PRÉ-VENDA: CD CANTO A MEU POVO - PEDRÃO E PEAGÁ

“Canto A Meu Povo” é um disco para quem ama e zela pela cultura brasileira. As 15 canções do repertório montam um mosaico poético do que constitui a música do Brasil. Tem sambas, choros, maxixe, fado, ijexá, baião, reisado, valsa e música andina. 

É também uma obra que celebra a amizade e o encontro. Com Pedrão na voz e no violão e Peagá na voz, violão, bandolim, violão tenor, violoncelo, concertina, nos arranjos e na direção musical (ufa!), a dupla de compositores de Mogi das Cruzes-SP traz 15 canções para festejar seus 15 anos de parceria.  

O disco fala da coragem e da solidariedade do brasileiro na luta cotidiana. É sobre dar bom dia a um desconhecido na rua. Sobre tomar um café na calçada com sua vizinha e jogar conversa fora. Sobre caminhar de pé descalço pelos sertões desse Brasilzão sem porteira. 
É um disco sobre ouvir os tambores do batuque e se conectar com a ancestralidade que nos une e nos alenta. É sobre cantar o Brasil e ouvir ecos de irmãos africanos, portugueses e latino-americanos.

CONVIDADOS

Entre os irmãos brasileiros, o disco traz uma série de convidados especiais - a quem somos imensamente gratos pela participação - como a cantora Miriam Mirah (do grupo Raíces de América), o instrumentista Ademar Farinha (grupo Tarancón), os compositores e cantores Yrapoan Jr e Meyson, o compositor Henrique Abibi, o baterista Rafael Lourenço, a pianista Juliana Cardoso, a violinista Mariana Ribeiro, os percussionistas Juá de Casa Forte, Mestre Vando e Juan Broa, o baixista Evandro Andrade, o acordeonista Tiago Nepomuceno, o trombonista Ironildo Albuquerque e o músico Dani Dias.

Também agradecemos à participação da galera que integrou o coro em várias faixas: as cantoras Lívia Barros (Grupo Carta na Manga), Aline Chiaradia e Regiane Pomares e os cantores Serginho Machado e Vini Gorgulho.

O disco é também dedicado à vida e a memória do querido violonista Dudu Mendonça (1957-2016) que tocou seu cavaquinho e violão de 7 cordas em diversas faixas e que, logo após as gravações, resolveu ir para o andar de cima e nos deixar cheios de saudade.

PRÉ-VENDA

Ao lançarmos a pré-venda de “Canto a Meu Povo” no formato de financiamento coletivo pretendemos custear a produção dessa obra carinhosa feita na raça. Esse dinheiro será investido na mixagem, masterização, fabricação do CD físico, nos custos do financiamento coletivo e produção (que contam com a edição de vídeos do parceiro Fernando SantAna), bem como no pagamento das gravações já realizadas no Estúdio Overdrive em Mogi das Cruzes.

Para isso trouxemos uma série de recompensas belas que vão além das cópias digitais e físicas do CD. Teremos belíssimas camisetas, bolsas e pôsteres com o desenho da capa do disco. A arte e toda a programação visual do projeto é inspirada no trabalho do artista plástico Athos Bulcão, foi desenvolvida pelo parceiro Vini Gorgulho, que também respondeu pela produção do projeto. 

Outras duas recompensas especialíssimas são shows com Pedrão e Peagá e uma estadia de final de semana na casa de Pedrão em Salvador-BA que inclui café da manhã e um passeio por roteiro cultural na capital baiana. 

Faça parte desse projeto, garanta seu CD, sua camiseta, sua bolsa, seu pôster, seu show, seu rolê!
 

SOBRE OS COMPOSITORES

Pedrão (Pedro Abib) é paulista de Mogi das Cruzes, radicado em Salvador-BA desde 1993, onde atua como professor na Universidade Federal da Bahia e como pesquisador da cultura popular coordenando o Grupo Griô da UFBA. 

Pedrão também é cineasta e realizou vários documentários como “Batatinha e o Samba Oculto Da Bahia” (2007), “Memórias do Recôncavo: Besouro e outros Capoeiras”(2008) e “Samba Lumière” (2014) e curtas-metragens premiados em festivais nacionais e internacionais.
É músico profissional e produtor cultural, fundador integrante do Grupo Botequim, que realiza um trabalho de pesquisa sobre o samba tradicional brasileiro, atuando com destaque na cena cultural da cidade de Salvador através das Rodas de Samba abertas que realiza na cidade. No universo do samba, Pedrão é parceiro de nomes importantes como os baianos Walmir Lima, Edil Pacheco e Seu Regi de Itapuã, além dos cariocas João Callado, Yure Romão e Roberto Moreno, entre outros. Pedrão gravou 2 CDs autorais além de ter produzido o CD “Festa do Divino de Mogi das Cruzes” em parceria com o produtor cultural mogiano e também compositor Rabicho. Pedrão já se apresentou em palcos da França, Alemanha e Portugal levando o seu trabalho de composições autorais.

Peagá (Paulo Henrique da Silva Costa) é cantor, compositor, instrumentista, arranjador, produtor musical e professor, é parceiro de compositores como: Capinan, Paulinho Pedra Azul, Murilo Antunes, Moraes Moreira, Nelson Rufino, Juca Filho, Ana Terra, Julio Bellodi, entre outros. Ele é graduado pela Faculdade Paulista De Artes (2009), foi violoncelista da Orquestra Sinfônica Jovem Do Estado De São Paulo, estudou Regência e Análise e foi professor de violoncelo do Projeto Guri em São Paulo.

Foi violoncelista e arranjador da Orquestra Brasileira de tango De Puro Guapos e da Orquestra Sinfônica de Mogi das Cruzes na qual se apresentou e fez arranjos para Milton Nascimento, Ivan Lins, Elba Ramalho, Moraes Moreira, Lô Borges e Flavio Venturini, entre outros. 
Tem mais de 50 músicas gravadas e três CDs autorais e foi diretor musical de várias outras produções. É o idealizador, diretor artístico e pedagógico do Ponto De Cultura “Escola De Choro Souza Eurico” e regente e arranjador da Orquestra De Choro Souza Eurico, orquestra popular formada pelos alunos mais avançados da Escola de Choro e músicos de Mogi das Cruzes. Coordena a “Roda De Choro Do Seu Julinho” projeto da Secretaria de Cultura de Mogi das Cruzes desde 2013 e foi o diretor musical e arranjador dos “Festivais Da Canção De Mogi Das Cruzes”, edição 2014, 2015 e 2016. 

Paulo Henrique também é vencedor por dois anos consecutivos da Mostra São Paulo Exposamba 2012 e 2013, festival que contou, por edição, com mais de 1000 sambas de todo o Brasil. Em 2012 ficou em segundo lugar no voto popular com a música “Meu lugar” (Paulo Henrique e Pedrão) e em 2013 ficou em primeiro lugar no voto popular com a música “Infinita Cidade” (Paulo Henrique e Júlio Bellodi). 

SOBRE O DISCO

As 15 músicas que integram o CD “Canto A Meu Povo” contam um pouco da história da parceria entre Pedrão e Peagá. “O disco é um encontro marcado por poesias e melodias, inspirações e transpirações, emoções e alegrias, dores e saudades, transformadas em canções ao longo de todos esses anos”, explica Pedrão. “Sobretudo, é um encontro marcado por uma profunda sensibilidade e sintonia entre nós”, completa Peagá.

A canção que abre o disco, “Choro Menino”, foi composta em 2001 a partir de uma melodia de Peagá para a qual Pedrão escreveu a letra inspirado em seu sobrinho. 

O caminho foi aberto para tantas outras, como “Folia”, composta para a tradicional Seresta de Natal que acontece há muitos anos, nas ruas da cidade de origem dos dois compositores, Mogi das Cruzes-SP. Também inspirada na cultura popular da região, há também “Reisado”, feita em parceria com o compositor Meyson, logo após os três terem tocado numa Folia de Reis do Mestre Chico Preto, reconhecido mestre da Congada São Benedito, de Mogi das Cruzes.

Nessa celebração, não poderiam faltar os sambas, marca registrada da parceria entre esses dois compositores. Em “Tempo” aconteceu uma daquelas coincidências boas da vida, quando os dois resolveram mostrar um ao outro os temas novos e assim que Pedrão leu os primeiros versos da nova letra escritos numa folha de papel, Peagá cantou a melodia e os dois se surpreenderam pois, tudo se encaixou perfeitamente! 

O samba “Vai Coringão” é uma homenagem ao time do coração dos compositores, relembrando craques marcantes da história do Sport Club Corinthians Paulista. 

Em “Traço de Ilusão”, o compositor Yrapoan Jr. mostrou aos dois os primeiros versos de um samba, dentro do carro a caminho de um estúdio de gravação. Peagá, dirigindo, já começou a cantar a melodia e, no carro mesmo, Pedrão escreveu uma segunda parte. Em poucos minutos o samba estava pronto! 

O samba “Anjo Azul” foi um presente de aniversário para a querida amiga Regiane Pomares, que canta no coro desse CD. Antes da comemoração, que seria no saudoso Bar do Bira (reduto boêmio mogiano dos anos 1980 e 1990), Pedrão e Peagá se encontraram em sua casa e em pouco mais de meia hora o samba estava pronto. Chegando no bar, o samba foi cantado e foi uma emoção só: todos chorando e cantando muitas vezes. Foi uma tarde inesquecível! 

“Rio Doce" foi o mais recente samba da dupla e entrou na última hora no CD. É um desabafo sobre a tragédia da barragem de Mariana, em Minas Gerais.

A parceria entre esses dois compositores passeia também por outros gêneros musicais, assim como no maxixe “Prazo de Validade”, cuja ideia inicial surgiu num sonho. “Fado Cigano” foi feito à distância de um oceano, quando Pedrão morava em Portugal. O ijexá “Janaína” é uma composição em parceria com Henrique Abib, inspirada na festa baiana de Yemanjá.

A faixa talvez mais inusitada é justamente a que dá nome ao CD, “Canto A Meu Povo”, que surge a partir de um poema antigo de Pedrão, que parecia, mais uma vez, ter sido feito sob encomenda para uma melodia que Peagá já tinha pronta. O arranjo foi inspirado na poderosa e profunda música latino-americana que influenciou tanto a música brasileira a partir, principalmente, da década de 1970. A gravação contou com as luxuosas participações mais que especiais de Miriam Mirah (Grupo Raíces de América) e Ademar Farinha (Grupo Tarancón). 

Peagá compôs “Valsa Pro Vinícius” em homenagem ao seu recém-nascido filho. Vini tem hoje 12 anos e, cada dia mais, reforça o que a letra da canção celebra. 

Em “Flor Eterna”, os compositores fazem uma canção delicada tratando da despedida de um jeito muito rico e profundo. 

Ao final, há “Barca D’alma”, feita num bar no bairro boêmio do Bexiga em São Paulo. A dupla cantarolava a canção ainda incompleta. Eis que dois poetas frequentadores do local - Lourival Tavares e Vidal França - ouviram e resolveram colaborar adicionando uma nova parte que completou a canção.

Encontros, comunhões, olho-no-olho. Isso é “Canto A Meu Povo”. Garanta o seu exemplar!