A ilha de Algodoal, também conhecida como Maiandeua pelos moradores mais antigos, está localizada no município de Maracanã, região nordeste paraense. É uma das regiões guardiãs de boa parte da diversidade biológica encontrada em mangues, restingas, e vida marinha. Recebeu sua titulação de APA (Área de Preservação Ambiental) em 1990. Um lugar bastante procurado pelos turistas de todo o mundo devido a enorme beleza com que os recebe, atraídos também pelos encantos das manifestações culturais pulsantes na ilha, como o Carimbó, e as comidas típicas do Pará. Em se tratando de acolhimento, Josué e Bené compõe uma família de pescadores tradicionais, cuja sabedoria sobre o local onde habitam é imprescindível para a manutenção e defesa cultural e ambiental da ilha. O casal vive em uma das diversas praias que compõe a ilha, a Praia da Princesa, vivendo basicamente da pesca e do turismo de base comunitária, nos períodos de temporada cujos picos se dão mais no mês de Julho e finais de ano. Com a falta de políticas públicas de incentivo à atividade pesqueira nativa, a família conta com pouca infraestrutura para manter seu ponto de subsistência, chamado carinhosamente de Muiraquitã, onde vivem, comercializam seu pescado, e também acolhem visitantes que chegam à Ilha, de maneira que se sintam pertencentes ao local, podendo conhecer a realidade dos moradores com eles próprios, saber das histórias que entremeiam as belezas naturais, suas dificuldades e sonhos. Contudo, enfrentam um desafio em relação à maré que vem, nos últimos anos, atingindo níveis mais elevados que o normal, colocando em risco suas vidas. Outros proprietários com melhor condição financeira, já conseguiram adaptar sua moradia com o novo aviso da maré, no entanto, por falta de recursos, Josué e Bené ainda continuam no local, e temem que a maré venha com força causando danos irreparáveis, afetando diretamente suas vidas. Nesse sentindo, uma vez tendo sido acolhidos por essa família que traz consigo muita vida, resistência, sabedoria e simplicidade, e assim ter tido a chance de ter percebido a importância destes para a conservação da natureza que compõe a Ilha, quatro amigos e recém visitantes, tiveram a ideia de uma mobilização que demonstre a força solidária e coletiva, capaz de arrecadar fundos que permitam a continuidade dos sonhos da família de Josué e Bené em poder permanecer no local e continuar recebendo de maneira acolhedora e alegre os visitantes da ilha.
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