas famílias. O primeiro passo foi dado pelo Circolo Trentino di Belo Horizonte que possui atualmente o maior acervo sobre Imigração e famílias Italianas do Brasil, este conseguido com esforços de 15 anos ininterruptos de pesquisas em outras associações, capelas,comunidades,museus municipais,estaduais e federais.Temos observado que vários laços são construídos através de ações que visão preservar, informar e promover inteiração entre indivíduos que possuem afetos semelhantes por suas origens de uma forma geral. Com isso os laços Brasil / Itália se estreitam cada vez mais, sendo muito viável as duas nações.
O Museu da Imigração e Famílias Italianas tem como principal objetivo preservar histórias da imigração e famílias Italianas, e por meio delas, a história de suas comunidades. É uma iniciativa do Circolo Trentino di Belo Horizonte, associação civil, privada e sem fins lucrativos. Formada pela numerosa família italiana de Minas Gerais, composta por , ítalos descendentes e cidadãos que possuem grande apresso pela cultura Italiana.
Pretendemos também salvar estes acervos da degradação do tempo, preservar as histórias das famílias Italianas que imigraram para o Brasil, desta forma estaremos contando as histórias das comunidades, bairros, cidades e consequentemente dos Estados do nosso país. Pretendemos também fortalecer ações de preservação de memória, oferecendo o suporte tecnológico necessário aos pequenos municípios atendidos. O resultado será um museu virtual, que poderá ser acessado por meio do site www.mifis.org Entendemos que com o apoio já recebido de 160 associações Italianas presentes em diversas localidades do território nacional, não há dúvidas do sucesso deste projeto, pois o acervo encontrado nestas entidades por si já serão a primeira etapa do projeto.
Não é possível avaliar, hoje, o desenvolvimento de grandes cidades brasileiras, sem levar em conta a histórica contribuição e influência dos imigrantes italianos, os “oriundi".
Especialmente nos estados do: Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo estados onde se concentrou o maior número de imigrantes, que foram de fundamental importância. Hoje, os descendentes ítalo-brasileiros representam mais de 13% da atual população do país, de 200,4 milhões de habitantes. Para compreender a influência italiana no Brasil como um todo, é necessária uma viagem ao tempo, em 1870, quando o crescimento do sentimento antiescravista forçava o Governo brasileiro e as províncias a iniciarem uma política de imigração que procurava atrair agricultores europeus para substituir a mão de obra escrava na lavoura.
Oficialmente, havia duas metas para a imigração. A primeira era a colonização, para busca de mão de obra especializada agrícola e povoar territórios. A segunda, criar um mercado assalariado, em substituição à força de trabalho escrava. Mas o objetivo principal era perseguido pelos “barões do café" - oligarquia paulista com forte influência na política nacional - que pretendia suprir a carência de mão de obra na lavoura cafeeira, já em crise, que se agravaria com a abolição da escravidão, em 13 de maio de 1888. Dessa forma, o Governo brasileiro criou uma série de facilidades e, por intermédio de uma propaganda maciça na Itália, “vendeu" uma imagem do país, como uma “Terra Prometida". Na época, a Itália era um país agrícola bastante limitado, sendo que o desenvolvimento industrial ocorrera principalmente no norte, não alterando a situação de pobreza de sua agricultura. Apesar dos problemas e dificuldades enfrentados pelos imigrantes, a estratégia do governo brasileiro surtiu efeito. De forma surpreendente, o Brasil é hoje o país com o maior número de italianos fora da Itália, superando até mesmo a Argentina e os Estados Unidos da América. A maioria dos imigrantes estabelecidos em localidades distintas do nosso país se dedicam basicamente, a atividades agro pastoris. Após a primeira massa imigratória o governo começou uma campanha para trazer outros imigrantes de origem italiana, que possuíam habilidades na marcenaria, construção e fabricação de alimentos que começaram a chegar, e foram ponto chave para o crescimento desta nação. Por essas justificativas acima citadas é que as 180 associações italianas de todo o Brasil se envolveram como apoio a este projeto, para preservar e guardar as suas memórias e de suas comunidades, estreitando os laços afetivos de Brasil Itália com isso realizando atividades de desenvolvimento cultural e econômico as duas nações. Se não entendermos o fenômeno da Imigração como um fato de nascimento de um povo uma nação, estaremos assim exaurindo da nossa própria história os verdadeiros heróis que nos deram origem. A coleta individual da vida, das histórias e dos hábitos de cada imigrante e sua família propicia uma análise mais profunda da imigração como um todo e, também, uma análise particular, o que possibilita, na prática, a salvaguarda e a compreensão das tradições transmitidas de geração para geração. O museu por definição é a instituição responsável pela conservação, pesquisa, comunicação, exposição e coleta de todos os bens materiais e imateriais. Ele é o meio mais apropriado para garantir a preservação das Histórias das famílias Italianas e seus imigrantes como patrimônio.
Etapa do Trabalho
1- A expectativa é colocar o site no ar no primeiro mês. O próximo passo é iniciar o cadastramento de famílias, associações, comunidades. As associações por si já possuem grande acervo que será inserido no formato digital. Além da digitalização de documentos, estão previstas a captura de depoimentos em vídeo de centenas de pioneiros (matriarcas, patriarcas das famílias Italianas, personalidades da comunidade Italiana em geral).
2- O material digitalizado ou produzido será indexado a um Banco de Dados que poderá ser acessado pelas famílias, comunidades e associações por meio de logins e senhas individuais. Este Banco de Dados terá a capacidade inicial de armazenamento de 50 milhões de imagens e permitirá que as próprias famílias e entidades gerenciem e organizem suas fotos e documentos digitais ou digitalizados pelo projeto. A ferramenta de indexação também permitirá a utilização das redes sociais, vinculando ao banco de dados os comentários das fotos e das informações postadas nas redes sociais. .
3- Realizaremos exposições em cada município que tenha a cultura Italiana estabelecida através do período migratório. As exposições serão um bom momento para orientar a comunidade a cerca da História da Família e preservação das mesmas. Outras cinco exposições de grande porte acontecerão em: Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Vitória/ES, para lançamento do Projeto. Também será oferecida orientação técnica para a guarda e preservação dos documentos originais, por meio de material impresso e filmes disponibilizados nas exposições e também no site do Museu. Outra ação será o curso de Genealogia que será também ministrado onde forem realizadas as exposições e onde for realizada a coleta de dados e histórias, seja em uma comunidade ou associação.
4- Por ter uma atividade de coleta permanente, o museu necessita de constante atualização e tratamento do acervo não só para as novas aquisições, como também para consultas, o que torna imperativo a manutenção constante do site/museu
Ficha Técnica
Para maior segurança, o acervo será guardado em meio físico (HDs e DVDs), ficando disponível uma versão em baixa resolução para o acesso das famílias e pesquisadores. Somente os documentos classificados como públicos pelas famílias ou postados em redes sociais poderão ser disponibilizados pelo projeto para divulgação. Vale ressaltar que a inscrição no projeto não transfere os direitos de imagem. Todas as fotos e documentos continuarão pertencendo ao detentor do documento original, por isso quando ele realiza a postagem está cedendo o direito de imagem para que se torne público.
A reunião dos acervos de diversas famílias comporá uma linha cronológica de acontecimentos e fatos sociais daquela associação, comunidade, bairro ou cidade, valorizando as relações familiares e de vizinhança, por meio da identificação de vínculos e graus de parentescos, e permitirá acompanhar como a Italianidade foi se formando no Brasil. Além disso, acredita-se que seja possível reafirmar a importância de trajetórias individuais e fortalecer a cidadania. O projeto estimulará que as associações,famílias,Comunidade,Bairros, cidades e estados compartilhem fotos que retratem hábitos e costumes de época e que retratem espaços públicos.
A proposta é visitar as aproximadamente 500 associações italianas espalhadas pelos diversos municípios do território Nacional. Para o apoio logístico das ações itinerantes será construída uma estrutura móvel, montada a partir de um conjunto (Van / Museu Itinerante), que abrigará estruturas de digitalização, indexação e estúdio para gravação de depoimentos. Essa estrutura será constituída em duas Vans, mais uma estrutura de espera, com: Tendas e Cadeiras que serão usadas para atendimento ao público. Os depoimentos serão gravados na estrutura itinerante e em um estúdio que será montado na cidade de Belo Horizonte.
Para trabalhar com o bem imaterial Imigração e famílias, a utilização do museu virtual é a mais indicada, pois é um tratamento digital para um patrimônio imaterial, mantendo-os no mundo virtual. Ele atua na web, detendo maior alcance de público do que os museus físicos, restritos as suas localidades (territórios). Qualquer pessoa em qualquer parte do mundo pode acessar e visitar um museu virtual situado no Brasil a qualquer hora do dia.
O museu virtual apresenta-se, assim, como uma nova tendência de tratamento para patrimônios imateriais, destacando-se por sua amplitude, acessibilidade e interação. Ao defender essa nova abordagem e ao reconhecer a importância das novas mídias, a Museologia Digital propõe-se a criar o Museu da imigração e Famílias italianas. Não obstante o teor conteudístico da proposta, a saber, da preservação, difusão e organização de acervo associado às manifestações da população brasileira em torno de conhecer a importância da sua origem como patrimonialização. Em suma, nosso museu é digital e a fotografia será tratada como foto-documento, foto-modelo, foto-lembrança, foto-objeto, passado-foto-presente, mas também como objeto de pesquisa, assim como toda e qualquer imagem produzida para fins museológicos. Os vídeos passarão a emoção daquela época do séculos 18 e 19 para assim aproximar o visitante muito perto da realidade, promovendo um encontro com o passado, imaginavelmente de frente com seu imigrante.Comporão um banco de dados e periodicamente serão organizadas exposições virtuais a partir da abrangência de nossos acervos e das possibilidades interpretativas que brotarão da polifonia e polissemia propostas em nosso trabalho museográfico, que pressupõe interatividade por meio do espaço virtual.
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