"Um dicionário como este, do estimado colega Zé Arnaldo Guima, tem o grande mérito de documentar – não somente para os brasileiros, e sim para o mundo – a excepcionalidade do “futebolês” verde-amarelo. Através do léxico, Arnaldo convida a explorar as origens histórico-culturais e nos conta episódios da história do futebol em sua verdadeira “pátria”."
Dr. Marcel Vejmelka, Akad. Rat
Johannes Gutenberg-Universität Mainz (D MAINZ01)
Fachbereich 06 Translations-, Sprach- und Kulturwissenschaft (FTSK)
An der Hochschule 2 – 76726 Germersheim
Akademisches Auslandsamt Germersheim / International Office Germersheim, R. 118
O lançamento da excelente obra de Zé Arnaldo Guima retoma uma trilha aberta pela publicação de Futebol e Palavra, Tese de Doutorado defendida na UFRJ, em 1980, por Ivan Cavalcanti Proença. Se este pesquisador abriu as portas da Academia para tema tão arraigado na cultura brasileira, José Arnaldo, com ginga e competência, dá sequência aos estudos lexicográficos sobre a linguagem do futebol. Comprova que, no futebolês, também se encontram os valores denotativo e conotativo da linguagem, que as figuras de palavras não são privilégio da literatura. Dublê de professor e sambista, ele nos nos confirma, com texto leve e prazeroso, que quem não gosta de samba e bola bom sujeito não é.
Professor-Doutor André Crim Valente - UERJ
Nosso craque polivalente Zé Arnaldo Guima, que é bom em letra(s) e música e não é doente nem da cabeça nem do pé, nos brinda com este saboroso Dicionário, recheado de curiosidades ludopédicas e achados linguísticos. Com malemolência e gingado, o autor nos oferece aqui um tratamento objetivo e esmerado dos verbetes e das expressões idiomáticas que compõem a obra. Somos seus leitores torcedores, aplaudindo um trabalho que enriquece a galeria de obras lexicográficas sobre o futebol brasuca [sempre com S, é claro]. Observe-se também que a sigla do dicionário é PDF - o leitor pode fazer umas embaixadas lexicais com isso, com muito orgulho, com muito amor!
Professor-Doutor Cláudio Cézar Henriques - Titular de Língua Portuguesa da UERJ
Um livro bom e despretensioso
Zebra não é mais aquele animal africano. A zona do agrião já não designa determinada região em horta ou pomar. No drible da vaca, o animal já não está mais presente.
E uma consulta aos jornais e áudios do século passado ainda vai encontrar ditas e escritas em Inglês palavras como centroavante, gol, goleiro, locutor, falta, escanteio, partida e beque, entre muitas outras.
Mas aos poucos o futebol entrou para a língua portuguesa, e as palavras que o referiam foram adaptadas. Naturalmente, muitas outras foram acrescentadas, resultando em locuções e expressões quase intraduzíveis, se o caminho de volta ao Inglês fosse empreendido. Como se diria em Inglês que o time tal jogou o seu “feijão com arroz” e a vitória veio enfim? “Ferrolho” não fecha mais apenas portas e portões, fecha defesas de times que jogam na retranca. “Furacão” já não designa preferencialmente os fenômenos climáticos que não temos, abundantes no Hemisfério Norte: para nós é apenas o codinome do craque Jairzinho.
Mas que língua é esta? É a nossa amada língua portuguesa, mas com as inevitáveis e indispensáveis variações que ela tomou no Brasil. As frases com que em Portugal os locutores anunciam, solenes, a entrada em campo do craque Cristiano Ronaldo, vestindo a camisa 9, aqui seria ouvida em meio a risadas: “Adentra ao relvado Cristiano Ronaldo, vestindo a camisola número nove”.
Zé Arnaldo Guima fez um livro despretensioso, de agradável leitura, ainda mais porque organizado em verbetes de fácil busca por palavras e expressões criadas desde que o futebol se tornou uma das grandes paixões nacionais, senão a maior.
Professor Deonísio da Silva - Band News, Rvista Caras, Universidade Federal de São Carlos
Nosso país ainda é muito carente de dicionários de variada espécie. Os chamados de especializados, como é o caso do Pequeno dicionário do futebolês, são sempre bem-vindos, nessa área tão apaixonante para o brasileiro de todas as camadas sociais. No entanto, sempre haverá interesse em produzir novas obras que procurem elucidar os termos e expressões que vão surgindo em cada época.
Perpassando cada página, podemos verificar, além dos termos normais, outros como: vestir a amarelinha, tique-taque (toque de bola dos jogadores do Barcelona atual), timão (Coríntias), Bacalhau (Vasco) etc.
Hoje, com a Copa de 2014, no Brasil, surgem novas “arenas” (estádios de futebol, com variados nomes). Portanto, é com muita satisfação que lemos este novo trabalho do professor e escritor Zé Arnaldo Guima.
Prof. Dr. Manoel Pinto Ribeiro - UERJ
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