Shnat da Insígnia de Baden Powell

Olá,

Eu sou a Fernanda Elimelek e faço parte do Grupo Escoteiro e  Núcleo Bandeirante Avanhandava.

Desde pequena, aprendi bastante sobre judaísmo, sionismo e sobre a história do povo judeu, tanto devido à escola a qual frequentava, quanto por meio da Avanhandava, que me ensinou a pensar criticamente sobre os temas que eu encarava, mostrando a infinidade de formas de "ser judeu", além de me apresentar para o escotismo e o bandeirantismo, movimentos que em muito dialogam com os valores judaicos. 

Na Avanhandava, assim como em outros movimentos juvenis judaicos, normalmente no ano em que os integrantes completam 19 anos, temos a opção de fazer uma viagem de 9 meses em Israel chamada Shnat Hachshará. Essa viagem possui o objetivo de nos capacitar e nos permitir um desenvolvimento pessoal como jovens líderes e educadores, para que no futuro possamos fazer parte da liderança do grupo, como parte Diretoria ou como Escotistas. 

O programa consiste em: 4 meses no Machon L'Madrichei Chutz La'Aretz, instituição de ensino que reúne diversos movimentos juvenis judaicos do mundo inteiro com o objetivo de capacitá-los sobre:  educação não formal, liderança, judaísmo, Israel e outros temas contemporâneos de relevância.  No fim da etapa do Machon há, também, uma viagem para a Polônia para que se compreenda a trajetória e importância dos movimentos juvenis durante o Holocausto. Depois, um período de 45 dias destinado a trabalho voluntário comunitário. Além de 1 mês de seminários,  2,5 meses de vivência no Kibutz Revivim (comunidade agrícola israelense) e por fim a  elaboração de projetos para levar para os respectivos grupos.

Além disso, no Escotismo, para aqueles, que como eu, estão no Ramo Pioneiro (grupo que vai dos 17,5 a 21 anos) existe a Insígnia de Baden Powell (IBP).  Para conquistá-la, um dos requisitos é realizar um projeto pessoal de pelo menos 4 meses que envolva uma das seguintes áreas: serviço, natureza, trabalho ou viagem, além de alguns passos como planejamento, organização, execução e relatório. 

Eu decidi que o meu projeto pessoal será o Shnat, que se enquadra em todas as possíveis áreas de escolha e que será de grande proveito para o meu desenvolvimento pessoal, me permitindo questionar e definir qual é o meu judaísmo, ser mais autônoma, e claro, voltar para São Paulo e fazer parte não só da liderança do meu grupo, como da comunidade judaica em um futuro mais distante.

Porém, como sabemos, toda mágica vem com um custo, e o Shnat possui um valor bem alto com o qual eu não consigo arcar em sua totalidade. Em 2019, eu e o grupo que irá para o Shnat em 2020 fizemos uma grande arrecadação, envolvendo “falafadas”, teatros, rifas, venda de produtos, dentre outras formas de arrecadação, que ajudaram a abater uma parte significativa do custo. Mas que, todavia, não foram suficientes. Com a ajuda de apoiadores como o Masa (projeto que promove viagens de longa duração para jovens judeus com o intuíto de que esses fortaleçam seus vínculos com sua identidade judaica, dando bolsas que ajudem a tornar as viagens mais acessíveis) e a CIP (Congregação Israelita Paulista, instituição judaica que reúne parte da comunidade judaica por meio de serviços religiosos na sinagoga, cursos e onde fica a sede da Avanhandava, bem como de outros dois movimentos juvenis judaicos), consegui bolsas que diminuíram o preço do meu Shnat, mas mesmo assim, o custo remascente ainda é alto e o programa começa em Março. 
Então gostaria de garantir que vou ter esse dinheiro para conseguir realizar o meu plano do Shnat da IBP. 
Peço o apoio de quem puder e quiser me ajudar a realizar esse sonho tanto financeiramente quanto divulgando para outras pessoas que possam ter interesse em me ajudar a tornar esse sonho, realidade! 

Uma vez Avanhandava, sempre Avanhandava.

Sempre Alerta para Servir!

Semper Parata!

תודה רבה (Todá Rabá, "Muito Obrigada" em hebraico),

Fernanda Elimelek