O diário de #DonaGata

O projeto "O diário de #DonaGata" prevê a publicação de um pequeno livro ilustrado, com linguagem acessível ao público adulto e infanto-juvenil. 

A narrativa acontece sob o ponto de vista de Gata (ou Dona Gata, como a sua tutora a chama quando se vê obrigada a obedecê-la - isto é, quase sempre).

Gata é uma ex-gata de rua que, em suas andanças por telhados e quintais em busca de um lar, resolveu adotar alguém que simplesmente não gostava de gatos. Para piorar a situação, esta pessoa, além de metódica, racional e dona de uma personalidade forte (para não dizer teimosa) era alérgica a gatos (sim - ela já havia passado por um fechamento de glote por conta disso) e ainda por cima estava passando por um momento muito delicado e frágil de sua vida, enfrentando problemas pessoais, financeiros, profissionais e práticos, o que lhe gerava uma indisposição ainda maior para se ter o mínimo de boa vontade para conviver com um... gato! 

Gata não só venceu a barreira da rejeição e do preconceito contra os gatos que esta pessoa tinha, como foi, aos poucos, conquistando-a definitivamente. Ela a ajudou a se livrar de uma depressão que a rondava e despertou o melhor do seu lado afetivo que hibernava (e ela própria desconhecia). Gata a fez entender o sentido do "amor incondicional". 

E não parou por aí... seu poder de transformação foi tão grande, que atingiu pessoas que conviviam com esta humana. A partir de então, diversos gatinhos puderam ser adotados e saíram das ruas, trazendo mais alegria, ternura e apoio emocional a muitas outras famílias.

Quando as pessoas, que conhecem a relação de afeto desta gata e sua humana e que se divertem com as inúmeras histórias que elas têm para contar, descobrem que um dia esta mesma humana não gostava de gatos e sempre os rejeitou, fazem a inevitável pergunta: Como foi que isso mudou? Como isso aconteceu?

Há alguns meses esta humana fez um breve relato, em pílulas (um pouquinho por dia), através de uma rede social, contando um pouquinho da história delas. Muitas pessoas então lhe disseram: guarde estes textos, escreva um livro contando a história de vocês. 

Durante muito tempo esta humana achou que não era pra tanto, era só mais uma história de gatos entre tantas outras. Mas, o tempo foi passando e os amigos continuaram incentivando este movimento, em nome de uma causa maior. Até que um dia disseram: "Esta gata teve um papel fundamental em sua vida, lhe ajudou a combater uma depressão, lhe deu conforto emocional quando mais precisou, em diversos momentos a fez descobrir forças que pensava não ter. É importante que você siga mostrando para outras pessoas o poder curativo da força deste amor, que pode ajudá-las a romper preconceitos e que as façam despertar a aceitação de um amor incondicional que talvez desconheçam."

Foi aí que, pela primeira vez, parei para pensar e refletir - isto mesmo, esta humana teimosa que foi tocada pelo afeto de um gato de rua, sou eu. Muito prazer, Natalia.

Tomei então uma decisão: Vamos publicar a história de Dona Gata! 

Vamos publicar as histórias que já contei no Instagram e outras inéditas! 

Assim, além de contar o poder transformador que tem a convivência com um animalzinho de estimação, poderemos também reforçar a conscientização de assuntos importantes, como: 

1) a importância da castração

2) a importância de telar as janelas e impedir o acesso deles às ruas

3) a importância de cuidar de sua saúde (com vacinação, vermifugação, alimentação saudável e outros cuidados)

4) preferir a adoção à compra de animais.

Para viabilizar este projeto, resolvi buscar o apoio dos amigos e os defensoes da causa, através de um financiamento coletivo.

E, tomei a decisão de que, o valor que for arrecadado, além de subsidiar a produção gráfica desta publicação, será doado um % do montante conseguido a uma ong que cuida de animais resgatados.

Será minha forma de dizer "muito obrigada", além de seguir cumprindo a promessa que um dia eu fiz ao Bartholomeu.

Oppsss... quem é Bartholomeu?

Contribua com "O diário de #DonaGata" e você saberá quem é! ;-)

Gata hoje é a chefe da casa, a dona da pensão. Ela comanda uma família, com uma de suas filhas biológicas - Maria Dolores, um filhote adotivo - Bento e sua humana de estimação - eu mesma!

Este meu anjo da guarda segue cuidando de mim, zelando por nossa família e tocando o coração dos que nos cercam. 

Sim, é possível alguém que não gostava de gatos, ceder ao poder amoroso destes seres, permitindo-se ser ajudada por eles e transformar sua indiferença em um amor incondicional.

Eu sempre digo, gatos são terapêuticos! Físicos, psíquicos e emocionais! ;-)

Nos ajude a publicar "O diário de #DonaGata" ?

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Esta publicação será ilustrada pelo artista plástico Elton Hipólito