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O sonho não pode morrer - Ajude o Prof. Dito
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O sonho não pode morrer - Ajude o Prof. Dito

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Pedimos ao Prof. Dito para se apresentar e contar um pouco da sua história e de como esse sonho é importante para todos. 

"Sou Benedito Guarilia Filho, 59 anos. Um professor apaixonado pela educação, a arte, a cultura e o lazer, em especial, dos menos privilegiados em todos os aspectos. Prof. ‘Dito’, como sou conhecido. Venho de uma família e lar muito humildes, porém, muito estruturados onde o amor e o respeito imperavam. Filho de mãe do lar e lavadeira; pai que trabalhava na lavoura; minha irmã mais velha trabalhava em casa de família e a mais nova, no comércio.

Sempre fui um estudante dedicado, tudo que aprendia procurava colocar em prática e repassava à minha amada mãezinha ou aos meus colegas. Desde tenra idade era nítido de que eu seria um educador. Minha família e parentes ao perceberem meu desejo e inclinação para os estudos me davam o maior apoio e incentivo.

Eu participava de todos os eventos possíveis que aconteciam à minha volta e sempre fui muito bem sucedido em concursos. Aos 14 anos ganhei uma bolsa de estudos para fazer curso de Inglês. Completei o curso e aos 18 anos ganhei uma nova bolsa de estudos, dessa vez para fazer curso de Letras. Aí, convidado pelo diretor da escola de idiomas, comecei a dar aulas de língua inglesa naquela instituição e graciosamente também o fazia nas comunidades menos favorecidas. 

Em 1979 ganhei uma bolsa de estudos para fazer um intercâmbio e curso de aperfeiçoamento em Língua Inglesa nos Estados Unidos. Fui muito bem sucedido por lá também e voltei ao Brasil com a cabeça cheia de novas ideias e projetos. Sentia que me tornava cada vez mais capacitado e envolvido com a educação e entendia que poderia fazer uso mais amplo da língua inglesa. Enfim, além de ser um idioma que eu oficialmente ensinava, poderia ser um canal para estabelecer novas parcerias e desenvolver projetos educacionais mais profusos, que pudessem atender muitos educandos. Terminei a faculdade de letras e logo em seguida, também como bolsista, fiz Pedagogia e em seguida Psicopedagogia. 

Em 2005, devido ao aumento expressivo de educandos, entendi que precisava de ter um local fixo onde eu pudesse atender mais alunos, familiares e a comunidade em geral ao mesmo tempo. Dessa necessidade, eu me juntei a um grupo de cidadãos filantropos para fundar o INSTITUTO ADVANCE, cujo nome fantasia era CIEC.

Alugamos uma casa para melhorar a infraestrutura de atendimento e aumentar nosso escopo de atuação. Com muita ajuda e eventos para levantamento de fundos, conseguimos o apoio do CITIESPERANÇA DO CITIBANK para reformar e adaptar totalmente o prédio passando a atender, inclusive, estudantes com necessidades especiais.

Fomos adiante no projeto e acreditando na educação. Para tanto, dei como garantia do aluguel do prédio minha pequena casa e único bem, pois os outros integrantes do grupo não tinham meios para assegurar essa alocação.

O projeto cresceu e conseguimos durante quase 14 anos levar avante nossa missão de educar, promovendo ao máximo a inclusão em todos os seus aspectos.  

Entretanto, devido à inadimplência dos associados e consequentemente, redução expressiva de recursos para manter os gastos essenciais e básicos da associação; ao aumento inesperado do aluguel do prédio (quase o dobro do valor); falecimento de patrocinadora, tivemos, com grande dor no coração e na alma, que encerrar nossas atividades.

Hoje estou perdendo minha casa para a imobiliária. Além do profissional, também tive grandes perdas de membros da minha família: primeiro perdi meu pai, em seguida perdi minha irmã (66 anos, com câncer), e em 06 de agosto perdi minha mãe (86 anos, com AVCS múltiplos). Em 07 de agostoexatamente no dia seguinte ao falecimento de minha mãe, perdi minha patrocinadora de projetos socioeducacionais da ONG da qual fui fundador e presidente. Perdas irreparáveis, sem volta.

Todas estas perdas resultaram em uma depressão profunda e comorbidades que podem ser comprovadas através de atestados médicos. Estou graciosamente sendo atendido por uma psiquiatra (que curiosamente fora minha aluna).  Devido a todas estas dificuldades, em especial, as financeiras, me afastei do trabalho e tive que vender meu carro para pagamentos imprescindíveis ao encerramento da associação da qual foi fundador. Também para comprar meus remédios e cuidar de despesas restantes relacionadas às finitudes das vidas dos meus familiares.

Não tenho trabalhado devido às minhas condições de saúde, por recomendações médicas, e à pandemia e, tampouco, não consegui me afastar por falta de contribuição com o INSS. Vivo hoje com R$ 600,00 (seiscentos reais) e agora com R$ 300,00 (trezentos reais) de auxílio governamental. Dependo da ajuda de meus amigos, a fé e a piedade divina. Entretanto, pretendo voltar a dar aula e atuar assim que a psiquiatra me der alta, que acredito ser em breve.

A CLARO, através da CONEXÃO VOLUNTÁRIA, está me ajudando neste momento tão crítico. A empresa me doou um notebook com lightring, um bom celular e um quadro-branco. A CPFL também está apoiando, me incluiu no programa de baixa-renda, instalando energia solar em minha casa e doando um chuveiro inteligente. Em breve teremos nosso site, que está sendo desenvolvido pela GOWEBBY/CLARO, como também redes sociais administradas pela agência Yumeh Art, de Bebedouro.

Nosso grande objetivo agora é arrecadar, através de crowdfunding, a quantia necessária para pagar minha dívida com a imobiliária e recomeçar todos os projetos na minha própria casa que certamente, após umas adaptações e reforma, poderá acolher os atendidos de maneira confortável e adequada.

Continuaremos com todos os projetos, que tem uma missão bem definida: "apoiar, educar, entreter e promover o desenvolvimento integral do ser humano, do útero materno à terceira idade, com vistas à superação de todo tipo de desigualdade social". Teremos como guias-mestras a inclusão, o respeito à diversidade, a promoção humana e a conscientização ecológica e respeito à natureza. Somos totalmente comprometidos com uma educação de qualidade e conscientes sobre o impacto que esta exerce na transformação da vida dos seres humanos, em especial, dos menos favorecidos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Daremos sequência aos atendimentos psicopedagógicos para todas as faixas etárias; supervisão de tarefas no contraturno; daremos aulas de inglês e espanhol. Seguiremos realizando intercâmbios culturais, eventos educacionais, corporativos, sociais e gastronômicos. Importante: os jovens que estão migrando para a fase adulta aprenderão sobre organização de eventos em geral. Além da aprendizagem e a convivência, nosso objetivo é evitar que os atendidos fiquem desamparados em todas as etapas de suas vidas; em especial, os mais jovens, passem a usufruir do que ócio e a criminalidade lhes podem proporcionar.

Além do foco socioeducacional, trabalhamos intensivamente em favor da democratização da arte, cultura, esporte, sustentabilidade e também, na formação de um público consumidor destes segmentos em todas as faixas etárias e estratos sociais. Para tanto, atualmente necessitamos do seguintes materiais e recursos:

Pagar a dívida de aluguel com a imobiliária, adaptar e reformar a minha casa; abrir espaços de aula, atendimentos, refeições e sobretudo, de convivência e aprendizagem, evitando que os atendidos fiquem desamparados, em especial os mais jovens, e que não passem a usufruir do que o ócio e a criminalidade lhes podem proporcionar.

A história do prof. Dito é sensacional, ele cresceu de maneira humilde e continuou a proporcionar um grande feito para todos os cidadãos de Bebedouro, por motivos pessoais entrou em uma tristeza profunda. E hoje, com o auxílio de amigos e uma especialista (que foi a sua aluna) está conseguindo se reerguer.

Diante de tudo o que foi exposto, pedimos a sua ajuda para que esse sonho continue. Vamos juntos ajudar o prof. Dito a se reerguer e continuar esse trabalho tão importante e significativo que transforma a vida de muitas crianças, jovens e adultos. 

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