Universo 27 - Livro

Fala galerinha!

Quem está aqui do outro lado da tela é a Nathália Hiendicke, (se achou esse sobrenome esquisito e pouco simpático, você pode me chamar apenas de Play), tenho 21 anos e levei cerca de uma década para escrever o livro Universo 27. Sempre fui aluna de escola pública, passei por várias aventuras e me esforcei bastante para finalizar este projeto.

Vou simular um diálogo entre eu e você porque imagino que algumas dessas questões se passem pela sua cabeça:

“Dez anos? Credo. Quando tudo isso começou?”

Bem, essa brincadeira toda começou em 2003 (quando eu tinha nove anos) e a minha mãe me deu uma bolada de dois reais para gastar no mercado com o que eu quisesse. Foi um momento de extrema aflição porque eu não sabia o que fazer com tanto dinheiro e no fim, resolvi comprar um desses cadernos (que estão inclusive aí nessa foto da campanha) para então começar o livro mais longo da minha vida e que levaria mais dez anos para ser concluído (eu digo dez, para não incluir também os dois anos que eu fiquei na moleza). Desde então eu escrevi bastante, somente esse ano dediquei quase noventa dias de trabalho árduo na parte de revisão e pesquisa e tudo isso, ainda conciliando com a faculdade. Às vezes eu chegava a passar dezesseis horas por dia com o bumbum amassado na cadeira insistindo em ver meu projeto sair da tela do computador e chegar até as mãos dos meus amiguinhos. 

“Pô. Legal. Mas o livro fala sobre o quê exatamente?”

A história inicialmente se passa em Florianópolis nos tempos atuais e tem como protagonistas Stella, Frida e Nuno, todos estudantes do último ano do ensino fundamental. Os três amigos levavam uma vida tranquila na cidade de Florianópolis e até mesmo tediosa, quando durante um passeio escolar à ilha de Anhatomirim, algo muito estranho acontece. Sem saber como e o porquê, os garotos aparecem em um lugar bastante diferente do habitual e descobrem que não poderão medir esforços para escapar. Você pode ler a sinopse completa clicando aqui.

“Eu hein! Parece meio sinistro.”

Não é não. Apesar de abordar temas como viagem espacial, universo paralelo e vida extraterrestre, gostaria de destacar que a essência do livro Universo 27 e que o diferencia de outros livros do gênero é o humor. Eu me diverti à beça escrevendo o livro e pretendo arrancar algumas gargalhadas de você também.

“Será mesmo que eu vou me identificar com o livro?”

Hum. Vejamos. Você gosta de aventura? De se surpreender? De dar risadas? De personagens que, apesar de amigos, zoam uns com os outros na primeira oportunidade? Adora aqueles livros que não ficam enrolando e vão direto ao ponto? 

Rapaz! Você vai se amarrar!

Ao longo da obra são utilizadas inúmeras referências tais como: citações de jogos de videogames, tecnologia, músicas, figuras icônicas, programas de televisão e desenhos animados que, se fizerem parte do seu repertório, farão com que você se identifique.

“Hum, mas por que o livro é importante para as pessoas? Por que eu deveria te ajudar?”

Você está profundo, hein colega? Vou te dar um exemplo. Sempre que me perguntam qual é o melhor filme que já assisti a resposta é sempre a mesma. (Não vou citar o nome do filme porque acho irrelevante dentro desse contexto, vamos continuar) E por quê? Por causa do enredo? Dos personagens memoráveis? Do clímax de tirar o fôlego? Nada disso. Para mim, o melhor filme é aquele que altera a maneira que você enxerga o mundo. A experiência de leitura também funciona assim, (eu usei um filme porque não quis fazer alusão a nenhum outro livro já que, neste momento, estamos falando do meu, não é mesmo?) ela precisa, de alguma forma, renovar suas percepções. Não só isso, você deveria aprender algo que acrescente de alguma forma. Talvez aprender a fazer uma tocha com poucos recursos, a entender o funcionamento de um acelerador de partículas, a fritar um ovo. Após isso, acredito que o livro tenha valido a pena.

Por ter uma idade próxima a do meu público-alvo, não é difícil imaginar o que os meus leitores procuram. Eu sei que eles querem se divertir, rir e se surpreender. E eles vão, mas não posso permitir que eles terminem a leitura sem entender a diferença entre um pinheiro e um abeto, o que são e como funcionam os chacras, ou até mesmo sem conhecer a história da Ilha de Anhatomirim. Eu procuro também, deixar uma informação no ar e fazer com que eles sintam a necessidade de procurá-la, o que considero ainda mais interessante. E claro, eu sei que eu preciso realizar essa tarefa sem que os danados percebam. Meu objetivo, assim que terminarem a última página e fecharem o livro, é fazer com que os leitores enxerguem o mundo em que vivem de maneira diferente. Parece frase de candidato tentando falar bonito, mas é sério.

“E o que você vai fazer com a minha grana, menina?”

Calma, amigo! Toda a quantia arrecadada será utilizada para a publicação independente do livro. Precisarei contar com o trabalho de revisores de texto, agente literário, RP, viabilizar a divulgação e distribuição nas principais livrarias e lógico, toda a parte gráfica para a primeira tiragem buscando um conceito mais sustentável (e você deve imaginar, não é nada barato). Sem mencionar o espaço para o dia (ou a noite) do lançamento. Todo o seu dinheiro será muito bem investido, não se preocupe.

“Puxa, me perdoe, mas acho que ainda não fui com a sua cara... Poderia me convencer?”

Ainda não?! Tudo bem, vamos lá. Como já dito, Este projeto foi iniciado por uma estudante da 4ª série de uma escola pública de Florianópolis e se estendeu por uma década de dedicação e imaginação. E hoje após muita pesquisa a respeito da história das fortalezas de Florianópolis, ciência, curiosidades e literatura, a autora com 21 anos de idade precisa de uma oportunidade para partilhar sua visão de mundo com jovens leitores que estejam dispostos a embarcar nessa aventura e quem sabe, até mesmo inspirar outros jovens a se tornarem escritores.

Esse livro cresceu junto comigo, ele é praticamente parte de mim já que me acompanhou durante quatro fases da minha vida: criança, pré-adolescente, adolescente e agora, idosa (hehehe, brincadeirinha). Compartilhar a sua história é o que todo escritor sonha. Qualquer quantia é muito bem-vinda.

“Supimpa! Vou contribuir! Mas e o que eu ganho?”

Um super obrigada! Legal, não é?

“Não.”

Tudo bem, tudo bem. Então tá. Veja as recompensas ao lado --->

Muito obrigada!