Os brigadeiros do bem

Os brigadeiros do bem, conhecidos também como "Os do Tio" – aqueles do RU da UnB - precisam da sua ajuda

Não há quem não conheça. Os brigadeiros "Do Tio" e outros docinhos vendidos pela Taynane na porta do Restaurante Universitário da UnB são os melhores que se pode encontrar ao Sul do Equador. E isso porque não existem brigadeiros ao Norte. Não os de chocolate, é claro.

Pois é, como você sabe, a UnB suspendeu as aulas devido ao Coronavírus. Uma das consequências disso foi que você perdeu a melhor sobremesa ao sul do Equador e as famílias da Taynane perderam o seu sustento. É isso mesmo que você leu. Aqueles docinhos que você e seus amigos compravam sustentavam DUAS famílias!

É por isso que os docinhos da Taynane são tão deliciosos. É que são feitos com muito carinho. Para que você entenda, vamos deixar que a vó dela conte a história. É rapidinho e ao final você vai saber como ajudar a Taynane a sustentar suas famílias e você garantir seus docinhos para quando o mundo recomeçar:

“Eu Silvia Maura de Alcantara Bandeira, 61 anos de idade, casada com Lourisval Alves Bandeira, aos 49 anos de idade conclui o ensino médio. Trabalhava com diarista, fazendo limpeza em casas de família para complementar minha renda familiar. Meu esposo trabalhava com pedreiro na informalidade e já apresentava indícios de uma patologia chamada de Artrose Degenerativa que veio se agravando com o passar dos anos. Em 2009, realizei o maior sonho de minha vida: prestei vestibular na UNB e fui aprovada em Serviço Social. Felicidade total, mas meu curso era diurno e até então não tinha Serviço Social noturno na UNB. Como eu poderia fazer a minha Graduação sem deixar faltar alimentação e toda responsabilidade do lar, agua, luz, Gás …?

 Em 2011 chamei minha neta Taynane, que é mãe de família e procurava emprego. Desde então trabalhamos juntas. Dividimos as tarefas: ela ficou com a parte de comprar as matérias primas, mas logo começou também produzir as sobremesas, bombons e docinhos. Eu e meu esposo ficamos com as vendas. Em 2014, me formei, mas não estou atuando como Assistente Social. Faz três semestres que a Taynane assumiu também as Vendas devido à limitação de locomoção de meu esposo. Hoje, devido à oscilação do clima do DF e ao agravamento da artrose, estamos no Maranhão por recomendação medica - clima favorável quente e úmido. Mesmo aqui ainda dependemos da renda de minha neta Taynane”.

E a Taynane? A Taynane tem 3 filhos e conta: “desde então (2011) “trabalho com minha avó. Então são 2 famílias dependentes do dinheiro que ganho vendendo as sobremesas em frente ao Ru”.

E então, rapaziada? Vamos dar uma força para a Taynane?

É simples: você compra os docinhos agora, pagando do jeito que está aí abaixo, e ela garante a entrega da sua sobremesa quando a UnB voltar ao normal.