Encontrei minha mãe biológica após 59 anos. Mas, além da reforma que a casa dela precisa, para acessibilidade, precisamos encontrar minha irmã mais velha, deixada em seus três anos de idade, em Pernambuco
Santo André - SP
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Reencontro entre mãe e filha, após 59 anos!
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Durante 59 anos, eu fui uma filha adotiva e desde meus quase 16 anos, quando soube da verdade, sempre tive a sensação de que havia alguma lacuna em minha história. O amor chegava truncado até mim; sentia falta de algo. Minha mãe adotiva costumava dizer: "eu tenho que fazer isso pela minha família, pois são 'sangue do meu sangue!' Ela jamais se deu conta, do tamanho da ferida que alimentava dentro de mim! Após meu divórcio, há mais de 21 anos, aos poucos fui percebendo que representava muito pouco para a "minha" familia adotiva; que, quase todos, me recebiam em função da opção que minha mãe adotiva havia feito, em me adotar. Não me sentia incluída, respeitada, valorizada; a única coisa que muitos esperavam de mim era submissão e gratidão, por um dia, ter sido adotada; meus sentimentos nunca eram levados em consideração! Eu tentei por várias vezes, questionar a minha mãe adotiva, sobre a minha verdadeira história; mas, nunca obtive uma resposta. Ela elevava a voz, chorava e saia do ambiente, batendo o pé. Faleceu em 2015, com quase 90 anos; levou minha história com ela! Meu pai adotivo, já havia perdido, em meus 14 anos; ele era alcoólatra...mas, sempre o guardo como o meu grande herói! E nunca tive irmãos...apenas primos e primas, os quais amava demais...mas, não os tinha, verdadeiramente! Mesmo assim, sou grata `a minha mãe adotiva, por tudo o que me proporcionou, mesmo através de um amor adoecido e muito possessivo. Após o meu divórcio, mesmo mãe de três filhos, a depressão foi tomando conta dos meus dias; fui perdendo a capacidade de administrar muitas mágoas e lacunas que haviam dentro de mim. Exatamente hoje, dia 02/01/2023, 14 anos de uma tentativa de suicídio, com fratura da lombar e tornozelo esquerdo, em uma depressão grau máximo: eu havia chegado `a conclusão de que não havia vindo a este mundo, para ser amada! Então, em função deste diagnóstico recorrente desde 2008, fiz um teste de DNA, em maio de 2022, para verificar se o medicamento que fazia uso, era compatível com meu organismo. E foi então, que recebi um dia maiores presentes da minha vida: na "busca de parentes", apareceu um sobrinho, muito parecido com meu segundo filho...e, após contato em redes sociais, a comunicação com sua mãe; muito parecida comigo! Nos falamos através de mensagens e ela já conhecia parte da história... fez um teste de DNA, para confirmar o que já era óbvio e foi comprovado que somos meio irmãs! Woww . não consigo descrever o que senti, naquele momento: eu havia encontrado os meus familiares biológicos! Em junho de 2022 recebi a grande permissão de conhecer, finalmente, a minha mãe biológica; não conseguiria descrever o que senti, no primeiro dia em que nós encontramos! Hoje, 02/01/2023, após passar meu primeiro Natal e passagem de ano, pertinho da minha mãe biológica e com meus quatro irmãos e suas famílias, já conheço boa parte da minha história: de onde vim e porque fui colocada para adoção. Meu avô paterno vendeu minha mãe, em troca de terras, para um homem (meu pai biológico) muito mais velho que ela; isso aconteceu em meados de 1960, na cidade de Guaranhus (PE). Ele era um homem muito violento e a tratava de forma agressiva. Ela engravidou de uma menina, Eunice e viveu com eles, em torno de três dois anos. Porém, quando engravidou de mim, não aguentava mais ser agredida fisicamente; voltou fugida para a casa do meu avô e ele disse: "você não vai ficar aqui! Uma vergonha uma filha 'embuchada' e sem marido!" Deu dinheiro para ela e ela veio para Santo André, onde já tinha uma irmã casada. Porém, a minha gravidez não foi bem vinda; alguém daquela casa decidiu que eu iria para adoção; ela não voltaria comigo, após o parto. Quando nasci, ela nem me viu; fui direto para os braços da minha mãe adotiva. Porém, mesmo com a minha mãe biológica, tendo me procurado, após um ano do meu nascimento, minha mãe adotiva cometeu um delito: fui registrada em outro hospital, impossibilitando a minha mãe biológica, me encontrar. Então, passei 59 anos, com esta angústia: "será que a mulher que me deu a luz, se lembra de mim?" Ela NUNCA me esqueceu: eu nasci no mesmo dia que ela! Hoje, ela está com 84 anos; é viúva há quatro meses e foi casada por 57 anos; tive a oportunidade de conhecer meu padrasto e ser abençoada por ele! Ela foi diagnosticada com Alzheimer, há quatro anos; mas, se recorda com detalhes da minha história e da minha irmã Eunice. No próximo dia 20/05, eu completarei 60 anos e minha mãe, 85; será o primeiro aniversário que passaremos juntas! Depois de me encontrar, o sonho atual dela é localizar a minha irmã, que deve residir em Pernambuco. Então, eu e minha irmã Meire, queremos ir para Garanhuns (PE), no mês de março, levando nossa mãe, para rever a cidade onde nasceu e cresceu e claro, procurar a nossa irmã. Além disso, a casa onde minha mãe reside não tem qualquer acessibilidade; são muitas escadas e ambientes sem qualquer atenção às necessidades de um idoso. Então, após compartilhar parte de minha história, eu respondo porque está campanha é tão importante: 1. Para que outras pessoas que vivenciam esta mesma história jamais desistam de acreditar em realizar o sonho do reencontro, com seus familiares consanguineos; 2. Para que possamos realizar o sonho da minha mãe já com Alzheimer, em reencontrar a filha deixada para trás, há mais de 60 anos; 3. Para dar a ela, nestes próximos anos de vida, maior conforto e segurança em sua casa, tão humilde, na zona leste de São Paulo.
São Francisco de Assis, disse: "A vida é um mistério, que somente nos é revelado pelos processos do Amor; quanto mais a gente ama, no quilate do Amor que nada pede, mais ficamos sabendo das coisas escondidas dos que desconhecem essa virtude por excelência."
Eu e minha família contamos com sua ajuda para realizarmos o sonho de nossa mãe! Gratidão a todos!
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Jamais desista de sonhar! Afinal, sonhos foram feitos para serem realizados! Acredite, persista! Quanto mais foco colocarmos em nossos sonhos, maiores as chances de serem realizados! Foi assim que encontrei minha mãe biológica, após 59 anos do meu nascimento! E ela está viva ..ainda com lucidez e comemora e me abraça, o tempo todo em que estamos juntas! Em todos estes anos, Deus jamais me abandonou! Só posso dizer: sou uma mulher, muito abençoada por ELE! Gratidão e mais gratidão, em todos os dias da minha vida!! ✨Élide Soul ✨
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Encontrei minha mãe biológica após 59 anos. Mas, além da reforma que a casa dela precisa, para acessibilidade, precisamos encontrar minha irmã mais velha, deixada em seus três anos de idade, em Pernambuco