🌻✨ Vamos apoiar a Mestra Verônica Desterro ✨🌻
Amigxs, nossa querida Mestra Verônica Desterro, guardiã dos saberes ancestrais e mestra da cultura popular do Pelourinho (Salvador/Ba), está precisando de tratamento dentário urgente.
Ela não tem plano de saúde, e por isso estamos organizando esta vaquinha solidária. Todo valor arrecadado será usado diretamente para esse cuidado, e apoiá-la neste momento, é reconhecer sua história e legado!
🍃 Verônica Desterro é mestra de saberes ancestrais e periféricos do Pelourinho, coração da memória de luta e resistência de Salvador da Bahia.
👉🏾 Neste momento, ela precisa de apoio para custear um tratamento dentário, fundamental para o seu bem-estar, já que não dispõe de plano de saúde.
🏺 Toda contribuição é um gesto de amor e reconhecimento a esta mulher que dedicou sua vida à cultura popular e à resistência afro-brasileira.
✊🏾 Agradecemos imensamente por todo apoio e colaboração!
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https://www.kickante.com.br/vaquinha-online/um-sorriso-negro-mae-awa-a-eva-negra-do-pelo
Raízes e Caminhos, uma estória de vida
Nascida no bairro do Lobato, no subúrbio ferroviário de Salvador, Verônica Desterro cresceu entre terreiros, festas populares, danças e encontros comunitários. Desde cedo, entendeu que sua vida seria guiada pelos saberes ancestrais e pela força do corpo em movimento.
Mulher preta, periférica e afro-futurista, encontrou na dança e nos ritos da cultura popular sua forma de existir, resistir e ensinar.
Em 1985, mudou-se para o Pelourinho, onde sua presença se tornou um marco vivo da cena cultural e comunitária. Foi nesse território que sua arte e sua espiritualidade floresceram, tornando-se referência para diferentes gerações de artistas, militantes e mulheres negras.
Arte, Resistência e Comunidade
Verônica sempre transitou com firmeza entre múltiplas expressões da cultura popular. Sua presença marcante enquanto corpo performance ritual, atuou como guardiã do boi-bumbá e do bloco Boiada Multicor, que ajudou a fundar junto a coletivos e artistas negros; também participou de obras marcantes da arte baiana, como a gravação do clipe Faraó, de Margareth Menezes, e o lendário filme Pagador de Promessas; foi chamada pelo saudoso Jorge da Conceição, seu companheiro, de “Eva Negra”, pelo papel de guardiã das danças sagradas.
Seu corpo sempre foi espaço de luta, beleza e ensinamento, mantendo vivas tradições afro-brasileiras e, ao mesmo tempo, abrindo caminhos para experiências comunitárias e coletivas que marcaram a Salvador contemporânea.
Parcerias e Legado Ancestral
Filha, irmã, mãe, avó, Verônica foi companheira do pintor Roberto Oswaldo Griot, com quem teve três filhos. Ambos eram artistas, com forte dimensão espiritual, conectando as raízes afro e orientais.
Juntes, participaram como militantes do movimento de okupação no Pelourinho e centro histórico, nos anos 1980.
Posteriormente, construiu com Jorge da Conceição, uma vida afrocentrada, entre ervas, argilas, máscaras, danças e rituais, vivendo a cultura como prática cotidiana de reconstrução e liberdade.
Na UNIRAAM - educador e fundador da UNIRAAM - Universidade da Reconstrução Ancestral Amorosa - Verônica foi reconhecida como uma das matriarcas do trabalho, sustentando um projeto que unia pedagogia comunitária, memória ancestral e vida em abundância.
Ao lado de Jorge, ela ajudou a construir uma experiência única de educação popular enraizada nos valores africanos, conectando arte, espiritualidade e política.
A Mestra da Dança e Rainha do Amendoim Torrado
Reconhecida como Mestra da Dança do Samba de Roda da Bahia, Verônica também se tornou um ícone popular do Pelourinho, conhecida como a “rainha do amendoim torrado”, símbolo de sua presença viva e cotidiana nas ruas do centro histórico.
Sua trajetória mistura arte, religiosidade, maternidade, ativismo e espiritualidade, sempre afirmando a força da diáspora africana em Salvador.
Um Chamado ao Reconhecimento
A vida de Mestra Verônica Desterro é um testemunho de amor ancestral, luta cultural e celebração da vida em movimento. Uma verdadeira mestra da cultura popular ancestral e periférica de Salvador, cuja grandeza precisa ser reconhecida em vida, com dignidade e cuidado.
Hoje, mais do que nunca, é essencial que a comunidade, os movimentos culturais e todos que reconhecem sua importância se unam para fortalecer sua saúde e garantir que sua trajetória siga iluminando gerações.
Apoiar sua campanha é um ato de respeito, reparação e continuidade daquilo que ela mesma plantou: a abundância da cultura popular viva.
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