Muitos sabem que consegui uma bolsa de pós-doutorado na Argentina. Alguns sabem que, desde minha defesa de doutorado no dia 30/08/2019 ,estou desempregado. Ingressei no pós-doutorado no Instituto de Estudos Brasileiros da USP em janeiro de 2020. Por duas vezes a FAPESP denegou meu projeto, mesmo com minha tese premiada pela Sociedade Brasileira de Teoria e História da Historiografia. Poucos sabem que no ano passado passei por seis processos seletivos, ou seja, passei por seis provas didáticas em Institutos Federais e Universidades como a UENP e, por várias razões, não fiquei em primeiro lugar. Relatei no facebook o fatídico concurso na UFT, no qual houve favorecimento à uma candidata. Mesmo assim, não parei de tentar. Essa não é uma possibilidade de escolha. Na seleção do Mackenzie desse ano, não fui aprovado por ter doutorado. No Insper, cancelaram a vaga para história econômica. Na seleção da Cásper Líbero não obtive resposta. Em uma seleção na UPE, campus Petrolina, juntamente com 3 candidatos, obtive a maior nota (100,00). Porém, por idade, fiquei em quarto lugar. Me inscrevi para atribuições de aula no Estado de São Paulo. Ainda sem resultado.
Quando meu projeto foi denegado pela FAPESP, uma amiga muito querida me sugeriu inscrever para uma bolsa de pós-doutorado do CONICET, na Argentina. Lá fui eu escrever um novo projeto, fazer contatos etc. Minha bolsa de pós-doutorado para a Argentina foi aprovado. Minha proposta é empreender o cruzamento, em uma perspectiva transnacional, das produções e trajetórias de Alice Canabrava e da historiadora argentina Haydee Gorostegui de Torres e tentar me estabelecer na Argentina, dado que no Brasil não tive uma oportunidade sequer, nem em escolas particulares para dar aulas no ensino fundamental e médio e nem em outros setores, como comércio, indústria etc. Tentei também a plataforma profes e nada...
Para que isso seja possível necessito de 550 dólares para o visto do Mercosul. Sem ele não posso ter a bolsa e de 2.000 reais para viagem de ida e volta à Argentina. No momento, todo meu dinheiro acabou e vou começar a dirigir em SP como motorista de aplicativo para garantir minha subsistência. Felizmente ainda conto com a moradia estudantil da USP, o CRUSP. Não faço ideia de como vai ser. Os motoristas tem reclamado de queda de rendimentos em função da pandemia. Minha estratégia é ir para a Argentina e dar entrada na burocracia para liberação da bolsa, voltar para o Brasil e quando a bolsa cair na Argentina, o que pode levar de um mês e meio a dois, ir para lá em definitivo. Por isso, conto com a empatia e solidariedade de todxs vocês para que esse recomeço seja possível.
Beijos, abraços e afetos!
Objetivo: 550 dólares (em torno de 3mil reais, a depender da cotação do dia) + 2mil reais = 5 mil reais
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