Pra maioria das pessoas que se intitulam "normais", sem algum tipo de problema físico, mental ou psicológico aparentes, às vezes a vida se torna chata, rotineira, cansativa. Via de regra, as pessoas estão sempre reclamando, se lamentando, enfim.
Reclamam que não vão poder ir pra praia, comprar um novo carro, o último dvd da banda favorita. Acham que o trabalho consome demais, que o companheiro (a) cobra muito, que a relação em casa está pesada, que a conta da luz está alta, a gasolina subiu, o político é corrupto, o banco ladrão, o supermercado tá caro, o verão tá muito calor, inverno muito frio. Sem generalizar, mas convenhamos: nada estranho na vida cotidiana média de todo brasileiro e brasileira.
Sabe aquelas promessas que fazemos - mais do que dizer que vamos parar de beber, fumar menos, comer menos e coisas do tipo - quando deparamos com uma situação em que todas essas coisas pequenas caem por terra: uma criança com câncer ou pedindo comida na rua; um senhor, no alto de sua idade, que devia estar em casa, que mal tem o que comer na rua; a fome e a Aids na África; os cachorrinhos abandonados na rua; as baleias mortas no Ártico; enfim.
Claro que todas elas são causas nobres, sem dúvida. A questão é o que se faz na prática pra mudar tudo isso que não apenas a compaixão pontual para "aliviar" nossos problemas? Pois é. Botou a mão cabeça e pensou, né? E se você pudesse, agora que talvez a ficha tenha caído, ajudar alguém de fato? Alguém, não. Muitos "alguéns". Na verdade, pelo menos 300.
Quem são eles?
Eles são crianças e jovens, da educação infantil à EJA (Educação de Jovens e Adultos), da Escola Especial Professor Alfredo Dub, que precisam concretizar o sonho de um futuro melhor, apesar da falta de audição. Sim, eles são surdos.
Por motivos vários, muitos deles nunca ouviram o que o mar tem a dizer; por motivos vários, a maioria deles, se ouviu, hoje não sabe mais qual o som que acompanha a lágrima; a maiorida deles, se um dia acordou com som dos rouxinois, hoje talvez isso seja apenas memória vaga, mera lembrança, ou quem sabe nem isso; a maioria deles, se um dia pode cantar, hoje canta com outros tons, outros sons, outros encantos; a maioria deles, se hoje não ouve nem canta, continua a sonhar; sonhar que um dia todos os sonhos terão voz e ouvidos para ouvir o que eles têm a lhes dizer; se hoje não gritam é porque seus corações falam por eles; se hoje, pra nós, é apenas hoje, mais um dia, pra eles a sua ajuda pode construir o amanhã.
Dados da escola:
A Escola Especial Professor Alfredo Dub, localizada na Rua Zola Amaro nº 379, bairro Três Vendas, em Pelotas, Rio Grande do Sul, é uma entidade filantrópica, que trabalha na Educação gratuita. Oferecendo escolarização para alunos surdos, desde a Estimulação Precoce, Educação Infantil, Ensino Fundamental de 9 anos e EJA-Educação de Jovens e Adultos.
Oportuniza, também, atendimentos especializados nas áreas de Neurologia, Fonoaudiologia, Psicopedagogia (AEE), Psicologia, Serviço Social para alunos da rede regular de ensino que apresentam acentuadas dificuldades de aprendizagem associadas, ou não, à Deficiência Intelectual, TGD (Transtorno Global do Desenvolvimento) entre outros.
O quadro funcional é composto por professores, psicopedagogo, técnicos, funcionários, merendeira e monitores. Conta ainda com a diretoria executiva e o “Grupo de Apoio Bom Pastor”, ambos formados por voluntários . O presidente é Gladimir Dutra Machado, e a diretora, Solange de Carvalho Kun.
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