Vakinha da Marcha da Maconha de Volta Redonda

Salve salve!

Saca só: A MARCHA DA MACONHA EM VOLTA REDONDA está de volta em sua 2ª edição no dia 22/04/23 e para que ela aconteça com o máximo de força e estrutura estamos divulgando esta vakinha pois precisamos de todo apoio possível para realizar o evento da melhor forma. Somos conscientes quanto à necessidade de pautar esta luta pela legalização e descriminalização da maconha em nossa cidade e região, integrando as marchas que ocorrem no nível nacional.

É importante lembrar que na edição anterior sofremos ataques por parte do reacionarismo e conservadorismo local mas mesmo assim não deixamos de ir às ruas e levantar nossas bandeiras pela legalização e descriminalização da maconha e em defesa das vidas perdidas na pretensa “guerra às drogas”, que não passa de uma política de extermínio da população negra e periférica da classe trabalhadora. Entendemos que a questão das drogas deve ser pautada prioritariamente pela área da saúde e assistência social, não pela segurança pública. A militarização e moralização desta pauta só causa mortes e produz encarceramento em massa e é por isso que marchamos pela legalização popular. A legalização popular consiste na luta pelo plantio da cannabis para uso pessoal, seja para fins recreativos ou medicinais, e na defesa de políticas públicas de redução de danos e tratamento médico para pessoas que estejam em uma relação de dependência com as substâncias, seja ela qual for (tabaco, álcool, etc), considerando o usuário da rede de saúde de forma integral.

Não bastasse isso para nos mobilizarmos, também ressaltamos os avanços científicos que a cannabis representa, principalmente na área da saúde, e indicar que, com muito orgulho, a primeira marcha, ocorrida em 2022, incendiou o debate sobre o tema e possibilitou a articulação política necessária para que Volta Redonda fosse a primeira cidade do país a oferecer o tratamento com óleos à base de canabinoides pelo SUS, a partir da aprovação da lei municipal 6.085/2022. Porém, não podemos deixar de pontuar que atualmente o tratamento no município está disponível apenas para pacientes com epilepsia refratária, transtorno do espectro autista (TEA), mal de Parkinson e mal de Alzheimer, mesmo que evidências já indiquem diversas outras patologias tratáveis desta forma e, assim, objetivamos a expansão deste tratamento às pessoas que sofrem com estas outras patologias e que podem se beneficiar.

Reconhecemos que foi uma verdadeira vitória no caminho que propomos, porém muito avanço ainda se faz necessário!

PELO DIREITO AO TRATAMENTO UTILIZANDO A CANNABIS COMO FERRAMENTA TERAPÊUTICA ATRAVÉS DO SUS, PELO FIM DA GUERRA ÀS DROGAS E PELA LEGALIZAÇÃO POPULAR JÁ!