Tratamento com células tronco para o Thomas - sobrevivente de picada de escorpião
O Thomas é um menino cheio de energia e com muita vontade de viver. Depois de ser picado 5 vezes de uma vez por um escorpião aos 2 anos (em 2023) e ficar entre a vida e a morte, internado por 100 dias, ele superou as probabilidades e renasceu. Mas ficou com sequelas graves por conta da paralisia cerebral.
Hoje ele precisa de ventilação mecânica na traqueostomia para respirar e se alimenta por sonda via gastrostomia. Não anda nem fala mais. Mas demonstra o que quer e sente com as expressões mais fofas do mundo. Sorri, levanta a mão, pisca quando quer dizer sim, faz careta quando não gosta de alguma coisa.
Só que as frequentes crises convulsivas fortes que tem tido - em média 5 por dia - estão afetando os ganhos que ele já teve. Então a gente quer impedir que isso piore.
O tratamento
Apesar de no Brasil a aprovação ainda estar em análise, em alguns países o tratamento com células tronco já está avançado e com bons resultados. O exemplo mais próximo é no Paraguai, numa clínica comandada por médicos brasileiros experientes, a Panam.
Além de termos feito muitas pesquisas, conhecemos de perto famílias de crianças que fazem esse tratamento e viram muitos ganhos. Melhora na parte respiratória, controle das crises convulsivas, mais movimentos no corpo e outras coisas. Não é cura, mas qualidade de vida. E é isso que queremos para o Thomas.
O tratamento é dividido em 4 aplicações - cada uma custa 5 mil dólares (por volta de R$ 29 mil), com diferença de um mês entre cada. Além disso, têm as passagens de Brasília para Foz do Iguaçu e os custos gerais da viagem, como custear uma técnica de enfermagem para nos acompanhar e dar segurança para o Thomas.
Também temos que fazer outras coisas complementares ao tratamento, como órteses para evitar deformação dos pés, fisioterapia intensiva motora e respiratória, consultas com médicos especialistas não cobertas pelo plano de saúde e a compra mensal do canabidiol que ele toma para ajudar a prevenir as convulsões.
Por isso, buscamos arrecadar R$ 150 mil para garantir tudo isso. Nossa previsão é fazer a primeira viagem no início de agosto e a segunda em setembro. Mas as consultas e a fisioterapia já estamos fazendo.
Então, vamos participar dessa batalha juntos?
Contamos com vocês!
Adriana e Artur (país do Thomas)
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