OS ÚLTIMOS DIAS DE ALICE UNDERGROUND

O Projeto OS ÚLTIMOS DIAS DE ALICE UNDERGROUND é uma montagem teatral do COLETIVO QUÂNTICO, que tem estreia prevista para Maio de 2019, na Casa de Teatro de Porto Alegre.

 ... um pouco mais sobre “OS ÚLTIMOS DIAS DE ALICE UNDERGOUND”

A cenografia idealizada por Denis Gosch e Larissa Sanguiné trata de 
promover transparências, com projeções de vídeos do artista visual Jimi Melo, com 
captações de imagem de Victória Sanguiné, dialoga diretamente com a dramaturgia do espetáculo, uma vez que os ambientes se reconfiguram junto às situações. Estas vídeo-projeções são pensadas na desconstrução do ambiente, e na ratificação das atmosferas oníricas e psicodélicas, em que o espectador é inserido num espaço que poderá promover leituras diversificadas, como uma festa, o quarto de Alice, o buraco do coelho, as imagens através do espelho, etc. 

O ambiente é inspirado nos ambientes surrealistas de David Linch e na lendária
Factory de Andy Warhol, com o desfile de figuras excêntricas em busca de identidade
e fama. Na relação de multiplicidades funcionais que são características filosóficas e práticas do Coletivo, os artistas e convidados que compõe a ficha técnica. Cada função ocupada abre um diálogo com visões arejadas de inventividade e crítica sobre estas ocupações efêmeras e transitórias, em que se acredita haver uma força criadora em potencial. Além dos artistas competentes que compõe o Coletivo Quântico, juntam-se a este projeto outros tantos igualmente reconhecidos, que por sua vez já tenham se encontrado em outros projetos fora do COLETIVO QUÂNTICO.

* Os ingressos oferecidos no Kickante são para a temporada de estreia em maio de 2019,  após a pré-estreia na mostra Porto Verão Alegre (fevereiro de 2019)

...mais pistas sobre a encenação.

Desde “PROJETO MEDEIA: A reinvenção do Mito sobre a Mulher, o Poder, Conspirações, Golpe e Rock and Roll”, as ocupações de espaços alternativos tem corroborado para que estes
dispositivos de vivência se tornem maiores e mais potentes, transgredindo a relação
de palco-plateia, em três bares distintos, dois em Porto Alegre e outro em
Montenegro. No processo de investigação de “INTERSECÇÕES URBANAS: Uma
investigação das possíveis relações entre performance, performer e espectador-
transeunte”, foi adiante no intuito de provocar vivências com a invisibilização da
presença do artista como tal. Investiu na relação entre espectador e artista,
descrevendo e analisando performances artísticas realizadas em ocupações de espaços
públicos, que tentavam provocações no espectador-transeunte. Este projeto passou por
um largo na beira da praia de Capão da Canoa, em duas praças de Montenegro;
cruzamentos da Avenida Independência e Rua Garibaldi, Avenida Oswaldo Aranha e
Rua Garibaldi, Cruzamento das Avenidas Cristóvão Colombo, Benjamin Constant, Quintino Bocaiúva e Genaral Bordini, esquina da rua dos Andradas, Escadaria da Igreja São Pedro na Cristóvão Colombo, Praça da Alfândega, Rua Sete de Setembro, Rua Félix da Cunha e Praça Brigadeiro Sampaio, todas em Porto Alegre. Foram experiências ricas e encorajadoras para seguir adiante na provocação do teatro e da performance como vivência difundida entre o artista e o espectador. Em “PROJETO LILITH: Pixações em Corpos Histéricos”, este movimento de ocupações tomou forma como trabalho cênico, e ocupou o um sobrado da cidade de Porto Alegre, e posteriormente no Instituto Ling pela mosta Porto Verão Alegre e tabém no edital de ocupação da Casa de Cultura Mário Quintana, na sala Carlos Carvalho. Nestes, o espectador tem livre acesso aos múltiplos espaços cênicos ocupados em cada lugar, podendo escolher permanecer ou não, acompanhar a atriz que se move, ou aguardar a próxima que virá para sua companhia.

OS ÚLTIMOS DIAS DE ALICE UNDERGROUND pretende afundar suas investigações de desconstrução do espaço cênico e de romper limites entre o cenário, o espaço real, a plateia, atuação e compartilhamento de ações entre atores e espectadores. Para tanto, o Teatro do Museu do Trabalho se presta como ambiente profícuo de possibilidades inúmeras. O espectador estará dentro do espaço livre que se reorganiza conforme a necessidade da cena, já que este é uma adaptação de um galpão, tem um palco que se confunde com o corredor de acesso para a plateia, que por sua vez é uma arquibancada. O trânsito destes espectadores terão a liberdade de uma festa, que por sua vez possibilita muitos nichos de encenação e proximidade entre artista e espectador. Assim como o espaço, os atores também transitarão entre as personagens e suas múltiplas funções da trama.

No repertório do Coletivo Quântico estão outros trabalhos:

“DUKE: Quanta Solidão Você Consegue Suportar?”, 2016 - Direção de Larissa Sanguiné, Assistência de direção de Victória Sanguiné e texto de Rafael Albuque

PROJETO MEDEIA: A Reinvenção do Mito sobre a Mulher, o Poder, Conspirações,Golpe e Rock and Roll, 2016 - Direção e dramaturgia de Larissa Sanguiné, Direção coreográfica de Denis Gosch

"INTERSECÇÕES URBANAS: Uma Investigação das Possíveis Relações entre Performance, Performer e Espectador-Traseunte", 2017 - Performances em ocupações de espaços públicos - Pesquisa em  e Concepção de Larissa Sanguiné, com colaboração de Victória Sanguiné, Rafaela Giiacomelli, Rafaela Fischer, Maria Bufrem e Gabriela Iablonovski

”PROJETO LILITH: Pixações em Corpos Histéricos”, 2017 - Concepção artística e Direção de Larissa Sanguiné, Direção de Cena de Denis Gosch

ORÇAMENTO:

Equipe (15 pessoas entre direção, elenco e equipe técnica): 60% 

Materiais (figurino e cenário) + aluguel de equipamentos: 18%

Divulgação + Impressão de Material Gráfico: 12%

Taxa Kikante: 10%