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A degradação dos recursos hídricos por lixo e esgoto é um dos
principais problemas de grandes cidades, como o Recife, que
ocupa a 75ª posição entre as 100 maiores cidades do país,
considerando o saneamento básico. Buscando a mudança
desse cenário, propõe-se a aplicação da técnica da ilha
flutuante filtrante com uso de paina e de planta
bioregeneradora para fins de purificação
de suas águas e revitalização dos corpos hídricos. A técnica de
ilha flutuante, já validada para o fim proposto, usa, quase
sempre, material pouco sustentável e de alto custo. Nesse
sentido, foram construídos protótipos de ilhas flutuantes com
substrato de paina e uso da planta macrófita Eichhornia azurea
(Baronesa), buscando avaliar sua aplicabilidade e eficiência na
regeneração de corpos hídricos poluídos. Em laboratório,
foram realizados testes de flutuabilidade, hidrofobicidade da
paina, capacidade de sustentação da planta por parte da ilha e
alteração na qualidade da água após a aplicação do protótipo.
Testes de campo foram realizados em um canal e em um lago
da cidade, com aplicação da ilha em dimensões reais. Os
resultados preliminares atestam a eficiência da ilha flutuante
com a fibra de paina e da Baronesa para a finalidade do
projeto: reduzir o nível de poluição e degradação dos rios e
riachos e resgatar a beleza hidrográfica da
cidade. 

O valor arrecadado será destinado à inscrição na feira (425 dólares por pessoa) que compreende a hospedagem e alimentação e o restante custeará as passagens (Em torno dos 5 mil por pessoa)