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Os últimos guerrilheiros
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Os últimos guerrilheiros

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A ideia de escrever um livro sobre ex-guerrilheiros sul-americanos surgiu durante pesquisa para um projeto de documentário relacionado a movimentos de esquerda no Brasil nas décadas de 1960 e 1970. As leituras me levaram à Junta Coordenadora Revolucionária (JCR), uma aliança entre grupos guerrilheiros de esquerda sul-americanos para financiar e organizar operações conjuntas de combate às ditaduras nos países do Cone Sul. A Junta era formada pelo Movimiento de Izquierda Revolucionaria (MIR), do Chile; o Ejército Revolucionario del Pueblo (ERP), da Argentina; o Ejército de Liberación Nacional (ELN), da Bolívia; e o Movimiento de Liberación Nacional - Tupamaros (MLN-T), do Uruguai. Os grupos foram dizimados pelas ditaduras. Boa parte dos integrantes acabaram presos, torturados e mortos. A primeira fase do projeto pretende resgatar a trajetória de três personagens que contribuíram para a luta contra os regimes militares em seus respectivos países. No Paraguai, o personagem é o advogado Martín Almada. Preso pela ditadura de Alfredo Stroessner na década de 70, Almada foi torturado sob a falsa acusação de integrar um plano para assassinar o ditador-presidente. Foi solto três anos depois, por pressão de organismos internacionais, e viveu vários anos no exílio. Em 1993, de volta ao Paraguai, descobriu numa delegacia da periferia da capital Assunção o que viria a ser conhecido como "Os Arquivos do Terror". São milhares de documentos da ditadura paraguaia sobre presos políticos, detalhes de torturas, de assassinatos e do desaparecimento de corpos de militantes e de cidadãos comuns, até hoje dados como "desaparecidos políticos". Aos 79 anos, Almada vive em Assunção, engajado na luta pelos direitos humanos. A segunda personagem é Loyola Guzmán, boliviana que integrou o grupo de guerrilheiros liderados por Che Guevara em 1967. Presa e torturada, Loyola dedicou a vida à luta contra a ditadura. Ela tem 73 anos e vive em La Paz. Foi fundadora e dirigente da Associação de Familiares de Presos e Desaparecidos, além de atuar na luta pelos direitos humanos. Na Venezuela, o personagem é Douglas Bravo, ex-guerrilheiro e ex-líder das Forças Armadas de Libertação Nacional (FALN), grupo guerrilheiro que atuou no país na década de 1970. Bravo aderiu ao Partido Comunista da Venezuela em 1946, aos 12 anos de idade, e foi expulso em 1965. Ele teve participação nos fracassados golpes de Estado de 4 de fevereiro e de 27 de novembro de 1992. Bravo conseguiu infiltrar vários militantes nos quadros das forças armadas venezuelanas, inclusive o coronel Hugo Chávez, que mais tarde seria eleito presidente da República e de quem se afastou por considerá-lo neoliberal e burguês. Aos 84 anos, Bravo lidera o movimento Terceiro Caminho, e permanece anti-imperialista e nacionalista. Martín Almada, Loyola Guzmán e Douglas Bravo representam capítulos importantes na história da América Latina, por isso a produção de um livro-reportagem sobre suas trajetórias torna relevante o projeto de resgate da memória da luta contra as ditaduras que se impuseram nos países do Cone Sul nas décadas de 1960 e 1970. Pouco se publica sobre a América do Sul na imprensa brasileira. Nos livros didáticos, o espaço dedicado ao assunto também é insuficiente para mostrar a importância das nações vizinhas para o Brasil. Os recursos obtidos no Kickante serão utilizados no custeio de passagens aéreas, alimentação, deslocamentos e estadia de uma semana na Bolívia, uma semana no Paraguai e uma semana na Venezuela. Neste período serão realizadas entrevistas com os três personagens, militantes, cientistas políticos e historiadores que ajudarão a traçar um panorama da luta armada em seus países. Este tempo também será usado para pesquisas em arquivos públicos, bibliotecas, jornais e emissoras de rádio e televisão. Sou jornalista e trabalhei em alguns dos principais veículos de comunicação do Brasil, como Gazeta Mercantil, Agência O Globo, Revista Época, Correio Braziliense e TV Brasil, como correspondente na África. Nos últimos anos, tenho me dedicado à direção e roteiros de documentários para televisão.

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Diego Eu não poderia deixar de contribuir com um projeto tão importante. Estamos em uma sociedade que está sendo corroída por uma militância raza e baseada em conceitos que não participam da racionalidade. Nossa amizade cresce motivada por um propósito de uma sociedade mais livre, racional e que precisa se empoderar intelectualmente. O desafio da sociedade do futuro será respeitar o pensamento do indivíduo no contexto inegociável da eficiência e eficácia da sociedade. Souto

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